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Áreas Principais

Arquivo para a categoria ‘Mário Dionísio, um escritor’

 

2 a 5 de Dezembro: ‘Memória dum pintor desconhecido’ com Morgane Masterman; Casa da Achada em Alhos Vedros; oficina ‹‹Prendas sou eu que as faço››; leitura de Focillon; cinema com ‘O homem do braço de ferro’

30 de Novembro de 2011

Na sexta-feira, 2 de Dezembro, pelas 18h, acontece a 18ª e última sessão de ‹‹Mário Dionísio, um escritor››. Em Janeiro começa uma rubrica nova: ‹‹Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais››. Nesta sessão Morgane Masterman fala sobre Memória dum pintor desconhecido (1965), o 4º livro de poesia de Mário Dionísio. A escolha dos poemas lidos também é de Morgane Masterman, que escreveu recentemente a sua tese de mestrado sobre Le feu qui dort. Quem lê é Rafael Martins.

Num pingo de verniz
o mundo inteiro cabe

O que se sabe e não sabe
o que se diz e não diz
luz um momento só

que enquanto o brilho escorre
e se cobre de pó
o encanto desfaz-se
dir-se-ia que morre

Mas o que ali floresce
não mais se apaga ou esquece

E o que se diz e não diz
o que se sabe e não sabe
na baça luz do verniz
enquanto morre renasce

Mário Dionísio

No sábado a Casa da Achada sai do bairro de São Cristóvão para visitar Alhos Vedros, a convite da CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros. Às 21h30, no Moinho da Maré, no Cais do Descarregador, em Alhos Vedros, acontece uma sessão em duas partes: a primeira parte, ‹‹Mário Dionísio sobre Mário Dionísio››, consiste na leitura de textos autobiográficos com projecção de imagens; seguindo-se a actuação do Coro da Achada.

No domingo, 4 de Dezembro, das 15h30 às 17h30, começa uma nova oficina: ‹‹Prendas sou eu que as faço››. A partir do que não presta vamos fazer o que presta, e nesta sessão, com Eduarda Dionísio, vamos pintar azulejos.

Na segunda-feira, às 18h30, continua o ciclo ‹‹A Paleta e o Mundo III››, a partir de textos e referidos em A Paleta e o Mundo  de Mário Dionísio. Miguel Castro Caldas lê e comenta, com projecção de imagens das obras citadas, o capítulo ‹‹As formas no espírito››, de A vida das formas de Henri Focillon.

À noite, pelas 21h30, continua o ciclo de cinema ‹‹Estrelas de Hollywood››. Desta vez projectamos O homem do braço de ouro (1955, 119 min.) de Otto Preminger, com Frank Sinatra e Kim Novak. Quem apresenta é João Paulo Boléo.

 

24 a 29 de Novembro: Greve Geral; ‘O riso dissonante’ de Mário Dionísio por Anna Cortils; oficina de desenho; leitura de Focillon; cinema com ‘A condessa descalça’; lançamento ‘Na Escada de Ferro’

21 de Novembro de 2011

Na quinta-feira, 24 de Novembro, dia da Greve Geral, a Casa da Achada estará encerrada até às 18h. O Coro da Achada irá cantar pelas ruas de Lisboa pela manhã e a tarde, e às 18h abrimos portas para a 17ª sessão de «Mário Dionísio, um escritor».

Nesta sessão Anna Cortils apresenta e lê poemas de O riso dissonante (1950), n.º 4 da colecção do Cancioneiro Geral.

Sobre a obra, Óscar Lopes escreveu: «No Riso Dissonante sente-se […] uma compenetração que só muita luta e muita experiência permitem, num mundo que, pela sua desarticulação, nos abre constantes hiatos na nossa sinceridade e nos forma segundo vários estratos, despegados, de reacções psicológicas.»

o irrecuperável
recuperado ei-lo aqui sorrindo
com a boca torcida mas feliz

com os braços esmagados mas feliz

o que não volta eis volta
por ignoradas mãos
numa hora esquecida
entre as horas marcadas

possível  o recomeço
possível  o sobressalto
possível  o sonho solto
possível  um mundo novo
possível  o impossível

outro é o destino do homem

Mário Dionísio, O riso dissonante

No domingo, 27 de Novembro, das 15h30 às 17h30, acontece a última sessão da oficina de desenho a partir da exposição «Sonhar com as mãos – o desenho na obra de Mário Dionísio». Nesta sessão, orientada por Carla Mota, vamos utilizar técnicas mistas para fazer desenhos.

