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Arquivo para a categoria ‘Cinema’

 

Sete e sete são catorze

6 de Outubro de 2023

14.º aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio

Foram quatro dias de aniversário, entre 29 de Setembro e 2 de Outubro.

Tinha de ser, era preciso dedicá-los a Eduarda Dionísio, fundadora da Casa e impulsionadora principal do Centro Mário Dionísio, este arquivo vivo que uma associação cultural sem fins lucrativos põe em relação com o mundo e a sociedade de hoje. Preservando para divulgar, divulgando para dar a conhecer, dando a conhecer para estimular curiosidades, reflexões, estudos, acções. Um projecto de memória viva que ela pôs em movimento.

Claro que não era ocasião para grande festa. A tristeza imensa da morte de Eduarda Dionísio, em Maio passado, passou por aqui. Mas passou também uma quantidade enorme de amigos e amigas, de gente curiosa, de pessoas que quiseram ver uma nova exposição dedicada à Eduarda ou que quiseram homenageá-la em palavras e acções, ou simplesmente com a sua presença. Alguns amigos vieram de longe, de França, de Itália, do Porto, do Algarve… Para fazer tudo isto e dar força à Casa da Achada. Muitos novos amigos se fizeram. Estiveram à venda edições do Centro, mas também se venderam muitos livros da Eduarda que aqui tínhamos (e alguns ainda temos).

Na sexta 29, às 18h30, passaram-se dois filmes: um discurso inspirador de Eduarda Dionísio na abertura da Casa da Achada, em 2009 (sim, já passaram 14 anos!), em que ela conta como só foi possível pôr esta casa de pé com o trabalho de muitas pessoas e com a criação de condições para o seu arranque («Vamos vendo. Uma coisa assim depende de tanta, tanta coisa»); e, depois, um filme muito recente de estudantes de cinema, com realização de Nuno Cintra, com uma visão deles do que é hoje a Casa da Achada. Um filme dedicado também a Eduarda Dionísio. Antes dos filmes, Pedro Rodrigues e Rubina Oliveira falaram do sentido desta Casa e da programação deste aniversário. No fim dos filmes, houve tempo para beber um copo de moscatel e comer uma fatia de bolo que a Susana Baeta fez, tudo ao som de Jacinto Lucas Pires, que trouxe uma canção especial para a Eduarda.

No sábado, depois de um almoço calmo com vários amigos vindos de fora, muita gente passou por cá à tarde para a inauguração da exposição Eduarda Dionísio – materiais do arquivo Mário Dionísio – Maria Letícia, uma exposição feita com documentos existentes no arquivo, incluindo fotografias, livros, pinturas, gravuras, artes gráficas, textos e cartas, jornais e revistas em que a Eduarda escreveu. Exposição feita com pouco tempo e grande empenho de um colectivo formado para a ocasião.

A exposição foi apresentada por Diana Dionísio, e depois falaram alguns dos participantes na elaboração e montagem da exposição, entre os quais Cristina Reis, amiga de sempre de Eduarda Dionísio, que teve um papel importante na sua concepção e realização. Depois foi a vez de Catherine Dumas e Adelino Gomes falarem de Eduarda Dionísio e do que viram nesta exposição. Coisas que sabiam, mas também coisas que desconheciam e descobriram aqui. Intervenções quentes, de gente que não escondeu a sua admiração pela amiga, a escritora, a professora, a pintora, a amadora das artes gráficas, a fazedora, a crítica, a actriz, a dramaturga, a dinamizadora de projectos de intervenção cultural invulgares. Eduarda!

Ao fim da tarde apresentou-se o primeiro número dos Cadernos Pequenos, uma série de livrinhos com intervenções feitas na Casa da Achada (ou noutros lugares, por iniciativa da Casa). Esteve presente Luís Bigotte Chorão (autor da sessão que deu origem ao 1.º Caderno, sobre o segundo volume de Passageiro clandestino) e outras pessoas curiosas pela vida e obra de Mário Dionísio, e por isso a conversa fluiu naturalmente no jardim interior, à volta de Mário e da sua filha Eduarda, sobretudo, mas também de Maria Letícia Clemente da Silva. Em Outubro sairá já o Cadernos Pequenos n.º 2.

No Domingo dia 1 de Outubro, de manhã, às 11h, houve uma oficina bem concorrida, com mais de uma dúzia de participantes. A proposta de Regina Guimarães era encontrar “palavras que têm palavras dentro” e inventar palavras novas. Foi bonito ver tanta animação e debate à volta das palavras. E ver palavras novas a emergir de um mar de inquietações.

Depois do almoço (quase todos os oficinantes ficaram para comer), o coro cantou, lá dentro, na Zona Pública. Meia hora de canções intercaladas com pequenos textos de Eduarda Dionísio. A festa continuou lá fora, no terreno em frente da Casa, com a apresentação do Retrato(s) duma amiga, um caderno dedicado a Eduarda Dionísio com participações de dezenas de pessoas que fizeram artes gráficas ou escreveram textos e enviaram (algumas de longe) para a Casa da Achada. E depois houve tempo para intervenções de quem quisesse. Muita gente foi ao microfone dizer de sua justiça, da “sua” Eduarda. Com pessoas a emocionarem-se, tinha de ser.

Na segunda-feira dia 2, depois da habitual leitura d’A Paleta e o Mundo (há 14 anos que prossegue), houve à noite um filme muito especial com a presença do realizador: António José Martins. Ele veio apresentar o filme que realizou para a RTP – «Grande Plano de Eduarda Dionísio», um belo filme com a Eduarda ao centro, falando de si própria, das suas ideias, interesses e fazeres, e de tudo o que até 1988 tinha feito. Uma espécie de entrevista (quase) sem perguntas, que uma sala cheia ouviu com espanto. Que espantosa, esta Eduarda!

