Horário de Funcionamento:
Segunda, Quinta e Sexta
15:00 / 20:00
Sábados e Domingos
11:00 / 18:00
ENCONTRO DE LEITORES
Quarta-feira, 28 de Agosto, 14h30
Neste mês recebemos o escritor Miguel Cardoso que vai pôr toda a gente a ler e a falar, ouvir, ler e contar, dizer da sua justiça. E procurar nas estantes da Biblioteca da Achada, levar livros para ler em casa. E passar aos outros o que sim, o que não.
Inaugurámos os Encontros de Leitores, do projecto «Palavras que o vento não levará», em Janeiro. Continuam todas as últimas quartas-feiras de cada mês.
MAIAKOVSKI – «aqui está como me transformei em cão»
Livros das nossas vidas
Sexta-feira, 30 de Agosto, 18h
Na sessão do mês passado, João Rodrigues veio falar-nos de Vladimir Maiakovski. Nesta sessão há leituras, a várias vozes, de textos de Maiakovski.
36.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Foi com Maiakovski– e não com Virginia Woolf, para cujo exemplo um crítico português pouco arguto uma vez me remeteu – que aprendi a tomar nota, no próprio momento e em qualquer circunstância, das observações, das
imagens, das su gestões menos vulgares que às vezes nos assaltam. Essas notas, que o extraordinário autor de A nuvem de calças registava mesmo debaixo de chuva e que conside rava as «reservas» sem as quais todo o trabalho poético está pre viamente frustrado, não são ape nas importantes elementos de cria ção. Apesar do seu carácter des membrado e aparentemente ilógico e além do seu possível aproveitamento futuro, são sobretudo – e só por isso constituem afinal “reservas poéticas” – preciosos momen tos de contacto coma realidade menos visível, lúcidos lampejos de consciência do mundo.»
Mário Dionísio, «Contra uma vida sem música» (artigo para a Gazeta Musical, 1951), republicado em Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990) (CA-CMD, 2009)
VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 1 de Setembro, das 15h30 às 17h30
Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.
Para todos a partir dos 6 anos. Continua todos os domingos de Setembro.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 2 de Setembro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.
«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Verão violento de Valerio Zurlini
Segunda-feira, 2 de Setembro, 21h30
Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Verão violento (1959, 100 min.) de Valerio Zurlini. Quem apresenta é Gabriel Bonito.
MAIAKOVSKI
Livros das nossas vidas
Sexta-feira, 19 de Julho, 18h
Nesta sessão, João Rodrigues vem falar-nos de Vladimir Maiakovski.
35.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Foi com Maiakovski – e não com Virginia Woolf, para cujo exemplo um crítico português pouco arguto uma vez me remeteu – que aprendi a tomar nota, no próprio momento e em qualquer circunstância, das observações, das imagens, das sugestões menos vulgares que às vezes nos assaltam. Essas notas, que o extraordinário autor de A nuvem de calças registava mesmo debaixo de chuva e que considerava as “reservas” sem as quais todo o trabalho poético está previamente frustrado, não são apenas importantes elementos de criação. Apesar do seu carácter desmembrado e aparentemente ilógico e além do seu possível aproveitamento futuro, são sobretudo – e só por isso constituem afinal “reservas poéticas” – preciosos momentos de contacto coma realidade menos visível, lúcidos lampejos de consciência do mundo.»
Mário Dionísio, «Contra uma vida sem música» (artigo para a Gazeta Musical, 1951), republicado em Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990) (CA-CMD, 2009)
VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 21 de Julho, das 15h30 às 17h30
Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.
Para todos a partir dos 6 anos.
Continua todos os domingos de Julho e Agosto.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Modos de ver de John Berger
Segunda-feira, 22 de Julho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continua a leitura comentada por Gonçalo Lopes, com projecção de imagens, do 7º capítulo de Modos de ver de John Berger.
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Bom dia, tristeza de Otto Preminger
Segunda-feira, 22 de Julho, 21h30
Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Bom dia, tristeza (1958, 94 min.) de Otto Preminger. Quem apresenta é João Pedro Bénard.
SAAL E AUTOCONSTRUÇÃO EM COIMBRA
Lançamento do livro
Sábado, 20 de Julho, 18h
Organização: João Baía, com apoio da editora 100Luz e de IELT– FCSH/UNL
Lançamento do livro SAAL e Autoconstrução em Coimbra – Memórias dos moradores do Bairro da Relvinha 1954-1976 de João Baía, com a participação do autor, de Sónia Vespeira de Almeida e de Jaime Pinto.
Neste livro, o autor, a partir das memórias dos moradores do Bairro da Relvinha, procurou analisar as possíveis razões que conduziram a um envolvimento dos seus moradores de grande intensidade, durante o PREC. Aderiram ao SAAL e participaram activamente na construção das novas casas que substituíram as barracas de madeira, onde tinham sido realojados “provisoriamente” durante vários anos. Este processo de autoconstrução e este período é relatado como um período excepcional no bairro da Relvinha e na cidade de Coimbra.
Um dos objectivos desta investigação foi compreender o passado de alguns dos informantes que foram desalojados da zona da Estação Velha e que ainda hoje vivem na Relvinha e a forma como este passado influenciou o modo como se envolveram no SAAL e no movimento de moradores de Coimbra. Episódios relacionados com a campanha de Humberto Delgado, com o movimento estudantil foram alguns dos relatados pelos moradores. As práticas e as tradições dos moradores antes do realojamento e depois, bem como as múltiplas estratégias de sobrevivência são outros temas focados nesta obra.
Finalmente, este livro pretende ser um contributo para uma maior compreensão de um período e de problemáticas relacionadas com os movimentos sociais, memória, resistência quotidiana, SAAL e autoconstrução a partir da perspectiva dos moradores e “amigos” de um bairro, que foi sendo, ao longo dos tempos, empurrado para a periferia.
«PROUD BEAUTY» DE JOSÉ RODRIGUES MIGUÉIS
COM CRISTINA ALMEIDA RIBEIRO
Quinta-feira, 20 de Junho, 18h
Nesta sessão, Cristina Almeida Ribeiro vem falar-nos do conto «Proud beauty», publicado inicialmente em inglês, posteriormente editado em português com o título «Beleza orgulhosa» em Onde a noite se acaba, de José Rodrigues Miguéis.
34.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Onde a noite se acaba era, de facto, um prodígio de exercício(s) e desafio, escrito num estilo aliciante que, como o de Garrett, não temia o estrangeirismo para ser inequivocamente português. Nele o autor se media com Camilo, Eça, Fialho e nele se revelava ou confirmava ser “um dos maiores escritores de língua portuguesa dos nossos dias”. O que hoje corroboro, cortando apenas o restritivo “dos nossos dias” para substituir estas palavras por “de sempre”.»
Mário Dionísio, «Sem Rodrigues Miguéis» (artigo para o Diário de Lisboa, 1980), republicado em Entre palavras e cores alguns dispersos (1937-1990) (CA-CMD, 2009)
A OBRA LITERÁRIA DE MÁRIO DIONÍSIO
COM MARIA ALZIRA SEIXO
Conclusões, dissensões e aberturas
Sábado, 22 de Junho, 16h
Terminam em Junho as sessões mensais, inseridas no ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», sobre a obra literária de Mário Dionísio por Maria Alzira Seixo.
Esta é a sessão das conclusões, dissensões e aberturas. Um olhar sobre a pintura dionisiana. Perspectiva comparatista: o traço e a frase, o encadeado das manchas e a segmentação discursiva, arquitecturas visuais e textuais.
Em seis sessões mensais, Maria Alzira Seixo, professora catedrática da Faculdade de Letras de Lisboa, apresenta a obra literária de Mário Dionísio. Abordou-se a Autobiografia, a crítica e o ensaio, a poesia, o conto e o romance.
«Dizer, na relação de criar, foi, parece-nos, o essencial da actividade deste escritor, que sempre lidou com imagens, as da visão do mundo e as da sua expressão, as da configuração alienante e as de uma possível abertura de horizontes bloqueados. Daí que a sua preocupação cultural fosse sempre constante, e que o seu trabalho da palavra arriscasse sentidos que a procura do rigor e da nitidez não afastavam da perplexidade e da dúvida.
E é aqui talvez que se situa, para Mário Dionísio, a complementaridade da história e da reflexão, isto é, a consciência dos níveis do tempo envolvido na experiência da condição humana e na sua reflexão, que a sua ficção exemplarmente demonstra e com extrema felicidade desenvolve.»
Maria Alzira Seixo, no texto «Mário Dionísio, cultor de imagens», publicado em «Não há Morte nem Príncipio» – a propósito da vida e obra de Mário Dionísio (Biblioteca-Museu República e Resistência, 1996)
FAZER O QUE PRESTA A PARTIR DO QUE NÃO PRESTA
Oficina com Eupremio Scarpa
Domingo, 23 de Junho, das 15h3o às 17h30
Nestes três últimos domingos do mês, com Eupremio Scarpa, vamos imaginar e construir sem desperdiçar com materiais baratos, reutilizar e reciclar o que parece que já não serve para nada.
Para todos a partir dos 6 anos. A oficina continua no domingo 30 de Junho.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Modos de ver de John Berger
Segunda-feira, 24 de Junho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continua a leitura comentada, com projecção de imagens, do 5º capítulo de Modos de ver de John Berger.
