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19 a 22 de Julho

Livros das nossas vidas JUL 13_Layout 1

MAIAKOVSKI
Livros das nossas vidas
Sexta-feira, 19 de Julho, 18h

Nesta sessão, João Rodrigues vem falar-nos de Vladimir Maiakovski.

35.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».

«Foi com Maiakovski – e não com Virginia Woolf, para cujo exemplo um crítico português pouco arguto uma vez me remeteu – que aprendi a tomar nota, no próprio momento e em qualquer circunstância, das observações, das imagens, das sugestões menos vulgares que às vezes nos assaltam. Essas notas, que o extraordinário autor de A nuvem de calças registava mesmo debaixo de chuva e que considerava as “reservas” sem as quais todo o trabalho poético está previamente frustrado, não são apenas importantes elementos de criação. Apesar do seu carácter desmembrado e aparentemente ilógico e além do seu possível aproveitamento futuro, são sobretudo – e só por isso constituem afinal “reservas poéticas” – preciosos momentos de contacto coma realidade menos visível, lúcidos lampejos de consciência do mundo.»
Mário Dionísio, «Contra uma vida sem música» (artigo para a Gazeta Musical, 1951), republicado em Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990) (CA-CMD, 2009)

Cartaz Oficina JUL-AGO13_cartaz paleta

VOZES QUE O VENTO NÃO LEVARÁ
Oficina
Domingo, 21 de Julho, das 15h30 às 17h30

Nesta oficina vamos, com Margarida Guia, falar em voz bem alta, falar em voz bem baixa para toda gente ouvir e entender o que se diz e o que se quer dizer.

Para todos a partir dos 6 anos.
Continua todos os domingos de Julho e Agosto.

CARTAZ SEGUNDA 22 JULHO 13

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Modos de ver de John Berger
Segunda-feira, 22 de Julho, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão continua a leitura comentada por Gonçalo Lopes, com projecção de imagens, do 7º capítulo de Modos de ver de John Berger.

CICLO DE CINEMA AO AR LIVRE
FÉRIAS NA ACHADA
Bom dia, tristeza de Otto Preminger
Segunda-feira, 22 de Julho, 21h30

Nesta segunda-feira projectamos, ao ar livre, Bom dia, tristeza (1958, 94 min.) de Otto Preminger. Quem apresenta é João Pedro Bénard.

Diapositivo 1

SAAL E AUTOCONSTRUÇÃO EM COIMBRA
Lançamento do livro
Sábado, 20 de Julho, 18h
Organização: João Baía, com apoio da editora 100Luz e de IELT– FCSH/UNL

Lançamento do livro SAAL e Autoconstrução em Coimbra – Memórias dos moradores do Bairro da Relvinha 1954-1976 de João Baía, com a participação do autor, de Sónia Vespeira de Almeida e de Jaime Pinto.

Neste livro, o autor, a partir das memórias dos moradores do Bairro da Relvinha, procurou analisar as possíveis razões que conduziram a um envolvimento dos seus moradores de grande intensidade, durante o PREC. Aderiram ao SAAL e participaram activamente na construção das novas casas que substituíram as barracas de madeira, onde tinham sido realojados “provisoriamente” durante vários anos. Este processo de autoconstrução e este período é relatado como um período excepcional no bairro da Relvinha e na cidade de Coimbra.
Um dos objectivos desta investigação foi compreender o passado de alguns dos informantes que foram desalojados da zona da Estação Velha e que ainda hoje vivem na Relvinha e a forma como este passado influenciou o modo como se envolveram no SAAL e no movimento de moradores de Coimbra. Episódios relacionados com a campanha de Humberto Delgado, com o movimento estudantil foram alguns dos relatados pelos moradores. As práticas e as tradições dos moradores antes do realojamento e depois, bem como as múltiplas estratégias de sobrevivência são outros temas focados nesta obra.
Finalmente, este livro pretende ser um contributo para uma maior compreensão de um período e de problemáticas relacionadas com os movimentos sociais, memória, resistência quotidiana, SAAL e autoconstrução a partir da perspectiva dos moradores e “amigos” de um bairro, que foi sendo, ao longo dos tempos, empurrado para a periferia.

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020