PS:

A Diana Dionísio escreveu uns versos para agradecer tantos amigos e fazedores que tornaram este aniversário possível e lhe deram sentido. Aqui ficam:

PARABÉNS
parabéns por estes catorze a quem
por aqui tem andado, feito, passado, presente
tem sugerido, transformado, dado alento
e em especial, neste 14º aniversário:


a quem anunciou a cada um
que queríamos encontrar-nos não tarda
a quem pediu e deu contribuições
para um caderno para a Eduarda


a quem inventou um programa
com conversas e sessões
a quem telefonou e foi buscar
livros, pessoas ou limões


a quem imaginou e opinou
a quem arriscou e decidiu
a quem depois de escolher o papel
digitalizou, paginou e imprimiu


a quem escolheu documentos
para uma exposição especial
a quem caminhou desde as listas
até à arte final


a quem viu e reviu
fez passes-partouts e deu boleias
a quem pôs a mesa
ferrou as chaves e juntou ideias


a quem fez trabalho de sapa
à frente dum computador
a quem fez trabalho braçal
até escorrer suor


a quem escolheu a palavra certa
a quem mexeu muito bem a massa
a quem chegou atrasado
e substituiu quem queria ir p’ra casa


a quem transportou quadros
e re-arrumou armários
a quem por causa destes dias
baralhou os seus horários


a quem  montou bancas
fez folhas de caixa, pintou letreiros
a quem pensou em quantidades
com as qualidades sempre primeiro


a quem veio de longe
a quem veio do quintal
a quem não pôde vir
mas enviou um sinal


a quem segurou escadotes
e a quem a eles trepou
a quem arrancou camarões
a quem os buracos tapou


a quem procurou legendas
no mundo dos envelopes
a quem teve pachorra
até à fase dos retoques


a quem prendeu a anoneira com fio
para que os ramos não se partissem
e os seus frutos não chorassem
como numa fábula de Da Vinci


a quem fez camas e aspirou o chão
lavou cozinhas e casas-de-banho
a quem abriu abraços aos nossos
amigos fora do rebanho


a quem amassou, cortou ou transportou
bolos de amêndoa, bolinhas de alheira
a quem encomendou, gelou ou serviu
cerveja e vinho, gelo e groselha


a quem lavou a loiça
a quem fez os cartazes
a quem provou que de falar com outros
todos somos capazes


a quem girou chaves e manivelas
para abrir grades e guarda-sóis
a quem encheu o espaço com palavras
e o tempo com sustenidos bemóis


a quem registou Amigos
ou vendeu livros ao balcão
a quem arrastou as sombras
pra evitar uma insolação


a quem pôs ilhozes na lona
que p’ra pendurar precisou de anilhas
ou foi buscar molas para pendurar panos
é preciso criar os dias


a quem esteve na sexta
sala cheia de coração
a quem encheu no sábado
apesar da manif da habitação


a quem fez todo aquele domingo
com cantos, comidas e tempo para dizer  
a quem esteve na segunda-feira
porque quer mesmo saber


a quem fotografou e filmou
a quem deu uma mão não programada
a quem voltou a arrumar as cadeiras
e apanhou as beatas da Rua da Achada


a quem contou as entradas
e fez conta das saídas
a quem desentupiu o ralo
e cuidou das despedidas


a quem depois destes dias
que nos deram novas pistas
quer ver se faz sentido fazer
a Casa da Achada nesta terra de turistas

 

Kantata de Algibeira: um projecto de entusiasmos

12 de Agosto de 2020

Na passada segunda-feira, a segunda sessão de cinema ao ar livre da Casa da Achada foi dedicada à memória dum projecto que envolveu muitas pessoas e seus entusiasmos e que aconteceu em 2013 – a Kantata de Algibeira.

Já instalados em frente ao ecrã, ouvimos a Margarida Rodrigues que, para além de ter participado na Kantata na altura, montou o ano passado (para os 10 anos da Casa da Achada) os registos sonoros e as imagens de arquivo. O filme está disponível na nossa página de Vídeos (capítulo «algumas actividades»).

Quem esteve pôde ver também, emoldurado, um grande plano de trabalho, com duas faces, cheio de riscos, rabiscos e cores, feito durante o tempo de ensaios pela Margarida Guia, que dirigiu as vozes em palco.

As fotografias da sessão que aqui publicamos foram tiradas pela Madalena Ávila.

Ver mais sobre a programação futura da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio AQUI.

 

CICLO DE CINEMA – TRIBUNAIS

10 de Outubro de 2014

Ciclo tribunais

Os tribunais aparecem-nos hoje como a «solução» para o que a política é incapaz de resolver. Transformaram-se (para quem não tem poder) numa «sede de esperança»: os OGEs (e não só) vão parar ao tribunal (constitucional); os «corruptos» importantes são às vezes julgados; é nos tribunais que os sindicatos passaram a tratar de despedimentos, carreiras, encerramentos de empresas; abundam as «providências cautelares». E as mesmas «queixas» têm resultados diferentes conforme o tribunal que as «atende».

Que a injustiça continua a imperar por esse mundo fora é uma evidência. Sobre isso toda a gente está de acordo. Justiça económica, social, política, doméstica, «privada»…
Mas há quem acredite que ela pode ser combatida em «sede própria» – os tribunais. Regidos por leis, comportamentos, relações dos regimes que os criam e onde a injustiça vive. Castigando ou ilibando. Prendendo, multando, indemnizando…
São muitos os que, por vontade própria ou alheia, pagando ou sem pagar, têm passado por tribunais e também muitos os que trabalham neles ou para eles – «profissionais da justiça» se chamam.
É natural que esses tribunais – os seus ambientes, a sua encenação, os seus dramas – sejam um tema recorrente do cinema, sobretudo do ocidental. E que os muitos filmes onde eles aparecem falem mais de injustiça do que de justiça. Com excepções.
Os 13 filmes deste ciclo tentam variar épocas, países, situações, maneiras de filmar. Muitos outros caberiam nele, nomeadamente dois que já passámos noutros ciclos: Julgamento em Nuremberga e Liberdade para José Diogo.
E se falássemos a sério depois de cada filme? Sobre cinema e o resto.