CICLO DE CINEMA – DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM
Não o levarás contigo de Frank Capra
Segunda-feira, 24 de Junho, 21h30
Termina, nesta segunda-feira, este ciclo de cinema sobre o dinheiro. Projectamos Não o levarás contigo (1938, 126 min.) de Frank Capra. Quem apresenta é Gabriel Bonito.
O próximo ciclo de cinema, «Férias da Achada», durante Julho, Agosto e Setembro, será ao ar livre, na Rua da Achada.
Parece que o centro do mundo é o dinheiro. A falta de dinheiro, o pouco dinheiro, o muito dinheiro, o demasiado dinheiro, o dinheiro guardado – a poupança até tem direito a dia mundial -, o dinheiro usado, o dinheiro roubado, o dinheiro emprestado, oferecido ou por oferecer, ou bem ou mal distribuído, e por aí fora.
Se todos tivéssemos dinheiro, não havia Banco Alimentar. Se todos tivéssemos dinheiro, não se morria à fome, nem havia misericórdias, nem ONGs de caridade, nem IPSSs, nem subsídios de desemprego e de reinserção (quando os há), etc., etc. Nem nasceriam zonas francas nem casinos. Nem quase seriam precisos tribunais que julgam assassinatos, roubos, heranças, partilhas, limites de propriedades… com o dinheiro ao centro.
O dinheiro é mesmo o centro do mundo. E, porque parece sê-lo cada vez mais, e sempre de outras maneiras, organizámos este ciclo de filmes, maior que os anteriores.
HISTÓRIA ORAL, MÉTODOS,
MEMÓRIAS E ACONTECIMENTOS
com Alessandro Portelli
Terça-feira, 25 de Junho, 18h30
Organização: UNIPOP
Lançamento do livro A morte de Luigi Trastulli e outros ensaios – ética, memória e acontecimento na História Oral de Alessandro Portelli, com conversa com o autor e Miguel Cardina. Depois da conversa canta o Coro da Achada.
«Este livro reúne cinco textos escritos por Alessandro Portelli em diferentes momentos do seu percurso de investigador empenhado no uso de fontes orais. Os três primeiros artigos abordam a História Oral a partir das questões epistemológicas e éticas que ela convoca. Os dois textos seguintes tomam como objeto a Itália do pós-guerra, ocupando-se da temática da memória e do modo como ela se relaciona com os acontecimentos – ocorridos ou imaginados – e com as dinâmicas sociais e políticas circundantes. Todos eles entendem a História Oral não tanto como uma mera técnica de recolha de dados a partir de entrevistas, mas como uma prática que foi construindo um campo peculiar de abordagens e problemas.»
Alessandro Portelli (1942) é professor de Literatura Anglo-Americana na Universidade de La Sapienza (Roma) e referência incontornável no campo da História Oral. É membro do Istituto Ernesto de Martino e presidente do Circolo Gianni Bosio, dedicado ao estudo e revitalização da memória e da cultura popular. O Circolo Gianni Bosio e Alessandro Portelli têm participado, tal como a Casa da Achada, nas festas da Lega di Cultura di Piadena.
VEM AÍ A FESTA NA CASA DA CERCA
com o Coro da Achada
Sábado, 22 de Junho, 17h
Casa da Cerca, Almada
O Coro da Achada canta no 20º aniversário da Casa da Cerca.
«O lema deste ano é “Ocupe-a!” Todo ano e particularmente no dia 22 de junho em que a Casa da Cerca organiza mais uma edição da sua festa anual, esta para comemorar o seu 20º aniversário. Das 10h às 2h muitas são as atividades que tem para lhe oferecer gratuitamente. Desde yoga pela manhã, a tai-chi ao final de tarde, música com a banda Katharsis, e à noite com o DJ Lizardo (Planeta Pop/Rádio Radar), Teatro-Circo pelo Projeto Anagrama, são algumas propostas a que não vai ficar indiferente. O mercado Crafts & Design vai voltar a atravessar o rio para se instalar todo o dia nesta Festa, com novidades de artistas e artesãos de design urbano e contemporâneo. A Casa da Cerca oferece ainda as habituais visitas orientadas às exposições (que neste dia estarão abertas até à meia noite) e ao Jardim Botânico, bem como um leque de oficinas de arte em que poderá participar livremente, individualmente, em família ou com amigos.
Haverá ainda espaço nesta Festa para um evento surpresa onde muitos segredos da Casa da Cerca serão revelados!
De manhã à noite, ocupe-a!»
VIAGENS NA MINHA TERRA DE GARRETT
Livros das nossas vidas
Sábado, 13 de Abril, 16h
Nesta sessão, Eduarda Dionísio vem falar-nos de Viagens na minha terra de Almeida Garrett.
33.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida», que começa assim: «Um homem lê, esquece, volta a ler, volta a esquecer ou não. De tudo isso que lhe fica? Deixem-me ver: D. Quixote, Os Lusíadas, Guerra e Paz, O Vermelho e o Negro? Ou, antes: A Divina Comédia, A Peregrinação, Viagens na Minha Terra, Ulysses, o Quarteto de Alexandria?»
O 25 DE ABRIL QUE TENHO NA CABEÇA
Oficina
Domingo, 14 de Abril, das 15h30 às 17h30
E se em cada esquina houvesse outra vez um amigo? E se, com a ajuda de Zé d’Almeida, José Smith Vargas e Marta Caldas, com papel, cartão, cola, pincéis, lápis, tintas os fizéssemos e colocássemos em cada esquina? E se no fim, com a ajuda de Youri Paiva, fossemos fotografar as ruas e as esquinas cheias de amigos?
Quase 40 anos depois de uma data que às vezes se esquece
Depois de desenhados os amigos, vamos começar a construí-los.
Para todos a partir dos 6 anos. A oficina continua nos domingos 21 e 28 de Abril
CICLO A PALETA E O MUNDO III
A arte de pintar de Tristan Klingsor
Segunda-feira, 15 de Abril, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão é termina a leitura comentada, com projecção de imagens, de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido e anotado por Mário Dionísio, por Manuela Torres.
CICLO DE CINEMA – DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM
O dinheiro de Marcel L’Herbier
Segunda-feira, 15 de Abril, 21h30
Nesta segunda-feira deste ciclo de cinema sobre o dinheiro, projectamos Os homens preferem as loiras (1953, 91 min.) de Howard Hawks. Quem apresenta é Gabriel Bonito.
Parece que o centro do mundo é o dinheiro. A falta de dinheiro, o pouco dinheiro, o muito dinheiro, o demasiado dinheiro, o dinheiro guardado – a poupança até tem direito a dia mundial -, o dinheiro usado, o dinheiro roubado, o dinheiro emprestado, oferecido ou por oferecer, ou bem ou mal distribuído, e por aí fora.
Se todos tivéssemos dinheiro, não havia Banco Alimentar. Se todos tivéssemos dinheiro, não se morria à fome, nem havia misericórdias, nem ONGs de caridade, nem IPSSs, nem subsídios de desemprego e de reinserção (quando os há), etc., etc. Nem nasceriam zonas francas nem casinos. Nem quase seriam precisos tribunais que julgam assassinatos, roubos, heranças, partilhas, limites de propriedades… com o dinheiro ao centro.
O dinheiro é mesmo o centro do mundo. E, porque parece sê-lo cada vez mais, e sempre de outras maneiras, organizámos este ciclo de filmes, maior que os anteriores.
Ver aqui a restante programação do ciclo.
O CORO DA ACHADA CANTA EM ALCOCHETE
Casa do Povo, Alcochete
Sábado, 13 de Abril, das 15h
O Coro da Achada canta na Casa do Povo de Alcochete a convite desta associação.
EXPOSIÇÃO «MÁRIO DIONÍSIO – VIDA E OBRA» EM SALVATERRA DE MAGOS
Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Cais da Vala, Salvaterra de Magos
5 a 30 de Abril
A exposição itinerante «Mário Dionísio – Vida e Obra» vai inaugurar em Salvaterra de Magos, no Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Cais da Vala.
A exposição, que esteve patente na Casa da Achada em 2011 – e que entretanto já passou por muitos sítios diferentes do país -, é composta por 13 painéis biográficos com textos, excertos de jornais, fotografias, reproduções de obras de arte, e outras informações sobre a vida e a obra de Mário Dionísio, nas suas mais diversas áreas.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
O quarteto de Alexandria de Durrell
Sabádo, 19 de Janeiro, 16h
Nesta sessão Francisco Louçã vem falar-nos de Quarteto de Alexandria de Lawrence Durrell.
31.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
OFICINA DE BANDA DESENHADA
Domingo, 20 de Janeiro, das 15h às 18h
Nos domingos de Janeiro acontece mais uma oficina, desta vez de Banda Desenhada, com José Smith Vargas.
Experimentar um meio de expressão simples, eficaz e com possibilidades infinitas, unindo texto e imagem, mesmo para quem pensa que não sabe desenhar.
Para todos a partir dos 12 anos. A oficina continua no domingo 27 de Janeiro.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 21 de Janeiro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continua a leitura comentada, com projecção de imagens e exercícios de desenho, de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido e anotado por Mário Dionísio, por Eduarda Dionísio.
CICLO DE CINEMA – DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM
Segunda-feira, 21 de Janeiro, 21h30
Nesta segunda-feira deste novo ciclo de cinema sobre o dinheiro, projectamos Esplendor na relva (1961, 124 min.) de Elia Kazan. Quem apresenta é João Pedro Bénard.
Ver aqui a restante programação do ciclo.