Na segunda-feira, 28 de Novembro, às 18h30, acontece mais uma sessão de leitura inserida no ciclo «A Paleta e o Mundo III». Continua a leitura comentada, com projecção de imagens das obras citadas, de A vida das formas de Henri Focillon. Quem lê o capítulo «As formas na matéria» é José Smith Vargas.

À noite, pelas 21h30, projectamos o filme A condessa descalça (1954, 128 min.), inserido no ciclo de cinema «Estrelas de Hollywood». O filme realizado por J. L. Mankiewicz, conta com a participação de Humphrey Bogart e Ava Gardner​, e será apresentado por Gabriel Bonito.

No dia seguinte, terça-feira, 29 de Novembro, abrimos excepcionalmente às 18h30 para uma apresentação de um livro, Na Escada de Ferro de Paulo Madeira Rodrigues, organizado pela Zeugma Edições.

Lisboa, dos anos 30 a 50, surge inesperada, vista pelos olhos de um menino a crescer numa rua habitada por alta burguesia. Na Escada de Ferro reporta para uma realidade, aparentemente tranquila, onde a ingenuidade dos dias que passam se alimenta de apontamentos políticos, sociais e económicos, bem mais duros.
Consciência de um grupo sem nome o menino é o guardião de experiências, cumplicidades, brincadeiras, de medos e afastamentos.
É impossível ler Na Escada de Ferro sem iniciar uma viagem ao que há de semelhante em cada um.

Chamamos a atenção para o colóquio, que tem lugar nos dias 25 e 26 de Novembro, organizado pelo CES, sobre João Martins Pereira, sobre quem foi realizada na Casa da Achada um sessão evocativa, um ano depois da sua morte. Ver programa em: http://www.ces.uc.pt/eventos/jmp/pages/pt/apresentacao.php.

 

21 a 24 de Outubro: Diana Dionísio fala sobre e lê ‘Solicitações e embocadas’; ‹‹Itinerários›› com Filomena Marona Beja; Oficina ‹‹Fazer um livro››; ciclo ‹‹A Paleta e o Mundo III››; cinema com ‘O feiticeiro de Oz’

20 de Outubro de 2011

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Na sexta-feira, 21 de Outubro, pelas 18h, a sessão ‹‹Mário Dionísio, escritor›› é dedicada ao livro de poemas As solicitações e emboscadas (1945).

Diana Dionísio vai falar-nos sobre a relação que tem com esse livro publicado no ano do fim da guerra e daquilo que outros disseram sobre ele. Seguir-se-á uma leitura dos poemas.

O maior poema

Como os outros
como os outros
sem nada mais que os outros
sentindo como os outros
pensando como os outros
e sofrendo e lutando
e morrendo
como os outros

FMB - 22 OUT

No dia 22 de Outubro, sábado, pelas 16h, acontece a 11ª sessão de ‹‹Itinerários››, uma série que se realiza de dois em dois meses onde uma pessoa com um itinerário pouco vulgar conta a sua história. Para esta sessão convidámos Filomena Marona Beja.

Como se escolhe fazer estudos de biologia. Como da biologia se vai parar à função pública como documentalista e o que se pode ter aprendido sobre construções escolares. O que é investigar. O que faz começar a publicar romances e contos quando já se tem mais de 50 anos. O que é ser escritora. O que é ser premiada. E participar há mais de 10 anos na Leitura Furiosa com «zangados com a leitura». Haverá uma exposição de livros e leitura de textos de Filomena Marona Beja.

2011-10 Fazer um livro

No domingo, 23 de Outubro, das 15h30 às 17h30, acontece a penúltima oficina ‹‹Fazer um livro››. Nesta sessão continua a paginação do miolo com Pedro Serpa, e vai-se fabricar a capa com Marta Caldas.

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No dia 24, segunda-feira, às 18h30, continua o ciclo ‹‹A Paleta e o Mundo III››. Após a leitura de O Elogio da Mão nas passadas sessões, agora começa a leitura do primeiro capítulo de A vida das formas, ‹‹O mundo das formas››, de Henri Focillon. Quem lê e comenta, com projecção das obras citadas, é Pedro Rodrigues.

Nessa noite, pelas 21h30, projectamos mais um filme do ciclo de cinema ‹‹Estrelas de Hollywood››: O feiticeiro de Oz (1939, 101 min.) de Victor Fleming, com Judy Garland. Quem apresenta o filme é Miguel Castro Caldas.