Segunda-feira, 6 de Outubro, 21h30
O juiz Roy Bean
(1972, 120 min.)
de John Huston
apresentação por João Rodrigues

Segunda-feira, 13 de Outubro, 21h30
O processo de Joana d’Arc (1962, 65 min.)
de Robert Bresson
apresentação por António Rodrigues

Segunda-feira, 20 de Outubro, 21h30
Anatomia de um crime (1960, 160 min.)
de Otto Preminger
apresentação por João Pedro Bénard

Segunda-feira, 27 de Outubro, 21h30
O processo (1962, 118 min.)
de Orson Welles
apresentação por Gabriel Bonito

Segunda-feira, 3 de Novembro, 21h30
O caso Paradine
(1947, 112 min.)
de Alfred Hitchcock

Segunda-feira, 10 de Novembro, 21h30
Caso de vida ou de morte (1946, 104 min.)
de Michel Powell

Segunda-feira, 17 de Novembro, 21h30
Doze homens em fúria (1957, 96 min.)
de Sidney Lumet

Segunda-feira, 24 de Novembro, 21h30
Close-up (1990, 98 min.)
de Abbas Kiarostami

Segunda-feira, 1 de Dezembro, 21h30
Testemunha de acusação
(1957, 118 min.)
de Billy Wilder

Segunda-feira, 8 de Dezembro, 21h30
Sacco e Vanzetti (1971, 120 min.)
de Giuliano Montaldo

Segunda-feira, 15 de Dezembro, 21h30
O sol nasce para todos (1953, 90 min.)
de John Ford

Segunda-feira, 22 de Dezembro, 21h30
1871 (1990, 100 min.)
de Ken McMullen

Segunda-feira, 29 de Dezembro, 21h30
La poison (1951, 85 min.)
de Sacha Guiltry

 

A CASA DA ACHADA FAZ 5 ANOS

10 de Setembro de 2014

5º-Aniversário-

Sexta-feira, 26 de Setembro

– às 21h30:

AS MÃOS OU AS INQUIETAÇÕES. É mais um momento em que o Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada mostra um pouco do seu percurso, do seu fazer.
Desta vez um trabalho à volta de dois poemas de Mário Dionísio («Pior que não cantar» e «Solidariedade») e de um texto («Mãos cheias») de Conceição Lopes com um apontamento do texto «A Mãe» da Comuna Teatro de Pesquisa, de 1977 (a partir de Bertolt Brecht), tudo isto pautado pela música do Balanescu Quartet.
Trabalho colectivo que vive das presenças e das ausências daqueles que lhe dão corpo, das suas necessidades e dificuldades, das suas raivas e angústias, das suas alegrias e tristezas, mas sobretudo da sua vontade de querer fazer.
Falamos e mostramos as nossas mãos como quem dá e interroga. Tudo podemos fazer e desfazer com as nossas mãos.
Escolhemos fazer, dando as mãos!

Sábado, 27 de Setembro

– das 11h às 15h:

FILMES DA ACHADA. Projecção de diversos filmes que foram sendo feitos ao longo destes cinco anos, por várias mãos, sobre Mário Dionísio e sobre a Casa da Achada e as suas actividades.

– a partir das 15h:

MÁRIO DIONÍSIO – PREFÁCIOS. Lançamento do livro que reúne 14 textos de Mário Dionísio: 6 prefácios a obras literárias de Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, Alves Redol, José Gomes Ferreira e José Cardoso Pires; 3 introduções a álbuns de arte de Júlio Pomar e Cândido Portinari; 5 textos introdutórios a catálogos de exposições de Portinari, José Júlio, Júlio Resende, Manuel Filipe e Sá-Nogueira.
Este é o 7º volume da Colecção Mário Dionísio, editada pela Casa da Achada.

EXPOSIÇÃO «10 ARTISTAS DE QUE MÁRIO DIONÍSIO FALOU». Inauguração da exposição que reúne obras (grande parte delas pertencentes ao acervo da Casa da Achada) de 10 artistas sobre os quais Mário Dionísio escreveu em livros, prefácios, álbuns, catálogos, artigos: Cândido Portinari, Júlio Pomar, Júlio, Manuel Ribeiro de Pavia, Carlos de Oliveira (um grande escritor que também pintou), Abel Salazar (um grande cientista que também pintou), Júlio Resende, Manuel Filipe, Vieira da Silva e José Júlio.

COM QUE MUNDO SONHO QUANDO ESTOU ACORDADO. Quando o recuperado é irrecuperável, quando o possível nos esmaga, que sonho se solta em nós? Que sobressaltos desejamos? Que possíveis mundos novos impossíveis?
Uma espécie de speakers corner. Série de intervenções a muitas vozes, em todos os cantos da casa.

o irrecuperável
recuperado ei-lo aqui sorrindo
com a boca torcida mas feliz

com os braços esmagados mas feliz
o que não volta eis volta
por ignoradas mãos
numa hora esquecida
entre as horas marcadas

possível  o recomeço
possível  o sobressalto
possível  o sonho solto
possível  um mundo novo
possível  o impossível

outro é o destino do homem

Mário Dionísio

CORO DA ACHADA. O coro da Achada participa no quinto aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio com uma série de novas canções e textos zangados com a exploração e o desemprego, denunciando as guerras que têm a cor do dinheiro e os racismos do ano inteiro. Juntamos criações originais e outras canções mais antigas, que vão regressando quando precisamos delas, porque «não há machado que corte a raiz ao pensamento». E porque, como faz a Casa da Achada, queremos trocar palavras e ideias, artes e saberes, histórias e resistências. Neste caso, com vozes e música.

Domingo, 28 de Setembro

– das 11h às 18h:

OFICINAS – COM QUE MUNDO SONHO QUANDO ESTOU ACORDADO. Uma série de oficinas de diversas áreas, materiais e fabricos, com gente variada, para fazer o mundo que sonhamos. Fabricar um texto com Regina Guimarães, fotografia com Youri Paiva, fazer uma canção com Pedro Rodrigues, pintura com Pierre Pratt, colagens com José Smith Vargas.

Segunda-feira, 29 de Setembro

– das 16h às 18h30:

FILMES DA ACHADA. Projecção de diversos filmes que foram sendo feitos ao longo destes cinco anos, por várias mãos, sobre Mário Dionísio e sobre a Casa da Achada e as suas actividades.

às 18h30:

CICLO A PALETA E O MUNDO III. Leitura comentada, com projecção de imagens, de O drama de Vicente van Gogh de Mário Dionísio por Lena Bragança Gil.

– às 21h30:

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE – CIDADES DE CERTAS MANEIRAS. Projecção do filme Alphaville (1965, 99 min.) de Jean-Luc Godard. Quem apresenta é Saguenail.