EXPOSIÇÃO «MÁRIO DIONÍSIO – VIDA E OBRA» NA AMADORA
na Biblioteca Piteira Santos (Reboleira, Amadora)
de 18 de Janeiro a 2 de Março de 2013
A exposição itinerante «Mário Dionísio – Vida e Obra» vai inaugurar na Amadora, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.
A exposição, que esteve patente na Casa da Achada em 2011 – e que entretanto já passou por muitos sítios diferentes do país -, é composta por 13 painéis biográficos com textos, excertos de jornais, fotografias, reproduções de obras de arte, e outras informações sobre a vida e a obra de Mário Dionísio, nas suas mais diversas áreas.
Inauguração: 18 de Janeiro, 18h
A inauguração conta com intervenções de Eduarda Dionísio e do presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Moreira Raposo. Também acontecem um conjunto de leituras de textos autobiográficos com projecção de imagens, «Mário Dionísio contado por Mário Dionísio», e canta o Coro da Achada.
No dia 2 de Março, a partir das 14h30, também acontece um ciclo de palestras sobre as várias facetas de Mário Dionísio (professor, escritor, pintor e cidadão), onde participam Rui Canário, Cristina Almeida Ribeiro, Regina Guimarães e Eduarda Dionísio.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
EM TRÂNSITO, EM MORTE DE IVO MARTINS
Sábado, 19 de Janeiro, 18h
A Casa da Achada recebe a apresentação do livro Em trânsito, em morte, de Ivo Martins, proposta pela editora 7Nós.
A 7 Nós acaba de publicar o título Em trânsito, em morte, de Ivo Martins, um autor que tem vindo a escrever regularmente sobre arte e jazz em diferentes publicações, mas que conhece com este livro a sua estreia editorial.
Uma luz branca, branca e densa, atravessa a todo o momento a leitura desta obra, não nos deixando escapar à ferida da lucidez.
Em trânsito, em morte é uma recolecção e justaposição de impressões, ideias, pequenas ficções, narrativas e digressões reunidas por contaminação num corpo discursivo de estatuto indefinido: nem “ensaio”, nem “romance”, nem “autobiografia”, nem “diário”. O tema deste livro é volátil e difuso – estamos perante uma escrita “sem assunto” e “sem tópico” que, profusa e expansiva, se ocupa de todos os grandes assuntos e grandes tópicos da hipercontemporaneidade (política, arte, sociedade) ao mesmo tempo que faz correr, em linhas paralelas, movimentos subterrâneos pelo interior de um espaço privado feito da solidão, dos impasses e micro-eventos da vida íntima e interior. O seu discurso surge-nos como a dissecação crítica, violenta e desassombrada, da realidade actual, elaborada a partir das fronteiras exíguas e claustrofóbicas de um apartamento suburbano, olhando para o exterior através das molduras das suas janelas e dos ecrãs de televisão. O sentimento específico do autor em relação ao real é, assim, perturbado e amplificado pela luz dos néons e da electricidade estática – símbolos de uma representação mediada (e, por conseguinte, não original) do mundo, que o distorce e submete a estratégias mitologizantes de alienação e a lógicas corruptas de comércio e mercado. A narrativa contida nesta obra desenha o mapa de uma viagem pela paisagem mental do contemporâneo, marcada pela devastação e, por vezes, por clarões pontuais e inesperados de beleza.
A publicação de Em trânsito, em morte apresenta aos leitores uma voz literária singular e introduz na frágil paisagem do pensamento crítico português, um inesperado exemplo de seiva crítica, exuberante e quase selvagem, impossível de ser catalogada ou enquadrada em qualquer corrente intelectual ou sistémica (académica, política ou literária).
«Começámos a aceitar servilmente este estado de coisas e, quando já não somos capazes de esboçar o mais pequeno gesto de recusa sobre a participação no lento processo de destruição em massa em que estamos envolvidos, encontramo-nos prontos a ser vítimas da exploração e de um esmagamento da individualidade, acompanhados da maior de todas as farsas. A democracia relativiza todas as formas de exploração que se assumem como a maior ignomínia do nosso tempo.»
DIÁLOGOS URBANOS: RISCO E RESILIÊNCIA
Diálogo 2 – Espaços e Urbanidades – Os Silos do Intendente
Terça-feira, 22 de Janeiro, das 14h às 19h30
O IN+ – Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico, inserido no projecto Laboratórios na RUA, organiza este encontro onde pretende apresentar e discutir os projectos dos estudantes de Arquitectura do IST.
PENSAMENTOS & ACHADOS NA ACHADA
de Amiens para Lisboa, um colóquio popular em francês
5 a 9 de Novembro
consultar programa completo
Acontece na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, entre 5 e 9 de Novembro, um encontro, promovido pela Associação Cardan (Amiens, França), de pessoas com dificuldades sociais, desempregados e de reduzida formação escolar, com a participação de pessoas que vivem em Portugal.
Em cada dia será abordado um tema diferente, com diversos participantes.
PROGRAMA:
– 2ª feira, 5 Novembro
tema: Emprego
10h – Trabalhos de trocas teóricas
14h – Trabalhos de trocas práticas, com convidados: Cláudio Torres, Joana Louçã, Joana Veloso, Manuel Brandão Alves.
– 3ª feira, 6 de Novembro
tema: Mobilidade
14h – Trabalhos de trocas teóricas e práticas, com convidados: Fernando Nunes da Silva, Filipe Moura, Jorge Falcato, Raul Moura.
– 4ª feira, 7 de Novembro
tema: Cultura
10h – Trabalhos de trocas teóricas
14h – Trabalhos de trocas práticas, com convidados: António Loja Neves, Joaquim Pais de Brito, Miguel Honrado.
– 5ª feira, 8 de Novembro
tema: Cidadania
14h – Trabalhos de trocas teóricas e práticas, com convidados: António Pedro Dores, Diana Andringa, Helena Roseta, Mirna Montenegro.
– 6ª feira, 9 de Novembro
tema: Aprendizagens
10h – Trabalhos de trocas teóricas
14h – Trabalhos de trocas práticas, com convidados: Ariana Furtado, David Rodrigues, Isabel Galvão, Manuel Arnaut.
Este encontro é a continuação do projecto «Recherche-Action» que aconteceu durante seis meses em territórios vizinhos da cidade de Amiens: 16 pessoas desempregadas ou que nunca tiveram emprego foram contratadas (20 horas semanais) para pensar, com o acompanhamento de animadores culturais e um filósofo, sobre emprego, mobilidade, oferta cultural, aprendizagens, cidadania.
Estas pessoas chegaram a conclusões que querem expor a outros. Querem confrontá-las com as ideias de outros, uns mais institucionais e outros menos. Querem fazer perguntas, umas mais concretas e outras menos, e ter respostas. Por exemplo: em que medida tivemos nós experiências semelhantes? Quais os meios de mobilidade dos portugueses? Quais os preços dos passes sociais? Como são processadas as ofertas de emprego? Há pólos de emprego como em França? A segurança social é extensível a todas as pessoas? Como se passam as visitas a museus e a edifícios históricos? Quantos monumentos estão inscritos na UNESCO? Como vivem os jovens detidos em centros de reabilitação? Porque é que foram detidos? Que ajudas lhes poderão ser dadas? Como é que se produz o vinho do Porto?
Durante o Encontro serão produzidos textos, quer pelos trabalhadores-pensadores da «Recherche-Action», quer por Regina Guimarães, «relatora» das sessões.
As sessões são abertas ao público. A língua do encontro será só o francês, dado que não há meios financeiros para a tradução simultânea.
MEIO CAMINHO ANDADO
A Hélastre marca encontro na Casa da Achada
Quarta-feira, 7 de Novembro, 18h
Nesta sessão a Hélastre vem apresentar vários livros recentemente editados:
da autoria de Saguenail:
– Chatteries appuyées (com ilustrações de Regina Guimarães);
– (Se) debattre (com ilustrações de JAS e João Alves);
– Se trahir (com capa de Regina Guimarães);
– Un cantique des cantiques (com ilustrações de Alberto Péssimo);
– Ce que l’arbre cache (com ilustrações de Sandra Neves);
– Mots couverts (com ilustrações de JAS, João Alves, Abi Feijó e Regina Guimarães).
da autoria de Regina Guimarães:
– Caderno do poço e da gaveta (com ilustrações de Maio Afonso e João Alves).
Serão também projectados estes filmes produzidos pela Hélastre:
– Grand teint e Sans tain; ambos de Regina Guimarães.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
Os romances da Condessa de Ségur
Sexta-feira, 9 de Novembro, 18h
Nesta sessão Saguenail vem falar-nos dos romances da Condessa de Ségur.
30.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
Sonetos de Antero de Quental lidos por Antonino Solmer
Sexta-feira, 5 de Outubro, 18h
No dia da República acontece a leitura de sonetos escolhidos, acompanhados por projecção de imagens, de Antero de Quental por Antonino Solmer, com introdução de Eduarda Dionísio, e composições musicais de Pedro Rodrigues.
29.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Uma das minhas primeiras paixões poéticas, era então muito novo, foi Antero de Quental. Fiz sonetos aos milhares, até que cheguei à conclusão de que não era poeta: na altura não conhecia Pessoa. Nem a Presença (em cuja fase final, aliás, ainda colaborei). Coimbra era longe. E foi sobretudo a redescoberta dos espanhóis, Emilia Prados, Altolaguirre, e em especial Rafael Alberti e a antologia de José Bergamin (mas não Lorca, é curioso!) que marcou muito o meu regresso à poesia.»