OUTRAS ACTIVIDADES:

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Na segunda-feira, 24 de Outubro, pelas 15h, na Escola Secundária Camões, acontece uma mesa-redonda com alunos e professores contemporâneos de Mário Dionísio, conduzida pela jornalista e escritora Sarah Adamapoulus (também autora de um artigo sobre a Casa da Achada para o Notícias Magazine). Esta mesa-redonda está inserida na exposição ‹‹Mário Dionísio – Retrato a várias vozes››, que poderá ser visitada até 27 de Outubro (ver aqui o programa completo)

Na quinta-feira, 20 de Outubro, pelas 21h30, cedemos a sala a O Beco/EXIT! para um colóquio, com o tema ‹‹O valor é o homem – Teses sobre a socialização pelo valor e a relação entre os sexos››, a partir do texto de Roswitha Scholz com o mesmo título.

 

‹‹Mário Dionísio – Retrato a várias vozes›› no Liceu Camões

10 de Outubro de 2011

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Inaugura na próxima quinta-feira, 13 de Outubro, pelas 18h00, na Biblioteca da Escola Secundária Camões, a exposição ‹‹Mário Dionísio – Retrato a várias vozes››. A exposição é composta pelos 13 painéis biográficos da exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››, por documentação do espólio do Centro Mário Dionísio e dos arquivos da escola onde Mário Dionísio foi professor..

A acompanhar estas duas semanas em que a exposição estará patente, de 13 a 27 de Outubro, existe uma vasta programação composta por conversas e espectáculos variados. A inauguração tem um momento musical com Pedro e Diana; mais tarde, às 20h, nas Caves, acontece o espectáculo ‹‹Negro em chão de sangue verde››, a partir da poesia de Mário Dionísio, de Inês Nogueira (voz) e Carlos “Zíngaro” (violino, electrónica), já apresentado na Casa da Achada e no Teatro Maria Matos. O espectáculo tem a entrada de 3€.

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Na quarta-feira, 19 de Outubro, com início às 10h, há a conferência ‹‹Mário Dionísio, Professor de Artes e Letras›› com Rui Canário. No dia 24 de Outubro, segunda-feira, pelas 15h, acontece uma mesa-redonda com alunos e professores contemporâneos de Mário Dionísio no Liceu Camões, conduzida pela jornalista e escritora Sarah Adamapoulus (também autora de um artigo sobre a Casa da Achada para o Notícias Magazine).

O dia de encerramento, quinta-feira, 27 de Outubro, terá espectáculos de poesia e música a partir das 17h. O Grupo de Teatro e Coral da Escola Secundária Camões lerá poemas e cantará canções; seguindo-se João Caldas e Mariana Nunes com o seu espectáculo apresentado numa sessão na Casa da Achada (ver aqui como foi), com poemas musicados do primeiro livro de poesia de Mário Dionísio, Poemas (escrito entre 1936 e 1938, editado em 1941); terminando com uma actuação do Coro da Achada que cantará várias canções do seu reportório, com poemas de Mário Dionísio, José Gomes Ferreira, Carlos de Oliveira, José Afonso, entre outros.

 

Como foram as sessões ‹‹Mário Dionísio, um escritor›› com João Caldas e Mariana Nunes e a Oficina ‹‹Caça Texturas›› com Miguel Horta

10 de Outubro de 2011

23 de Setembro:

Uma pessoa, ainda longe dos 20 anos (e ainda bem), que estuda música e canta no Coro da Achada, musicou 4 poemas que Mário Dionísio escreveu entre os 20 e 22 anos e que foram publicados em 1941, no 2º volume da colecção Novo Cancioneiro: Poemas.

Quem musicou chama-se João Caldas. Mariana Nunes cantou. E muito bem cantou ‹‹Sangue impetuoso››, ‹‹Casa deserta››, ‹‹Solidariedade›› e ‹‹Canto de bar››.

Assim se passam coisas – de geração em geração. Haverá gerações?

Sete elementos do Coro da Achada (Ângelo Teixeira, Daniela Gama, Diana Dionísio, Inês Nogueira, Pedro Soares, Sónia Gabriel e Youri Paiva), a convite de João Caldas, leram mais poemas deste livro: ‹‹Arte poética››, ‹‹Complicação››, ‹‹Depois de mim››, ‹‹Dois poemas de sonho›› ‹‹Nós seremos amor››, ‹‹Para lá dos limites››, ‹‹Perdida›› e ‹‹Poema da mulher nova››.

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Foi uma sessão bem especial na Casa da Achada, que interessou a quem esteve. E muitos estiveram.
Ficam aqui sons e imagens.

2 de Outubro:

Miguel Horta fez uma oficina na Casa da Achada, com gente de todas as idades, daqui e dalém. Com grafite e lápis de cera foi-se descobrindo em papel as texturas do chão, e não só, e nelas a história de uma cidade: as pedras da calçada, as fábricas metalúrgicas que fizeram tampas disto e daquilo e tantas coisas mais, as matrículas dos automóveis e por aí fora.