 

CIDADES DE CERTAS MANEIRAS – CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE

27 de Junho de 2014

Ciclo cinema Cidades(2)Durante os 3 meses de Verão, o Cinema da Casa da Achada volta ao ar livre. Eram os meses em que, quando havia «férias grandes», aqueles que as tinham partiam das cidades para as praias e para os campos e às vezes também aproveitavam para visitar cidades de outros países.
Este ciclo propõe, sobretudo aos que ficam em Lisboa durante o Verão, viagens semanais, através do cinema, a várias cidades do mundo, vistas de certas maneiras, onde acontece o esperado e também o inesperado.
Melhor, uma longa viagem, com partida de uma cidade imaginada por Fritz Lang (Metropolis) e chegada a outra cidade imaginada, esta por Godard (Alphaville).
Não é um percurso linear e nalguns filmes ou sessões passaremos por mais do que uma cidade. Começaremos por algumas mais distantes (Los Angeles, Nova Iorque, Tóquio, Rio de Janeiro…) e só em fins de Setembro, quando as escolas já começaram, chegaremos a Lisboa, depois de espreitar Alexandria e terras de Europas várias.
Percorreremos assim, além dumas partes do mundo, setenta e cinco anos de cinema e muitas maneiras de o fazer: do cinema mudo dos anos 20 (do século xx) aos primeiros anos do século que estamos a viver.
Pelo menos, 15 cidades existentes (além de 2 imaginadas), que conhecemos ou não conhecemos, que reconheceremos ou não, vistas por 20 olhares de gente que usa a câmara de filmar para olhar, para ver, para descobrir, para inventar, para dizer que sim, para dizer que não. Para existir. Para fazer viver.

Segunda-feira, 7 de Julho, 21h30
Metropolis (1927, 145 min.)
de Fritz Lang
apresentação por António Rodrigues

Segunda-feira, 14 de Julho, 21h30
Fuga de Los Angeles
(1996, 101 min, em Los Angeles)
de John Carpenter
apresentação por João Pedro Bénard

Segunda-feira, 21 de Julho, 21h30
Viagem a Tóquio (1953, 136 min., em Tóquio)
de Yasujiro Ozu

Segunda-feira, 28 de Julho, 21h30
Alexandria… Porquê? (1979, 133 min., em Alexandria)
de Youssef Chahine
quem apresenta é João Rodrigues

Segunda-feira, 4 de Agosto, 21h30
Nova Iorque fora de horas (1985, 97 min., em Nova Iorque)
de Martin Scorsese
apresentação por Youri Paiva

Segunda-feira, 11 de Agosto, 21h30
Cidade de Deus
(2002, 130 min., no Rio de Janeiro)
de Fernando Meirelles

Segunda-feira, 18 de Agosto, 21h30
A sinfonia de uma capital (1927, 65 min., em Berlim)
de Walter Ruttmann
O homem da câmara de filmar (1929, 68 min., em Leningrado)
de Dziga Vertov

Segunda-feira, 25 de Agosto, 21h30
Perigo na noite (1972, 116 min., em Londres)
de Alfred Hitchcock

Segunda-feira, 1 de Setembro, 21h30
Roma (1972, 128 min., em Roma)
de Federico Fellini

Segunda-feira, 8 de Setembro, 21h30
Paris mange son pain (1958, 17 min., em Paris)
de Pierre Prévert
Paris visto por… (1965, 95 min., em Paris)
de Chabrol, Godard, Rohmer, Rouch, Douchet e Pollet

Segunda-feira, 15 de Setembro, 21h30
A propósito de Nice (1930, 25 min., em Nice)
de Jean Vigo
Um quarto na cidade(1982, 90 min., em Nantes)
de Jacques Demy

Segunda-feira, 22 de Setembro, 21h30
António, um rapaz de Lisboa
(2002, 116 min., em Lisboa)
de Jorge Silva Melo

Segunda-feira, 29 de Setembro, 21h30
Alphaville (1965, 99 min.)
de Jean-Luc Godard

 

20 a 24 de Fevereiro

18 de Fevereiro de 2014

 

Microsoft Word - 20-24 FEV 14

 

18 a 23 de Janeiro

17 de Janeiro de 2014

Microsoft Word - 18-24 Jan 14

 

Segunda-feira, 13 de Janeiro

13 de Janeiro de 2014

CARTAZ SEGUNDA 13 JANEIRO 14

 

Segunda-feira, 6 de Janeiro

6 de Janeiro de 2014

Cartaz segunda 6 Janeiro 14

 

Segunda-feira, 30 de Dezembro

26 de Dezembro de 2013

CARTAZ SEGUNDA 30 DEZEMBRO 13

 

Segunda-feira, 16 de Dezembro

16 de Dezembro de 2013

CARTAZ SEGUNDA 16 DEZEMBRO

 

Segunda-feira, 2 de Dezembro: há leitura de Claude Roy sobre Picasso e cinema com ‘Comédia infantil’ de Solveig Nordlund

2 de Dezembro de 2013

CARTAZ SEGUNDA 2 DEZEMBRO 13

 

18 de Novembro

17 de Novembro de 2013

CARTAZ SEGUNDA 18 NOVEMBRO 13

 

11 a 13 de Novembro

11 de Novembro de 2013

CARTAZ SEGUNDA 11 NOVEMBRO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
O amor da pintura
de Claude Roy

Segunda-feira, 11 de Novembro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Carla Mota continua a leitura comentada, com projecção de imagens, do capítulo sobre Lurçat na obra O amor da pintura de Claude Roy.

CICLO DE CINEMA
VIVENDO E APRENDENDO
O despertar de Clarence Brown
Segunda-feira, 11 de Novembro, 21h30

Na segunda-feira continua o ciclo de cinema «Vivendo e aprendendo», onde as aprendizagens, o ensino e a escola estão representadas. Nesta sessão projectamos O despertar (1946, 128 min.) de Clarence Brown. Quem apresenta é João Pedro Bénard.

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IMAGENS DA REVOLUÇÃO – ANOS 20 E 30
Ciclo de cinema
Quarta-feira, 13 de Novembro, 18h
Organização: Grupo de Trabalho do Instituto de História Contemporânea (FCSH-UNL)

Tema: Depressão de 1929
Misère au borinage
(1934)
de Joris Ivens
apresentação por Giulia Strippoli

 

10 a 14 de Outubro

7 de Outubro de 2013

História 11

A CARBONÁRIA PORTUGUESA
histórias da História
Quinta-feira, 10 de Outubro, 18h

Nesta sessão vamos falar sobre a Carbonária Portuguesa, a 5 de Outubro de 1910, com Firmino Mendes.

Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje – como a tão badalada «crise» – que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder, sobre a Comuna de Paris, sobre as «aparições» de Fátima, sobre a Guerra Civil de Espanha e o franquismo nas populações de fronteira e sobre a Independência da Guiné, sobre o golpe em Espanha em 1981, sobre os derrotados no 25 de Abril de 1974, sobre os tiros de Sarajevo e sobre as primeiras férias dos operários franceses.

CARTAZ SEGUNDA 14 OUTUBRO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
O amor da pintura de Claude Roy
Segunda-feira, 14 de Outubro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Manuela Torres continua a leitura comentada, com projecção de imagens, de O amor da pintura de Claude Roy.

CICLO DE CINEMA
VIVENDO E APRENDENDO
O menino selvagem de Truffaut
Segunda-feira, 14 de Outubro, 21h30

Na segunda-feira continua o ciclo de cinema «Vivendo e aprendendo», onde as aprendizagens, o ensino e a escola estão representadas. Nesta sessão projectamos O menino selvagem (1970, 83 min.) de François Truffaut. Quem apresenta é João Rodrigues.

OBRAS À VENDA
para angariação de fundos

Na sequência do leilão de 5 de Outubro, continuam em exposição, nos próximos dias, as obras que não foram vendidas, que se encontram à venda pelo preço base de licitação. O catálogo pode ser consultado aqui.

Obras de vários autores portugueses: Alberto Péssimo, Alice Geirinhas, Alice Jorge, Ana Jotta, André Alves, Ângelo de Sousa, António Sena, Armando Alves, Bárbara Assis Pacheco, Carlos Calvet, Charrua, Cipriano Dourado, Costa Pinheiro, Cruzeiro Seixas, Emerenciano, Espiga Pinto, Eurico Gonçalves, Fernando Calhau, Fernando José Pereira, Frederico Mira, Germano Santo, Guilherme Parente, Hansi Stäel, Henrique do Vale, Henrique Ruivo, Inês Dourado, João Abel Manta, João Cutileiro, João Queiroz, Jorge Barradas, Jorge Martins, José Cândido, José Freitas, LOBO, Manuel Baptista, Manuel Pinto, Manuel Ribeiro de Pavia, Manuel Sampaio, Manuela Bacelar, Margarida Alfacinha, Maria Gabriel, Maria José Oliveira, Maria Keil, Martins Correia, Miguel Horta, Mily Possoz, Natacha Antão, Nikias Skapinakis, Pedro Avelar, Pedro Chorão, Querubim Lapa, Rocha de Sousa, Rogério Ribeiro, Rui Mendonça, Rui Paiva, Rui Pimentel, Rui Sanches, Sá Nogueira, Sérgio Pombo, Silva Chicó, Sílvia Hestnes, Sofia Areal, Teresa Magalhães, Vespeira, Zé Viana, Zulmiro de Carvalho.

Canções Heróicas - castanho

AS HERÓICAS DE FERNANDO LOPES-GRAÇA
Sábado, 12 de Outubro, 16h
Organização: Coro da ART

O Coro da Associação de Residentes de Telheiras propôs uma sessão de conversa e canto sobre as canções heróicas de Fernando Lopes-Graça, compositor amigo de Mário Dionísio. A conversa será com Luísa Tiago de Oliveira e Manuel Deniz Silva. E cantam o Coro da ART e o Coro da Achada.

 

6 a 7 de Outubro

6 de Outubro de 2013

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OFICINA DE GRAVURA
Domingos, das 15h30 às 17h30

Neste mês vamos, com Carla Mota, aprender a fazer gravura.

Para todos a partir dos 6 anos. Número máximo de participantes: 10.

CARTAZ SEGUNDA 7 OUTUBRO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
O amor da pintura de Claude Roy
Segunda-feira, 7 de Outubro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Manuela Torres continua a leitura comentada, com projecção de imagens, de O amor da pintura de Claude Roy.

CICLO DE CINEMA
VIVENDO E APRENDENDO
En rachâchant e Trabalhos de casa
Segunda-feira, 7 de Outubro, 21h30

Nesta segunda-feira começa um novo ciclo de cinema na Casa da Achada, «Vivendo e aprendendo», onde as aprendizagens, o ensino e a escola estão representadas. Na primeira sessão projectamos dois filmes: En rachâchant (1982, 7 min.) de Danièle Huillet e Jean-Maria Straub, e Trabalhos de casa (1989, 86 min.) de Abbas Kiarostami. Quem apresenta é Eduarda Dionísio.

 

22 a 26 de Setembro

19 de Setembro de 2013

No dia 29 de Setembro faz 4 anos que a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio abriu as portas a toda a gente, e faz 5 anos que se formou como associação. É um dia como os outros, mas também um dia especial, e por isso será um dia – e uma semana! – preenchido com coisas novas para ver, ler e ouvir.

Mas antes disso…

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 22 de Setembro, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina continuamos, com Margarida Guia, a falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos. Inscrições fechadas.

CARTAZ SEGUNDA 23 SET 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 23 de Setembro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir.»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Segunda-feira, 23 de Setembro, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Camping Cosmos (1996, 88 min.) de Jean Bucquoy. Quem apresenta é José Smith Vargas.

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ENCONTRO DE LEITORES
Quarta-feira, 25 de Setembro, 14h30

Neste mês recebemos a escritora Filomena Marona Beja que vai pôr toda a gente a ler e a falar, ouvir, ler e contar, dizer da sua justiça. E procurar nas estantes da Biblioteca da Achada, levar livros para ler em casa. E passar aos outros o que sim, o que não. Para esta sessão, Filomena preparou um tema de «Escrita de mulheres».

Inaugurámos os Encontros de Leitores, do projecto «Palavras que o vento não levará», em Janeiro. Continuam todas as últimas quartas-feiras de cada mês.

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LIVROS DAS NOSSAS VIDAS: PAUL ÉLUARD
com Cristina Almeida Ribeiro
Quinta-feira, 26 de Setembro, 18h

Nesta sessão vamos falar sobre a poesia de Paul Éluard com Cristina Almeida Ribeiro.