Mário Dionísio, «Mário Dionísio: Memória da “Terceira idade”» (entrevista para o Jornal de Letras em 1982)
OFICINA «INVENTAR FABRICANDO»
Domingo, 7 de Outubro, das 15h30 às 17h30
Em Outubro continuamos a oficina «Inventar fabricando» ou «As mãos sujas», que aconteceu em Agosto, com Pierre Pratt e Filomena Marona Beja.
A partir de objectos de cozinha fizeram-se outros objectos, muitos, que serão antes personagens. Foram nascendo quase histórias. E ainda mais histórias nascerão em Outubro. E se delas fizéssemos livros?
Mais invenções, mais fabricos, mais aprendizagens. Pierre Pratt, desenhador, volta a convidar, com Filomena Marona Beja, escritora, que já se meteu ao barulho.
Para todos a partir dos 6 anos.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 8 de Outubro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão começamos a leitura comentada, com projecção de imagens, de Lições do passado de Georg Schmidt, que foi director do Museu de Belas-Artes da Basileia nos anos 30, por Rui-Mário Gonçalves.
«O texto de Georg Schmidt liga este volume ao primeiro da nossa Histoire de la Peinture Moderne, de Baudelaire à Bonnard, de Maurice Raynal. Para o leitor que não tenha seguido os desenvolvimentos que apresentávamos nessa última obra, ele constitui uma introdução indispensável ao estudo que dedicaremos mais especificamente ao Fauvismo e ao Expressionismo, visto que toda a história da pintura do século XIX se encontra aí resumida numa síntese sugestiva, com as suas correntes principais, as suas tendências, as suas escolas e as personalidades excepcionais que o marcaram, desde Ingres a Bonnard, passando por Delacroix, Courbet, Manet, Monet, Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec.
É só nessa perspectiva que surge o verdadeiro significado dos dois movimentos, o Fauvismo e o Expressionismo, sobre os quais nos debruçamos aqui.»
Texto introdutório de Histoire de la peinture moderne: Matisse, Munch, Rouault, fauvisme et expressionnisme, editado pela Skira em 1950.
CICLO LITERATURA E CINEMA
Segunda-feira, 8 de Outubro, 21h30
Nesta sessão projectamos À luz do sol (1960, 118 min.) de René Clément, a partir do romance de Patricia Highsmith.
Quem apresenta é João Rodrigues.
O cinema é (ou já foi) mais popular que a literatura. O facto é que muito cinema se foi fazendo com a literatura, a partir dela. São muitos e muitos os livros transformados em cinema. Uns terão sido desfeitos pelo cinema, outros refeitos. Há quem ache que o cinema pode levar à literatura (e pôr mais gente a ler) e quem ache que é o cinema que a mata.
Este ciclo é uma selecção de filmes feitos a partir de obras literárias, umas mais famosas do que outras, e de várias épocas. Tentamos assim fazer pensar sobre estas duas linguagens e a sua relação.
Mário Dionísio, que muito pensou e escreveu sobre a literatura e o cinema, entendeu que a linguagem da literatura é uma e a do cinema é outra. E é isso que enriquece o mundo e nos enriquece. Só assim se pode continuar a ler romances e a ver filmes com gosto. Mesmo quando o «assunto» é o mesmo.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
Quinta-feira, 6 de Setembro, 18h
Nesta sessão Eduarda Dionísio vem falar-nos de As borrachas de Alain Robbe-Grillet.
28.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
OFICINA DE CASTELHANO
Domingo, 9 de Setembro, das 15h30 às 17h30
Em Setembro temos uma nova oficina. Em cinco domingos vamos aprender a falar, ler e escrever melhor castelhano com Ana Rita Laureano.
Perceber o porquê da expressão «no te entiendo» e desmontar ideias rápidas que temos da língua. Dar ferramentas para os participantes aprenderem a língua falando e fazendo. E descobrir e não repetir os vícios do «portunhol».
Nesta sessão, como entrada, vamos tratar de «Acentuação, pontuação e pronúncia». Nas sessões seguintes, o primeiro prato será sobre «Falsos amigos»; o segundo prato «Traduttore traditore»; e a sobremesa «Parceiros».
Para quem tiver algum conhecimento na língua. A partir dos 16 anos. Quem quiser pode trazer textos para serem trabalhados.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 10 de Setembro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Continua a leitura, com projecção de imagens das obras citadas, de Tratado da paisagem (1939) de André Lhote. Quem lê é José Smith Vargas.
«(…) O pintor aprendiz saberá finalmente que quanto mais tentar ser ele próprio mais se afastará da simpatia do público e da crítica, porque o público está sempre a falar da personalidade do artista, no fundo só gosta das fórmulas cuja chave já possui. Tem as suas manias: ontem só enaltecia a exactidão do desenho, a pureza do modelo, o respeito pela cor local, etc. hoje, o que encanta é a liberdade de feitura, o simulacro da improvisação. Ora, apesar do que se poderia imaginar, o registo das sensações, se por um lado é gerador de espontaneidade nos trabalhos preparatórios, desenhos ou esboços, acaba quando se trata de os colocar à escala de trabalhos monumentais, descamba em inabilidade, rigidez e arrependimento onde se vislumbra o debate interior que tentei desajeitadamente descrever. Quando mais se fala em humanizar a arte mais se fica cego diante desses traços autênticos do mais humano dos dramas da arte. Não há nada a fazer: tudo o que autentifica o génio tal como ele surge nas obras de Cézanne, Van Gogh e Seurat, mestres da sensação directa, será hostil para a maioria, e a regra é morrer, como esses “três grandes”, perfeitamente desconhecido.
Com isto espero dissuadir bastantes jovens da ideia que a pintura é uma distracção ou um ganha-pão.»
André Lhote, excerto do prefácio de Tratado da paisagem (edição de 1946).
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA
Segunda-feira, 10 de Setembro, 21h30
Os tempos vão maus. Uns choram e outros cantam. Por aqui, continuamos a mostrar o que alguns fizeram nas vidas que foram tendo. Este ciclo de cinema, porque é verão e ao ar livre, tem muita música – que a música é uma boa forma de dizer coisas. É bom ouvir música ao ar livre. E ver o mundo enquanto se ouve música. E pensar. Nas vidas dos outros e nas nossas – as de cada um e também na da Casa da Achada. E falar depois de ter ouvido cantar. Um alívio uma vez por semana, quando o cerco é grande.
Nesta sessão projectamos Os canibais (1988, 98 min.) de Manoel de Oliveira.
Quem apresenta é Diogo Dória, que participa no filme.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS – O som e a fúria de Faulkner
Quinta-feira, 23 de Agosto, 18h
Nesta sessão Maria João Brilhante vem falar-nos de O som e a fúria de William Faulkner.
27.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
SILÊNCIO – um documentário de António Loja Neves
Sexta-feira, 24 de Agosto, 18h
Na sequência da sessão do ciclo «histórias da História» do mês de Julho, sobre a Guerra Civil de Espanha e o franquismo nas populações de fronteira no norte de Portugal e na Galiza, em que contámos com a participação de Paula Godinho, projectamos O Silêncio, documentário de António Loja Neves, proposto pelo próprio durante a sessão.
Na sessão participam António Loja Neves e Paula Godinho.
«No comovente filme de António Loja Neves e José Manuel Alves O Silêncio, enrolado em si mesmo, numa posição quase fetal, um homem desfia um sofrimento longo, a partir dum acontecimento que viveu com 16 anos e que lhe mudou a vida, tornando-lhe os sonhos improváveis. Trata-se de Arlindo Espírito Santo, que viu grande parte da sua família ser presa em Dezembro de 1946, na aldeia de Cambedo da Raia, no concelho de Chaves, encostada à Galiza. Ali decorreu um episódio sangrento e tardio, ainda em resultado do golpe franquista em 18 de Julho de 1936.»
Paula Godinho, «Cambedo da Raia, 1946»
MÁRIO DIONÍSIO, SOCIAL E POLÍTICO
Sábado, 25 de Agosto, 16h
Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», Eduarda Dionísio vem falar-nos sobre a intervenção social e política de Mário Dionísio.
«Ouço o grande silêncio. Vejo-o. Toco-lhe quase. Estou sentado, no meio da cozinha lajeada, olhando lá para fora pela janela alta e estreita. A manifestação (com tiros!) em S. Pedro de Alcântara, éramos todos estudantes. Encontros nocturnos na cerca da Faculdade de Ciências, falava-se em voz baixa, muito baixa, com o portão fechado, quem é que tinha a chave? Um grito alegre na praia da Ericeira, alguém correndo, um abraço tão forte que nos deita ao chão, é o Ramos da Costa muito novo, que eu julgava ainda preso, «saí ontem!». E o Zé Gomes, o Carlos, o Cochofel, ainda antes da tertúlia do «Bocage». E as massas transbordantes do dia da Vitória: bandeirinhas dos aliados nas ruas, nas varandas, nas lapelas, excepto a da URSS, é claro, e por isso se gritava: «Todas! Todas! Todas!» E novamente a marcha cautelosa sob as águas. Sempre outra vez a marcha cautelosa sob as águas. Sacões de esperança: o Norton, o «Santa Maria» navegando envolto em lenda, apelando em vão ao mundo inteiro, o Humberto Delgado antes de lhe arrancarem as estrelas. Anos e anos de crime, digamos o que dissermos, consentido. Até ao tal amanhecer: Aqui, posto de comando das Forças Armadas. Escancarado o portão de Caxias. O regresso dos exilados perante mares de gente gritante e confiante, até parecia um povo. O primeiro 1.° de Maio em liberdade, nas ruas, nas janelas, nos andaimes dos prédios em construção. Seria mesmo um povo?
E outros momentos. Soltos. Deslumbrantes na opaca escuridão do que não volta mais. Cada um terá os seus, a sua história privada, a sua respiração. A última reunião da Comissão de Escritores do MUD, a que tinha pertencido toda a gente (faltavam às vezes cadeiras) e a que, por fim, já só compareciam, inutilmente renitentes, três pessoas: a Manuela Porto, o Flausino Torres, eu. Que coordenava o sector desde a própria ideia de o formar. Como o dos artistas (arquitectos, pintores, escultores, desenhadores, fotógrafos, publicitários) que, a partir de 46, fizeram juntos as suas Exposições num clima de entusiasmo e unidade como nunca houvera no país nem sei se, exactamente assim, terá voltado a haver.»
Mário Dionísio, Autobiografia (1987)
OFICINA INVENTAR FABRICANDO
Domingo, 26 de Agosto, das 15h30 às 17h30
Em Agosto há uma oficina diferente: «Inventar fabricando» ou «As mãos sujas», com Pierre Pratt.
Desta vez, o Pierre convida vossas excelências a sujar as mãos, e talvez um bocadinho da vossa roupa e por isso convinha trazer uma camisola que só espera ficar mais suja de tintas (laváveis, claro, mas nunca se sabe se se pode realmente confiar no rótulo do frasco das tintas, e também do detergente).
Vamos, a partir de objectos do nosso dia-a-dia, ou do dia-a-dia dos outros, dar-lhes outras vidas, e eles até vão gostar!
Venham todos, porque en août, plus on est de fous, plus on rit (em Agosto, quanto mais louco se é, mais se ri), como se diz na minha terra!
Aqui podem ver como foi a primeira sessão desta oficina, em que se fabricaram animais a partir de objectos de cozinha; na segunda sessão fabricaram-se, a partir de objectos com forma de animais, personagens humanas. Na terceira sessão foram-se preparando os cenários para estas personagens. Nesta quarta sessão vamos acabar os cenários para inventar uma história para cada uma delas.
Para todos a partir dos 6 anos.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 27 de Julho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Continua a leitura, com projecção de imagens das obras citadas, de Tratado da paisagem (1939) de André Lhote. Quem lê é Manuela Torres.
«(…) O pintor aprendiz saberá finalmente que quanto mais tentar ser ele próprio mais se afastará da simpatia do público e da crítica, porque o público está sempre a falar da personalidade do artista, no fundo só gosta das fórmulas cuja chave já possui. Tem as suas manias: ontem só enaltecia a exactidão do desenho, a pureza do modelo, o respeito pela cor local, etc. hoje, o que encanta é a liberdade de feitura, o simulacro da improvisação. Ora, apesar do que se poderia imaginar, o registo das sensações, se por um lado é gerador de espontaneidade nos trabalhos preparatórios, desenhos ou esboços, acaba quando se trata de os colocar à escala de trabalhos monumentais, descamba em inabilidade, rigidez e arrependimento onde se vislumbra o debate interior que tentei desajeitadamente descrever. Quando mais se fala em humanizar a arte mais se fica cego diante desses traços autênticos do mais humano dos dramas da arte. Não há nada a fazer: tudo o que autentifica o génio tal como ele surge nas obras de Cézanne, Van Gogh e Seurat, mestres da sensação directa, será hostil para a maioria, e a regra é morrer, como esses “três grandes”, perfeitamente desconhecido.
Com isto espero dissuadir bastantes jovens da ideia que a pintura é uma distracção ou um ganha-pão.»
André Lhote, excerto do prefácio de Tratado da paisagem (edição de 1946).
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA
Segunda-feira, 27 de Julho, 21h30
Os tempos vão maus. Uns choram e outros cantam. Por aqui, continuamos a mostrar o que alguns fizeram nas vidas que foram tendo. Este ciclo de cinema, porque é verão e ao ar livre, tem muita música – que a música é uma boa forma de dizer coisas. É bom ouvir música ao ar livre. E ver o mundo enquanto se ouve música. E pensar. Nas vidas dos outros e nas nossas – as de cada um e também na da Casa da Achada. E falar depois de ter ouvido cantar. Um alívio uma vez por semana, quando o cerco é grande.
Nesta sessão projectamos A fláuta mágica (1975, 135 min.) de Ingmar Bergman.
Quem apresenta é João Paulo Esteves da Silva.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS: A modificação de Michel Butor
Quinta-feira, 26 de Julho, 18h
Nesta sessão Eugénia Leal vem falar-nos de A modificação de Michel Butor.
26.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
OFICINA DAS PALAVRAS ÀS MÚSICAS
Domingo, 29 de Julho, das 15h30 às 17h30
Nos domingos do mês de Julho, com Cristina Mora, vamos partir das palavras para chegar à música.
Trata-se de estimular a percepção auditiva e a prática musical. Os instrumentos preferenciais de trabalho são a voz e as palavras (palavras isoladas, sequências de palavras, pequenos textos) e trabalhar o ritmo, a melodia a harmonia, o timbre, a textura…
Para todos a partir dos 6 anos.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 30 de Julho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continua a leitura comentada, por Miguel Cardoso e Miguel Castro Caldas, de textos da polémica do neo-realismo publicados na revista Vértice em 1952-54. Após a leitura de textos publicados por João José Cochofel e António José Saraiva, e da leitura de «O sonho e as mãos» de Mário Dionísio, nesta sessão continuamos a leitura de «Cinco notas sobre forma e conteúdo» de António Vale (aliás Álvaro Cunhal).
«Quando arrumamos (não fazendo mais afinal que desarrumá-los…) os homens para um lado e os artistas para outro, estamos já em pleno falseamento da vida. Já aceitámos o pobre paradoxo de uma arte sem vida e de uma vida sem arte. Já esvaziámos do seu rico conteúdo a vida e a arte. Já partimos vergonhosamente ao ataque dessa esfera tão permanente e íntima da criação do homem que por ela é possível reconstituir épocas, regiões de que todo o resto se perdeu, dessa voz incansável com a qual, pelos séculos fora, através de todas as circunstâncias e apesar de todas as circunstâncias, o homem se recusa a desistir, desse espelho precioso, cuja imagem é já acção, desse calor humano tão essencialmente resistente que permanece e progride até nos brinquedos das cornamusas e crotalos de Eugénio de Castro, do lampadário de cristal de Jerónimo Baía. Se o fazemos, se barulhentamente queremos afastar do nosso caminho os problemas da arte (e são tantos, tão variados e autênticos), porque vimos então lepidamente, por outra porta, a querer criar uma nova arte, fora dos domínios da sua problemática e da sua linguagem, como se ela pudesse sair das mangas de um ilusionista?»
Mário Dionísio, «O sonho e as mãos» (Vértice, vol. XIV, n.° 124, Janeiro de 54 e n.°125, Fevereiro de 54)
CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE «QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA»
Segunda-feira, 30 de Julho, 21h30
Os tempos vão maus. Uns choram e outros cantam. Por aqui, continuamos a mostrar o que alguns fizeram nas vidas que foram tendo. Este ciclo de cinema, porque é verão e ao ar livre, tem muita música – que a música é uma boa forma de dizer coisas. É bom ouvir música ao ar livre. E ver o mundo enquanto se ouve música. E pensar. Nas vidas dos outros e nas nossas – as de cada um e também na da Casa da Achada. E falar depois de ter ouvido cantar. Um alívio uma vez por semana, quando o cerco é grande..
Infelizmente não poderemos projectar Porgy e Bess, o filme previsto para esta sessão. Por isso, mostramos um filme do mesmo realizador, Carmen Jones (1954, 105 min.) de Otto Preminger. Este musical é uma versão contemporânea da ópera de Bizet, com actores afro-americanos. Quem apresenta é Vítor Silva Tavares.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS:
Só de António Nobre
Sexta-feira, 15 de Junho, 18h
Nesta sessão Paula Morão vem falar sobre Só de António Nobre.
É a 25.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
«Creio difícil um português, muito particularmente de hoje, despegar-se em absoluto da atmosfera afectiva inconfundível que Nobre exprimiu e não encontrar nela muito de si mesmo, apesar das diferenças de época, de ideologia, de atitude que o separem dele. Há uma voz mais funda que ali fala. E tudo o que esse poeta trouxe à nossa linguagem poética, desde a irreverência perante a métrica tradicional à ousadia vocabular – anúncio de prosificação – foi importante de mais para que o consideremos definitivamente alheio ao que ainda buscamos.»
Resposta de Mário Dionísio a um inquérito no Centenário de António Nobre, publicado na Seara Nova nº 1465 em Novembro de 1967.
OFICINA DE FOTOGRAFIA
Inquérito ao bairro
Domingo, 17 de Junho, das 15h30 às 17h30
Na oficina deste mês, com Youri Paiva e outros, vamos fotografar o bairro onde fica a Casa da Achada – São Cristóvão – e as redondezas. As pessoas, as casas, as obras, o que apetecer pode ser fotografado.
Para todos a partir dos 10 anos. Quem tiver uma máquina fotográfica – seja ela qual for – que a traga, mas quem não tiver pode fotografar com a máquina que cá temos.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
A polémica do neo-realismo
Segunda-feira, 18 de Junho, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continuamos a leitura comentada, por Marta Raposo e Susana Baeta, de textos da polémica do neo-realismo, em particular dos artigos publicados por João José Cochofel e António José Saraiva na revista Vértice em 1952.