37.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».

«Éluard joga maravilhosamente com palavras. É, antes de tudo, no seu raro domínio das palavras que está a vitória do grande poeta de Au rendez-vous allemand. Mas, nele, as palavras separam-se e juntam-se em arranjos novos, a pontuação desaparece ou aparece, a sintaxe desarticula-se – para dizer. Estas palavras em liberdade obedecem. Em 1932 revelou o sistema: «Obstino-me em misturar ficções às temíveis realidades»; em 1938 definiu o objectivo: «Palavras que escrevo aqui / Contra toda a evidência / Com a grande preocupação / De dizer tudo». Cada triunfo de expressão vai-se preparando, afinando de modo intermitente através de toda a obra.»
Mário Dionísio, «Éluard» (publicado aquando a morte do poeta no Itinerário n.º 126, em 1952)

LANÇAMENTO LÁPIS DESAFIADO 2
Domingo, 22 de Setembro,

Fartos de estarem imóveis e pontiagudos, esquecidos nos copos e nos estojos, em casas, malas, gavetas e papelarias, os lápis começaram a responder a desafios e descobriram que podiam ter uso. Puseram-se primeiro a escrever. E nasceu o Lápis Desafiado nº 1, um conjunto de quinze textos de não-escritores, pessoas que gostam de escrever.

Agora, a partir desses textos, surgiram desenhos e colagens, feitos por grandes e pequenos, mouros e morcões, todos e qualquer um. Está cá fora o Lápis Desafiado nº 2, o resultado desta arte sem artistas.

No dia 16 de Setembro, segunda-feira, este novo número, que traz já um novo desafio, vai ser apresentado na Casa Viva (Porto), às 21h30. Há chá, bolinhos, conversa e outras formas de brincar com palavras. No domingo seguinte, 22 de Setembro, a apresentação é na Casa da Achada (Lisboa), às 18h, onde também vão estar expostos os originais que deram origem a este conjunto de imagens.

18h

 

14 a 16 de Setembro

12 de Setembro de 2013

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CASCAIS, UM LUGAR DE MÁRIO DIONÍSIO
Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais
Sabado, 14 de Setembro, 16h

Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», recebemos Paula Oleiro que nos vem falar sobre a relação de Mário Dionísio com Cascais.

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 15 de Setembro, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina continuamos, com Margarida Guia, a falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.

CARTAZ SEGUNDA 16 SETEMBRO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 16 de Setembro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir.»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
O verão de Kikurijo de Takeshi Kitano
Segunda-feira, 16 de Setembro, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, O verão de Kikurijo (1999, 121 min.) de Takeshi Kitano. Quem apresenta é Paulo Guilherme.

 

6 a 9 de Setembro

4 de Setembro de 2013

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ITINERÁRIOS: LIA GAMA
Sábado, 7 de Setembro, 16h

Nesta 15ª sessão de «Itinerários», em que uma pessoa conta a sua história pouco vulgar, vamos conversar com Lia Gama.

Como foi vir da Barroca do Zêzere para Lisboa. E saltar de Lisboa até Paris. Como foi parar ao teatro. E depois ao cinema. E depois à televisão. O que tem sido trabalhar em teatros comerciais, nacionais, independentes, com Carlos Avilez, Jorge Listopad, João Mota, Osório Mateus, Luís Miguel Cintra, Jorge Silva Melo e muitos outros. E filmar com Fonseca e Costa, Fernando Lopes, Manoel de Oliveira, Solveig Nordlund, Seixas Santos e muitos mais. E fazer séries e telenovelas. E intervir quando é caso disso. E ser mãe e avó.

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 8 de Setembro, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina continuamos, com Margarida Guia, a falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.

CARTAZ SEGUNDA 9 SETEMBRO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 9 de Setembro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir.»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Adieu Philipinne de Jacques Rozier
Segunda-feira, 9 de Setembro, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Adieu Philipinne (1962, 106 min.) de Jacques Rozier. Quem apresenta é Alberto Seixas Santos.

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NOVAS MEMÓRIAS DO CÁRCERE
Sexta-feira, 6 de Setembro, 21h30
Organização: Miguel Horta e Tiago Afonso

Projecto desenvolvido na prisão de Guimarães.
– Projecção do documentário Espaço/Tempo de Tiago Afonso;
– Projecção de curtas metragens realizadas pelos reclusos;
– Apresentação do livro Novas memórias do cárcere resultante duma oficina de escrita e leitura destinada aos reclusos da prisão de Guimarães, orientada por Miguel Horta.

Uma oportunidade rara para se conhecer o trabalho cultural no interior de um estabelecimento prisional, neste caso o EPR Guimarães. Um projecto da Casa de Camilo/Guimarães capital da cultura. Para além do filme, a troca de ideias sobre o projecto “Novas memórias do cárcere” – Mediação Leitora (Miguel Horta).

Diz Tiago Afonso sobre o filme que realizou: “Tempo/Espaço documenta um conjunto de actividades organizadas a partir do mote das Memórias do Cárcere de Camilo Castelo Branco, ao longo de meio ano no Estabelecimento Prisional Regional de Guimarães. Esta ocupação inusitada dos tempos livres (palavra ingrata neste contexto) foi também o pretexto para a nossa progressiva aproximação à vida dos reclusos, e a presença prolongada na prisão permitiu-nos explorar outros pormenores –  tatuagens, vigias, ferrolhos – num dia a dia algures na fronteira entre o documentário observacional e os dispositivos provocados”

Diz Miguel Horta sobre a mediação leitora:” É preciso primeiro escutar as vozes e trabalhar a competência da palavra inata no amago do ser: ouvir as histórias de vida, entender as lágrimas em silêncio, e propor horizontes primeiro de escuta com narração oral e pequenas poesias, acessíveis. Depois, é ir mais longe, comunicando com disponibilidade.”

 

28 de Agosto a 2 de Setembro

26 de Agosto de 2013

Encontro de Leitores 6

ENCONTRO DE LEITORES
Quarta-feira, 28 de Agosto, 14h30

Neste mês recebemos o escritor Miguel Cardoso que vai pôr toda a gente a ler e a falar, ouvir, ler e contar, dizer da sua justiça. E procurar nas estantes da Biblioteca da Achada, levar livros para ler em casa. E passar aos outros o que sim, o que não.