Numa nota de Mário Dionísio na sua Autobiografia (1987) está enumerada uma lista de textos sobre esta polémica:
«Entretanto, ao leitor interessado na vulgarmente chamada “polémica interna do neo-realismo”, será indispensável conhecer estes dois grupos de textos, todos eles publicados na revista Vértice, de Coimbra:
I. polémica António José Saraiva – João José Cochofel: Cochofel, «Notas soltas acerca da arte, dos artistas e do público» (Vol. XII, N.° 107, Julho de 52, pp. 343-349); Saraiva, «Problema mal posto» (Vol. XII, N.° 109, Setembro de 52, pp. 495-499); Cochofel, «Problema falseado» (Vol. XII, N.° 109, Setembro de 52, pp. 500-504); Saraiva, «Comentários — A propósito dum lugar comum» (Vol. XIV, N.° 128, Maio de 54, pp.286-288); Cochofel, «Uma carta» (Vol. XIV, N.° 130, Julho de 54, pp. 421-422); «Uma carta do nosso colaborador António José Saraiva» (Vol. XIV, N.° 133, Outubro de 54, p. 569); Redacção, «Encerramento duma polémica» (Vol. XIV, N.° 135, Dezembro de 54, pp. 726-727). II. Mário Dionísio, «O Sonho e as Mãos» (Vol. XIV, N.° 124, Janeiro de 54, pp. 33-37 e N.° 125, Fevereiro de 54, pp. 93-101); António Vale (aliás Álvaro Cunhal), «Cinco notas sobre forma e conteúdo» (Vol. XIV, N.° 131-132, Agosto-Setembro de 54, pp. 466-484); «Uma carta do nosso colaborador Mário Dionísio» (Vol. XIV, N.° 133, Outubro de 54, pp. 566-568); «Uma carta do nosso colaborador Fernando Lopes Graça» (Vol. XIV, N.° 134, Novembro de 54, pp. 645-646).»
CICLO DE CINEMA
«POLÍTICA UMA VEZ POR SEMANA»
Segunda-feira, 18 de Junho, 21h30
Agora que parece que temos pouco que ver com política, embora ela nos determine a vida quotidianamente, apresentamos o ciclo de cinema «Política uma vez por semana». A política não é só a do poder, ou as vias mais ou menos legais para o alcançar, mas também levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, de que a História e as nossas vidas se fazem. É impossível separar a Política da História. E a arte – o cinema incluído – tem política dentro.
Nesta sessão deste ciclo projectamos Um rei em Nova Iorque (1957, 110 min.) de Charles Chaplin. Quem apresenta é Gabriel Bonito.
DEUS NO TELHADO E OS NOVOS ANJOS
Fotografias, conversas, teatro e música
Sábado, 16 de Junho, 15h
Casa do Povo, Glória do Ribatejo
Após ter estado à mostra na Casa da Achada, apresentamos, em colaboração com a Companhia de Teatro Paulo Claro – Rapazes d’Aldeia e a Lega di Cultura di Piadena, a exposição de fotografia «Deus no telhado e os novos anjos» de Giuseppe Morandi, pode ser visitada na Casa do Povo da Glória do Ribatejo (conselho de Salvaterra de Magos).
A exposição é constituída por meia centena de retratos – feitos ao longo de meio século – de homens, mulheres, crianças, gente vulgar – italianos, africanos, indianos -, que, uma vez fotografada, deixa de ser vulgar e nos faz pensar. São cenas de quotidiano e cenas de festa na Baixa Padana.
No dia de abertura da exposição, 16 de Junho, a partir das 15h, vão acontecer muitas actividades diferentes:
– 16h00: Conversa sobre a exposição com Jorge Silva Melo e Eduarda Dionísio;
– 17h00: Leitura e interpretação de Jorge Silva Melo de Num país onde não querem defender os meus direitos, eu não quero viver de Jorge Silva Melo, a partir de «Michael Kolhaas» de Heinrich von Kleist.
A peça foi estreada em 1997 e interpretada por Paulo Claro, que é homenageado nesta sessão.
– 18h00: Actuação do Coro da Achada.
Por este motivo a Casa da Achada só terá as portas abertas das 11h às 13h.
HISTÓRIAS DA HISTÓRIA: AS APARIÇÕES DE FÁTIMA
com Padre Mário de Oliveira
Sexta-feira, 18 de Maio, 18h
Desta vez vamos fala com Padre Mário de Oliveira sobre as aparições de Fátima em 13 de Maio de 1917.
Mário de Oliveira, conhecido como Mário da Lixa, foi ordenado padre em 1962, foi professor de Religião e Moral. Preso pela PIDE/DGS em 1970 e em 1973. Afastado, por motivos políticos, do ensino e das paróquias. Jornalista no República, Página Um e Correio do Minho. Fundou a associação Padre Maximino, em São Pedro da Cova. Editou mais de 30 livros, entre os quais alguns dedicados a Fátima: Fátima nunca mais e Fátimamente.
Neste ciclo, «histórias da História», conversamos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje – como a tão badalada «crise» – que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder e sobre a Comuna de Paris.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
OS LUSÍADAS LIDO POR LUÍS MIGUEL CINTRA
Sábado, 19 de Maio, 16h
Luís Miguel Cintra vem ler extractos de Os Lusíadas de Luís de Camões.
24.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
VENDA DE OBRAS DE ARTE
para angariação de fundos
Sábado, 19 de Maio, a partir das 11h
Para a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio continuar com as suas actividades, sempre de entrada e participação livre, é preciso a ajuda de todos os que possam e queiram – que os subsídios, pequenos, não chegam.
Por isso, organizamos uma venda de obras de arte que vários autores ofereceram à Casa da Achada para angariação de fundos – de preços e tipos muito diferentes. As obras de arte disponíveis podem ser consultadas nesta página.
CICLO DE CONFERÊNCIAS EM ALHOS VEDROS
«Mário Dionísio – O Pintor» com Rui-Mário Gonçalves
Quinta-feira, 17 de Maio, 21h30
Biblioteca Municipal José Afonso, Alhos Vedros
A Casa da Achada, em colaboração com o CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, organiza um ciclo de conferências sobre Mário Dionísio. Nesta conferência o crítico de arte Rui-Mário Gonçalves fala sobre a pintura na obra de Mário Dionísio.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
Quinta-feira, 12 de Abril, 18h
Cristina Almeida Ribeiro fala de A casa grande de Romarigães de Aquilino Ribeiro.
Esta é a 23.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
ENCONTRO DE GRUPO DE LEITORES
Sexta-feira, 13 de Abril, 15h
É dia do encontro quinzenal com os nossos leitores, que se realiza desde que foi inaugurado o serviço de empréstimos da Biblioteca da Achada. Os leitores devolvem, renovam ou requisitam livros da biblioteca, conversamos sobre livros, lemos em voz alta, com a participação do escritor Miguel Castro Caldas.
ÚLTIMA VISITA GUIADA À EXPOSIÇÃO
SONHAR COM AS MÃOS – O DESENHO NA OBRA DE MÁRIO DIONÍSIO
Sábado, 14 de Abril, 16h
É a última oportunidade de participar numa visita guiada à exposição «Sonhar com as mãos – O desenho na obra de Mário Dionísio», que termina no dia 21 de Abril.
Os desenhos, na sua maioria dos anos 40 e 50, são de várias dimensões, suportes e técnicas: retratos e auto-retratos, paisagens, cenas de trabalho, figuras, maquetes de murais, esboços de quadros, etc.
Os desenhos de Mário Dionísio foram restaurados para esta exposição, com curadoria de Paula Ribeiro Lobo, com apoio da Fundação Montepio, e também do Departamento de Conservação e Restauro da FCT/UNL e do AHU.
QUEM TEM DUAS MÃOS TEM TUDO: OFICINA DE ILUSTRAÇÃO
Domingo, 15 de Abril, das 15h30 às 17h30
No mês de Abril há três oficinas de fabricos diferentes. Na primeira sessão montámos missangas com a ajuda de Irene van Es.
Neste domingo, com Pierre Pratt, vamos fazer ilustrações.
Número máximo de participantes: 10. A partir dos 6 anos.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 16 de Abril, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão, Pedro Rodrigues continua a leitura, com projecção de imagens e audição de peças musicais, de Introdução à música moderna (1941) de Fernando Lopes-Graça.
«O esforço de Fernando Lopes Graça e de todos os seus colaboradores tem sido de uma importância primordial e decisiva nesta luta pela seriedade da actividade musical. O compositor que se desdobra em regente de orquestra e em organizador de coros, em executante e em ensaiador, em conferencista e em autor de livros de divulgação, e o grupo de colaboradores que ele próprio tem sabido fazer nascer à sua volta, são pedras fundamentais dessa mesma luta que, abrindo a sensibilidade e a inteligência do público para a arte dos sons, está evitando, pelos seus próprios meios e no escalão que lhe compete, a possibilidade monstruosa de uma vida sem música.»
Mário Dionísio, «Contra uma vida sem música», Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990)
CICLO DE CINEMA: POLÍTICA UMA VEZ POR SEMANA
Segunda-feira, 16 de Abril, 21h30
Agora que parece que temos pouco que ver com política, embora ela nos determine a vida quotidianamente, apresentamos o ciclo de cinema «Política uma vez por semana». A política não é só a do poder, ou as vias mais ou menos legais para o alcançar, mas também levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, de que a História e as nossas vidas se fazem. É impossível separar a Política da História. E a arte – o cinema incluído – tem política dentro.
Nesta segunda sessão deste ciclo, projectamos Reds (1981, 194 min.) de Warren Beatty. Quem apresenta é João Rodrigues.
CICLO DE CONFERÊNCIAS EM ALHOS VEDROS: MÁRIO DIONÍSIO – VIDA E OBRA
Sexta-feira, 13 de Abril, 21h30
Biblioteca Municipal José Afonso, Alhos Vedros
A Casa da Achada, em colaboração com o CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, organiza um ciclo de conferências sobre Mário Dionísio na Biblioteca Municipal José Afonso. Nesta primeira sessão Rui Canário vai falar sobre Mário Dionísio, o professor.
ENCONTRO DE LEITORES
Sexta-feira, 9 de Março, 15h
É dia do encontro quinzenal com os nossos leitores, que se realiza desde que foi inaugurado o serviço de empréstimos da Biblioteca da Achada. Os leitores devolvem, renovam ou requisitam livros da biblioteca, conversamos sobre livros, lemos em voz alta, com a participação da escritora Filomena Marona Beja.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
O vermelho e o negro de Stendhal
Sexta-feira, 9 de Março, 18h
O vermelho e o negro, de Stendhal, é o livro de que nos vem falar Saguenail. É 22ª sessão sobre livros que Mário Dionísio referiu em depoimentos como sendo os da sua predilecção, pelos mais diversos motivos.
OFICINA DE STOP MOTION
com fotografias fazer um filme
Domingo, 11 de Março, das 15h30 às 17h30
Nesta oficina, orientada por Emanuel Faustino e Youri Paiva, aprendemos esta técnica de fotografia – juntando várias fotografias constrói-se um pequeno filme. Na 1ª sessão montámos uma visita de comboio, com várias peripécias, à exposição «Sonhar com as mãos». Nesta 2ª sessão vamos continuar a filmar na zona pública da Casa da Achada.
Número máximo de participantes: 10.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 12 de Março, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que ou foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou de obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão Pedro Rodrigues lê e comenta, com projecção de imagens e audição de peças musicais, Introdução à música moderna (1942) de Fernando Lopes-Graça.
«O esforço de Fernando Lopes Graça e de todos os seus colaboradores tem sido de uma importância primordial e decisiva nesta luta pela seriedade da actividade musical. O compositor que se desdobra em regente de orquestra e em organizador de coros, em executante e em ensaiador, em conferencista e em autor de livros de divulgação, e o grupo de colaboradores que ele próprio tem sabido fazer nascer à sua volta, são pedras fundamentais dessa mesma luta que, abrindo a sensibilidade e a inteligência do público para a arte dos sons, está evitando, pelos seus próprios meios e no escalão que lhe compete, a possibilidade monstruosa de uma vida sem música.»
Mário Dionísio, «Contra uma vida sem música», Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990)
CICLO DE CINEMA RIR UMA VEZ POR SEMANA
Segunda-feira, 12 de Março, 21h30
Em tempos sombrios como estes que vivemos, rir é já alguma coisa. Estes filmes, para além de fazerem rir, fazem pensar. No modo como vivemos, na sociedade em que vivemos, e até nos instrumentos para a transformar.
Nesta noite projectamos O quinteto era de cordas (1955, 91 min.) de Alexander Mackendric. Quem apresenta é João Pedro Bénard.
NA EXPOSIÇÃO «MÁRIO DIONÍSIO – VIDA E OBRA» EM COIMBRA
NAVEGANDO À BOLINA PELA VIDA E PELA OBRA DE MÁRIO DIONÍSIO
Sábado, 10 de Março, 16h
Biblioteca Municipal de Coimbra
Mário Dionísio contado por Mário Dionísio
Trata-se de uma leitura, a várias vozes, de textos autobiográficos de Mário Dionísio – boa parte da sua Autobiografia (1987) -, com projecção de imagens. Esta leitura já foi feita em em Alhos Vedros e na Casa da Achada.
Canta o Coro da Achada
Depois da leitura, o Coro da Achada fará a sua intervenção, cantando várias canções do seu reportório – umas partem de poemas de Mário Dionísio, outras com textos de outros autores e sítios do mundo.
A exposição «Mário Dionísio – Vida e Obra» pode ser visitada na Biblioteca Municipal de Coimbra até ao dia 15 de Março.
Organização: Centro de Documentação 25 de Abril da Universidade de Coimbra e Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.
Apoios: Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, Universidade de Coimbra, Câmara Municipal de Coimbra e Biblioteca Municipal de Coimbra.
Por este motivo a Casa da Achada estará encerrada nesta data, sábado, 10 de Março.
LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
Quinta-feira, 16 de Fevereiro, 18h
Nesta 21.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida», Maria Alzira Seixo fala de Peregrinação de Fernão Mendes Pinto.
MÁRIO DIONÍSIO, ESCRITOR E OUTRAS COISAS MAIS
Sábado, 18 de Fevereiro, 16h
Após uma primeira sessão desta rubrica – em que foram lidos, a várias vozes, textos autobiográficos -, nesta 2ª sessão vamos saber mais sobre uma faceta pouco conhecida da obra de Mário Dionísio: o desenho.
Quem vem falar sobre o desenho na obra de Mário Dionísio é Paula Ribeiro Lobo, curadora da exposição ‹‹Sonhar com as mãos››, patente na Casa da Achada até ao dia 20 de Abril.
Paula Ribeiro Lobo, ‹‹A necessidade de ver claro››, Sonhar com as mãos – O desenho na obra de Mário Dionísio
OFICINA DE DESENHO
Continuação da oficina de desenho de técnicas mistas – lápis, grafite, carvão, pincéis, canetas, aguarelas –, iniciada em Novembro, com a orientação de Carla Mota, a partir da exposição ‹‹Sonhar com as mãos – O desenho na obra de Mário Dionísio››.
A partir dos 6 anos. Número máximo de participantes: 10.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Depois da leitura de ‹‹Conflito e unidade da arte contemporânea›› de Mário Dionísio, agora seguimos para a leitura de um autor seu contemporâneo – e seu conhecido -, Bento de Jesus Caraça. Quem lê e comenta a conferência ‹‹A arte e cultura popular›› (1936), com projecção de imagens, é José Smith Vargas.
CICLO DE CINEMA RIR UMA VEZ POR SEMANA
Em tempos sombrios como estes que vivemos, rir é já alguma coisa. Estes filmes, para além de fazerem rir, fazem pensar. No modo como vivemos, na sociedade em que vivemos, e até nos instrumentos para a transformar.
Nesta noite temos uma sessão especial para novos e menos novos em férias escolares: projectamos O homem da manivela (1928, 69 min.) de Edward Sedgwick, com Buster Keaton. Quem apresenta é António Rodrigues.
Ó PRIMA!
O Ó Prima! – Encontro de Teatro do Oprimido e Activismo, organizado por várias associações e grupos diferentes, decorre em vários locais de Lisboa, um deles é na Casa da Achada. Durante estes dias haverá formação em teatro do oprimido, sendo as noites e o último dia dedicados à projecção de filmes, peças de teatro e debates. Deixamos aqui a programação que vai passar na Casa da Achada:
Quinta-feira, 16 de Fevereiro, 21h
Projecção do documentário Metaxis
Sexta-feira, 17 de Fevereiro, 21h
Sessão de Teatro-Fórum: Estudantes por Empréstimo
Sábado, 18 de Fevereiro, 21h
Projecção do documentário Jana Sanskriti, um Teatro em Campanha
Domingo, 19 de Fevereiro, 21h
Sessão de Teatro-Fórum: Quem decide as tempestades?
Terça-feira, 21 de Fevereiro, a partir das 15h
Apresentação da peça resultante da formação Ó Prima! 2012
Mesa redonda: Teatro do Oprimido e movimentos sociais
A programação completa pode ser consultada aqui: http://oprima.wordpress.com/programa/
O próximo fim de semana na Casa da Achada será diferente – terá vendas e actividades várias -, mas antes disso, na quinta-feira, 15 de Dezembro, às 18h, acontece a 19ª sessão de ‹‹Livros das nossas vidas››. Nesta sessão João Rodrigues vem falar-nos sobre O Doutor Jivago de Boris Pasternak.
Chamamos ‹‹Fim de semana diferente›› a estes três dias, sexta-feira, 16, sábado, 17 e domingo, 18 de Dezembro, porque porque comprar e vender é importante, ao contrário do que costuma acontecer aqui, para angariarmos fundos para podermos continuar sem grandes ‹‹sobressaltos››. Estarão à venda livros, CDs, vinis, e outros objectos, alguns raros ou difíceis de encontrar. Podem vir para ver o que nem sempre se vê. Conviver como nem sempre se faz. Ouvir o que nem sempre se ouve. Falar com quem nem sempre se está. Comprar (barato) o que nem sempre se encontra. Petiscar o que houver.
Os horários no sábado e no domingo também serão diferentes: abrimos às 11h e fechamos as portas às 20h.
Na segunda-feira, 19 de Dezembro, pelas 18h30, continua o ciclo ‹‹A Paleta e o Mundo III››, que consiste na leitura e análise de textos e obras que foram citados por Mário Dionísio em A Paleta e o Mundo. Nesta sessão é Manuela Torres que lê e comenta, com projecção de imagens das obras citadas, o 5.º capítulo de A vida das formas de Henri Focillon: ‹‹As formas no tempo››.