Inaugurámos os Encontros de Leitores, do projecto «Palavras que o vento não levará», em Janeiro. Continuam todas as últimas quartas-feiras de cada mês.

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MAIAKOVSKI – «aqui está como me transformei em cão»
Livros das nossas vidas
Sexta-feira, 30 de Agosto, 18h

Na sessão do mês passado, João Rodrigues veio falar-nos de Vladimir Maiakovski. Nesta sessão há leituras, a várias vozes, de textos de Maiakovski.

36.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».

«Foi com Maiakovski– e não com Virginia Woolf, para cujo exemplo um crítico português pouco arguto uma vez me remeteu – que aprendi a tomar nota, no próprio momento e em qualquer circunstância, das observações, das
imagens, das su gestões menos vulgares que às vezes nos assaltam. Essas notas, que o extraordinário autor de A nuvem de calças registava mesmo debaixo de chuva e que conside rava as «reservas» sem as quais todo o trabalho poético está pre viamente frustrado, não são ape nas importantes elementos de cria ção. Apesar do seu carácter des membrado e aparentemente ilógico e além do seu possível aproveitamento futuro, são sobretudo – e só por isso constituem afinal “reservas poéticas” – preciosos momen tos de contacto coma realidade menos visível, lúcidos lampejos de consciência do mundo.»
Mário Dionísio, «Contra uma vida sem música» (artigo para a Gazeta Musical, 1951), republicado em Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990) (CA-CMD, 2009)

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 1 de Setembro, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos. Continua todos os domingos de Setembro.

Segunda 2 Setembro

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 2 de Setembro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Verão violento de Valerio Zurlini
Segunda-feira, 2 de Setembro, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Verão violento (1959, 100 min.) de Valerio Zurlini. Quem apresenta é Gabriel Bonito.

 

24 a 26 de Agosto

19 de Agosto de 2013

INAUGURAM DUAS EXPOSIÇÕES NA CASA DA ACHADA
Sábado, 24 de Agosto, 16h

Expo Montreuil

– A ESTRADA DE MONTREUIL

A estrada de Montreuil são cerca de 30 imagens de Montreuil, subúrbio de Paris, onde também vivem imigrantes portugueses, feitas por Giuseppe Morandi, fotógrafo, residente em Piadena, lugar do norte da Itália, e Francesca Grillo, fotógrafa, residente em Montreuil.

Sobre esta exposição escreveu Paolo Barbaro, da Universidade de Parma:

«Morandi não está em Montreuil como um repórter fotográfico do social, nem sequer se ocupa dos temas caros à antropologia, como um explorador. Vai encontrar os companheiros, divide o pão e o que se mete dentro, e estes levam-no a encontrar outros amigos, metem-no na narrativa das imagens do lugar que, para ele, é sempre uma narrativa que parte das pessoas, da sua figura visível. Acompanha-o, entre os outros, Francesca Grillo, também ela fotógrafa, que lhe mostra os espaços que tornam evidente um conflito entre a cidade de espaços e casas feitos de relações e as novas construções de metal e vidro, impenetráveis. Nas suas fotografias desenvolve-se uma narrativa que sai dos espaços feitos como que de camadas de casas familiares, densas de histórias e sinais (a imigração, a cultura operária por vezes visível no esqueleto duma fábrica histórica, outros e alternativos modos de viver a cidade) e chega às superfícies do moderno provavelmente iguais em todo o mundo ocidental, estas verdadeiramente distantes e estrangeiras, permutáveis como deve ser a mercadoria, o dinheiro que escorre dentro das fachadas. E depois chega ainda às pessoas, como que esmagadas pelo novo.
[…]
O sentido da cidade, do lugar onde se vive e a gente se encontra, onde aparecem as nossas figuras, não poderá mais ser reduzido a um tempo linear, com um progresso que vá numa só direcção, racionalizando, limpando, acumulando, aumentando a comodidade e o valor imobiliário. Basta olhar a cidade nos olhos, como nestas fotografias, para perceber isto.»

Na segunda-feira, 26 de Agosto, às 18h30, vamos conversar sobre fotografia, imigração e emigração.

(Cartaz Expo Anna_Apresenta347343o 1)

– PINTURA DE ANNA STANKIEWICZ-ODOJ

Exposição de pintura de Anna Stankiewicz-Odoj.

«A minha pintura está cheia dos arquétipos e símbolos de realidade pós-moderna, enraizada na consciência colectiva.
Muitas vezes são os meus sonhos, as lendas, os contos da infância ou simplesmente a natureza (ou mais a coexistência da natureza e da civilização) que me inspiram.
Procuro sempre novas perspectivas da visão dos espaços, dos lugares, das pessoas e das coisas.»

Cartaz Oficina JUL-AGO13_cartaz paleta

VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 25 de Agosto, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.
Continua todos os domingos de Agosto.

Segunda 26 Agosto

FOTOGRAFIA, IMIGRAÇÃO E EMIGRAÇÃO
Segunda-feira, 26 de Agosto, 18h30

Conversa a partir da exposição «A estrada de Montreuil» Giuseppe Morandi (fotógrafo), Francesca Grillo (fotógrafa), Gianfranco Azzali (da Lega di Cultura di Piadena), Paolo Barbaro (professor de História da Fotografia na Universidade de Parma), Luísa Ferreira (fotógrafa), Isabel Lopes Cardoso (da Memória Viva – Paris) e elementos da Solidariedade Imigrante.

O ciclo de leitura «A Paleta e o Mundo III» regressa na próxima segunda-feira.

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Conto de verão de Eric Rohmer
Segunda-feira, 26 de Agosto, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Conto de verão (1996, 113 min.) de Eric Rohmer. Quem apresenta é Diana Dionísio.

 

16 a 19 de Agosto

12 de Agosto de 2013

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AS PRIMEIRAS FÉRIAS DOS OPERÁRIOS FRANCESES
histórias da História
Sexta-feira, 16 de Agosto, 18h

Nesta sessão vamos falar sobre as primeiras férias dos operários franceses, em Agosto de 1936, com Jorge Silva Melo.

Na sessão será projectado o documentário francês de 2006, Été 36 – les premières vacances des français (Verão de 1936- as primeiras férias dos franceses), com tradução simultânea em português.
O filme, que fala também das primeiras férias na neve, uns meses depois, e do desenvolvimento do campismo e das colónias de férias, tudo isso ligado à Frente Popular de Léon Blum, durante a qual se realizou a Exposição Universal de Paris de 1937, inclui numerosos depoimentos de quem viveu essas primeiras férias – trabalhadores (nomeadamente operários e operárias), estudantes e outros  – e de Pascal Ory, historiador.

Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje – como a tão badalada «crise» – que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder, sobre a Comuna de Paris, sobre as «aparições» de Fátima, sobre a Guerra Civil de Espanha e o franquismo nas populações de fronteira e sobre a Independência da Guiné, sobre o golpe em Espanha em 1981, sobre os derrotados no 25 de Abril de 1974 e sobre os tiros de Sarajevo.

Cartaz Oficina JUL-AGO13_cartaz paleta

VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 17 de Agosto, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.
Continua todos os domingos de Agosto.

Segunda 19 AGosto

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 19 de Agosto, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Verão de 42 de Robert Mulligan

Segunda-feira, 19 de Agosto, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Verão de 42 (1971, 103 min.) de Robert Mulligan. Quem apresenta é António Rodrigues.

 

8 a 12 de Agosto

5 de Agosto de 2013

MD Agosto 13

LEITURA DE DOIS CONTOS DE O DIA CINZENTO
Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais
Quinta-feira, 8 de Agosto, 18h

Nesta sessão, do ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», recebemos Antonino Solmer e Sofia Ortolá que vêm ler dois contos de O dia cinzento que falam do verão: «Morena – Vulcão» e «Uma tarde de Agosto».

«Nunca estivera tão perto do mar. Pelo menos desse mar assim azul, dessa língua de areia que só conhecia dos cartazes de turismo, dessas pessoas despreocupadas, saudáveis, felizes, vestindo roupas caras com o à-vontade com que ela usava a bata de trabalho e eram tal qual as pessoas dos filmes que passavam no pequeno cinema do seu bairro. Mas aquilo não era um filme, era verdade.»
Mário Dionísio, «Morena – Vulcão»

«Os homens continuaram a serrar como se não tivessem ouvido nada. Era melhor assim. O Dr. Guilherme havia de dizer sempre qualquer coisa. Os seus gritos assentavam como chicotadas nas costas dos homens que serravam no largo da adega grande, nos que batiam milho na eira, nos que se espalhavam, por muitos quilómetros em volta, abrindo à enxada a terra negra da quinta.»
Mário Dionísio, «Uma tarde de Agosto»

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 11 de Agosto, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina continuamos, com Margarida Guia, a falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos. Continua todos os domingos de Agosto.

SEGUNDA 12 AGOSTO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 12 de Agosto, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão Eduarda Dionísio continua a leitura comentada, com projecção de imagens, do capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
O pecado mora ao lado de Billy Wilder
Segunda-feira, 12 de Agosto, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, O pecado mora ao lado (1955, 105 min.) de Billy Wilder. Quem apresenta é Youri Paiva.

 

2 a 5 de Agosto

1 de Agosto de 2013

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 4 de Agosto, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina continuamos, com Margarida Guia, a falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.

Microsoft Word - CARTAZ SEGUNDA 5 AGOSTO 13.docx

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 5 de Agosto, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão  Eduarda Dionísio lê e comenta, com projecção de imagens, o capítulo IV de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Agosto de Jorge Silva Melo
Segunda-feira, 5 de Agosto, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Agosto (1988, 97 min.) de Jorge Silva Melo, que apresenta o filme.

Depois de um pequeno intervalo mostramos os minutos finais do filme Bom dia, tristeza (1958) de Otto Preminger, que não foram possíveis de projectar, por motivos técnicos, na sessão de 22 de Julho.

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CANÇÃO DE INTERVENÇÃO
A obra de José Afonso em perspectiva
Sexta-feira, 2 de Agosto, 19h
Organização: AJA – Associação José Afonso

Conversa de Nuno Pacheco com Amélia Muge e Francisco Fanhais sobre a obra de José Afonso. Momento musical com Joana Gouveia Quarteto.

 

28 a 31 de Julho

24 de Julho de 2013

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VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 28 de Julho, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.
Continua todos os domingos de Julho e Agosto.

CARTAZ SEGUNDA 29 JULHO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Iniciação estética de Cochofel
Segunda-feira, 29 de Julho, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão  Eduarda Dionísio introduz a leitura, com projecção de imagens, de Iniciação estética de João José Cochofel.

«Diante de um quadro, ao escutarmos um trecho musical, quando lemos um livro ou nos alheamos na simples contemplação de uma paisagem, se embora de um modo obscuro pressentimos que tais exercícios vieram, eficazmente, convincentemente, acrescentar algo de novo, de inesperado, de estimulante, à nossa experiência da vida, se alvoroçadamente descobrimos no nosso íntimo que vieram alargar ao mesmo tempo as nossas faculdades de sentir e de compreender, é à palavra belo que recorremos para classificar o objecto que de tão singular maneira se impôs à nossa atenção. Um objecto do qual nada esperávamos que servisse o nosso conhecimento do mundo ou ajudasse a resolver as nossas mais instantes dificuldades quotidianas, cujo valor útil e prático ignorávamos, e que no entanto ali nos retém presos nas invisíveis malhas que todavia o ligam à condição humana de conhecer e agir»
José João Cochofel, na introdução de Iniciação estética

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Ultrapassagem de Dino Risi
Segunda-feira, 29 de Julho, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Ultrapassagem (Il sorpasso, 1962, 105 min.) de Dino Risi. Quem apresenta é Fernando Nunes.

Cartaz Encontros de Leitores5_Layout 1

ENCONTRO DE LEITORES
Quarta-feira, 31 de Julho, 14h30

Neste mês recebemos o escritor Nuno Milagre que vai pôr toda a gente a ler e a falar, ouvir, ler e contar, dizer da sua justiça. E procurar nas estantes da Biblioteca da Achada, levar livros para ler em casa. E passar aos outros o que sim, o que não.

Inaugurámos os Encontros de Leitores, do projecto «Palavras que o vento não levará», em Janeiro. Continuam todas as últimas quartas-feiras de cada mês.

André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020