À noite, às 21h30, projectamos mais um filme do ciclo de cinema ‹‹Estrelas de Hollywood››: Que teria acontecido a Baby Jane (1962, 134 min.) de Robert Aldrich, com Bette Davis e Joan Crawford. Quem apresenta o filme é Amarante Abramovici.
Na sexta-feira, 28 de Outubro, pelas 18h, acontece a 17ª sessão de ‹‹Livros das nossas vidas››, uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio. Nesta sessão Manuela Torres fala de Guerra e Paz de Tolstoi.
No sábado, 29 de Outubro, dedicamos a tarde a Ângelo de Sousa. Às 16h temos uma exposição-venda de desenhos de Ângelo de Sousa, organizada pela Cooperativa Gesto (Porto); mais tarde, às 17h, projectamos o filme Ângelo de Sousa – Tudo o que sou capaz de Jorge Silva Melo, seguindo-se de uma conversa com o realizador.
No dia seguinte, domingo, das 15h30 às 17h30 continua a oficina ‹‹Fazer um livro››. Nesta sessão, já com o livro paginado e com uma capa fabricada, vamos encadernar o livro com a orientação de Sónia Gabriel.
Na segunda-feira continuamos com o ciclo de leitura ‹‹A Paleta e o Mundo III››. Neste ciclo lemos textos e obras referidos por Mário Dionísio em A Paleta e o Mundo. No dia 31 de Outubro, pelas 18h30, Pedro Rodrigues continua a leitura comentada, com a projecção das obras citadas, do capítulo ‹‹O mundo das formas›› de A vida das formas de Henri Focillon.
CANCELADO: No sábado, dia 29 de Outubro, pelas 21h30, acontece o ciclo Relatos e Conversas ‹‹Bem-vindos à Palestina! – diário de uma activista do GAP na Palestina››. O ciclo é organizado pelo GAP – Grupo Acção Palestina.
No dia 2 de Setembro, sexta-feira, às 18h, há uma sessão de ‹‹Livros das nossas vidas›› diferente das habituais. Antonino Solmer vem ler, numa sessão a que chamou ‹‹Hesse Brandão!…!››, textos de Hermann Hesse e de Raul Brandão, com acompanhamento musical de Pedro Rodrigues.
No domingo temos uma nova oficina das 15h30 às 17h30. Desta vez Zé d’Almeida, que já orientou duas oficinas de barro na Casa da Achada, vem fazer papagaios com jornais. A oficina acaba com uma corrida de jornais-papagaios no Castelo São Jorge. A oficina é para todos com mais de 6 anos e pode ter até 10 participantes.
O blogue A montanha mágica veio e filmou a sessão de «Livros das nossas vidas» no passado 5 de Agosto, onde Vítor Silva Tavares falou sobre Patricia Highsmith.
«faz hoje oito dias tive a oportunidade de ir ouvir e ver Vítor Silva Tavares, Casa da Achada, Centro Mário Dionísio, onde me receberam muitíssimo bem, obrigado mais uma vez e parabéns
mais uma vez, foi um privilégio muito grande poder ver ouvir e gravar uma das pessoas que mais avidamente procuro ler e ouvir sempre que tal é possível, nos jornais e assim. muito obrigado também pela simpatia disponibilidade inteligência provocação
e assim aqui ficam as palavras de Vítor Silva Tavares que no âmbito dos livros das nossas vidas falou, deliciosamente, de Patricia Highsmith»
Na sexta-feira, 5 de Agosto, às 18h, Vítor Silva Tavares vem falar-nos de Patricia Highsmith. Nesta sessão de ‹‹Livros das nossas vidas›› falamos de mais uma escritora referida por Mário Dionísio como uma das autoras da sua predilecção.
Neste mês as oficinas são de um fabrico diferente em cada semana. Neste primeiro domingo do mês, 7 de Agosto, das 15h30 às 17h30, vamos criar imagens a partir de um texto com Eduarda Dionísio.
Na segunda-feira, às 18h30, continua a leitura do capítulo ‹‹A beleza é difícil›› de A Paleta e o Mundo. A leitura comentada, com projecção de imagens das obras citadas no livro, é feita por Sónia Gabriel.
À noite, pelas 21h30, continua o ciclo de cinema ao ar livre ‹‹Filmes das nossas vidas››. Projectamos, em frente à Casa da Achada, Um dia em Nova Iorque (1949, 93 min.) de Gene Kelly e Stanley Donen. A escolha é de Jorge Silva Melo, que apresenta o filme.
Antes do fim-de-semana, há duas sessões na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.
Na quinta-feira, 28 de Julho, às 18h, acontece mais uma sessão de ‹‹Livros das nossas vidas››. Nesta sessão Eduarda Dionísio fala sobre Húmus de Raul Brandão, autor muito referenciado por Mário Dionísio.
Na sexta-feira, 29 de Julho, também às 18h, após a projecção da 2ª parte do documentário sobre Mikis Theodorakis na segunda-feira no cinema ao ar livre, apresentamos a 1ª parte do filme Mikis Theodorakis – A cor da liberdade de Yannis Katomeris.
Na quinta-feira, 16 de Junho, às 18h acontece mais uma sessão mensal de «Livros das nossas vidas». Depois de no mês passado se ter conversado sobre o Manifesto do Partido Comunista, Mário Tomé vem falar-nos do conto Escorpião e Félix de Karl Marx. O conto foi escrito por Marx na sua juventude e está editado em português pela Arca das Letras.
No sábado, 18 de Junho, às 16h voltamos à rubrica «Amigos de Mário Dionísio». Depois de duas sessões sobre Manuela Porto e Fernando Lopes-Graça, vamos conversar sobre Maria Keil com Pitum Keil do Amaral e outros que a conhecem. Também vai ser projectado um vídeo e mostraremos uma pequena exposição-relâmpago: «Roupa a secar no Bairro Alto».
De Silves para Lisboa, sozinha, aos 15 anos, para estudar Belas-Artes. A Exposição Universal de Paris de 1937. Pintar e desenhar na ditadura: a Exposição do Mundo Português, as Exposições Gerais de Artes Plásticas. A II EGAP. Ilustrar, decorar. As paredes, os livros, os jornais. O azulejo e o papel. Trabalhar com arquitectos, trabalhar com escritores. As crianças. E o resto.
No domingo, das 15h30 às 17h30, acontece a 2ª sessão da Oficina de Barro com Zé d’Almeida. Na 1ª sessão fizeram-se várias girafas em barro e no próximo domingo serão pintadas. Como nem todos os inscritos puderam vir à sessão, pode aparecer quem quiser.
Na sexta-feira, 22 de Abril, às 18h, acontece mais uma sessão de Livros das nossas vidas, um ciclo mensal de sessões sobre livros, contos ou autores que Mário Dionísio levaria para a lua ou que seriam os da sua vida, se ele soubesse o que isso era. Cristina Almeida Ribeiro lê e fala do conto ‹‹Arranjo a preto e branco›› de Dorothy Parker.
Informamos que por estarmos a montar a exposição Mário Dionísio – Vida e Obra, que inaugura no 25 de Abril às 19h, a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio estará encerrada no sábado, 23 de Abril e no domingo, 24 de Abril. Por este motivo a última sessão da Oficina ‹‹Juntar folhas em cadernos›› não se irá realizar.
De quinta-feira a segunda-feira há várias actividades na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.
Começamos na quinta-feira, às 18h, com uma sessão de Livros das nossas vidas – uma série a partir dos livros que Mário Dionísio referiu num depoimento sobre «Os livros da minha vida». Esta sessão não é sobre um livro específico, mas sobre dois autores. Filomena Marona Beja vem falar-nos de Júlio Verne e Simenon, que foram para Mário Dionísio descobertas tardias.
No dia 12 de Março, sábado, às 16h, há mais uma sessão de Mário Dionísio, um escritor. José Manuel Mendes, actor do Teatro da Cornucópia, lê poemas de Mário Dionísio, escolhidos por si, de entre os que foram publicados em Poemas (1941), As solicitações e emboscadas (1945), O riso dissonante (1950), Memória dum pintor desconhecido (1965), Le feu qui dort (1967), Terceira idade (1982).
Na tarde de domingo, das 15h30 às 17h30, acontece a 2ª parte da Oficina «Montar uma cena com fantoches» orientada por Diana Dionísio, Lena Bragança Gil e Marta Caldas. Já se começou a pensar e a escrever uma peça na última sessão, e há ainda lugar para outros se juntarem. A oficina destina-se a maiores de 6 anos e continua todos os domingos do mês.
A segunda-feira é o dia dedicado a dois ciclos que se ligam. Às 18h30 continua a leitura colectiva de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com visualização das obras citadas no livro. Eduarda Dionísio lê o capítulo «Ao serviço de». À noite, pelas 21h30, projectamos mais um filme inserido no Ciclo Cinema e Pintura, O vagabundo de Montparnasse (1958, 108 min.) de Jacques Becker. Quem apresenta é Vítor Silva Tavares.
Há ainda uma sessão organizada pela Associação Cultural Catalunyapresenta na sexta-feira, 11 de Março, às 18h30. Será o lançamento do nº 2 da revista Capicua – uma ponte entre as letras catalãs e portuguesas e participam a poeta, crítica literária e ensaísta Ana Marques Gastão, o crítico literário Ricardo Marques e o tradutor Àlex Tarradellas. Haverá ainda a projecção de um filme sobre Manuel de Pedrolo e algumas leituras de textos.
André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020