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Esta cidade que ainda se pode descobrir irá mesmo desaparecer?
E fez-se uma exposição das obras na grade, em frente da Casa da Achada, que se poderia ver enquanto a Ópera do Castelo cantava no Largo da Achada.

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Mas pouca gente viu esta história porque a Rua da Achada estava às escuras, à espera do sol do dia seguinte…
Aqui ficam imagens.

 

Inauguração de uma nova exposição: ‹‹Sonhar com as mãos – O desenho na obra de Mário Dionísio››. Mas antes há ainda outras actividades…

22 de Setembro de 2011

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Assinalando 2º aniversário da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, inaugura no próximo dia 29 de Setembro às 18h30 uma exposição de desenhos de Mário Dionísio, na sua quase totalidade desconhecidos, com curadoria de Paula Ribeiro Lobo, da Universidade Nova de Lisboa. A exposição «Sonhar com as mãos: o desenho na obra de Mário Dionísio» estará patente ao público até Abril de 2012.

Trata-se de um conjunto de 90 desenhos a carvão, grafite, tinta-da-china, lápis de cera, de diversas dimensões, realizados por Mário Dionísio entre os inícios dos anos 40 e os anos 60 do século passado, escolhidos entre cerca de 300 obras gráficas que fazem parte do seu espólio artístico, que se encontra reunido na Casa da Achada.

Todos os desenhos de Mário Dionísio foram previamente tratados por uma equipa de conservadoras da FCT/UNL, com apoio da Fundação do Montepio e também do AHU, onde o trabalho foi realizado.

No dia da inauguração acontece também o lançamento do catálogo da exposição, que para além da reprodução de mais de 30 desenhos de Mário Dionísio, inclui uma introdução por Paula Ribeiro Lobo, ‹‹A necessidade de ver claro››, e vários textos de Mário Dionísio sobre desenho e pintura. Será também lançada a terceira edição do boletim da Casa da Achada, a Ficha 3 (pode consultar aqui a e a edição do boletim). Por fim, o Coro da Achada cantará para toda a gente canções do seu reportório.

Mas antes ainda há outras actividades…

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Na sexta-feira, dia 23 de Setembro, às 18h, acontece uma sessão diferente de ‹‹Mário Dionísio, um escritor››. Tendo como base o primeiro livro de poesia de Mário Dionísio, Poemas (1941), João Caldas escolheu e musicou alguns dos poemas da obra. Serão cantados por Mariana Nunes e lidos por várias vozes.

Cartaz expo MD

No dia seguinte, sábado, pelas 16h, acontece a última visita guiada à exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra›› por Eduarda Dionísio. A exposição, que poderá ser visitada até domingo, apresenta várias obras de Mário Dionísio e de outros artistas seus amigos, e é constituída por 13 painéis biográficos, por vários documentos, fotografias, imagens e outros objectos.

OFICINA ARTE POSTAL

O domingo é dia de oficina. Neste mês já fizemos envelopes e postais para mandar pelo correio com José Smith Vargas e Diana Dionísio. Em cada uma das sessões houve recortes, colagens e desenhos. No dia 25 de Setembro, das 15h30 às 17h30, vamos ver o que nos preparou Marta Caldas, que orienta esta sessão.

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Na segunda-feira, 26 de Setembro, pelas 18h30, termina o ciclo A Paleta e o Mundo II. Manuela Torres conclui a leitura da obra com o último capítulo da 1ª parte, ‹‹Olhar e ver››. A leitura terá a projecção das obras citadas no livro. No fim haverá tempo para uma conversa sobre a obra e o ciclo de leitura seguinte.

Nessa noite acontece também a última sessão de cinema ao ar livre do ciclo ‹‹Filmes das nossas vidas››. Projectamos o filme O homem sem passado (2002, 97 min.) de Aki Kaurismäki, proposto por Manuel Mozos, que apresenta o filme. Em Outubro o cinema regressa para dentro da Casa da Achada.



 

22 a 25 de Julho: Manuel Cintra lê ‘Le feu qui dort’ de Mário Dionísio, leitura de ‘A Paleta e o Mundo’, cinema ao ar livre com ‘Mikis Theodorakis – A cor da liberdade’

21 de Julho de 2011

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Na sexta-feira, 22 de Julho, a Casa da Achada abre especialmente à noite, às 22h, para mais uma sessão de «Mário Dionísio, um escritor». Manuel Cintra lê poemas de Le feu qui dort (1967), livro de poemas em francês de Mário Dionísio, que também serão lidos em português por Maria d’Aires. A sua tradução esteve a cargo de Regina Guimarães, que estará presente na sessão.

«Une pluie de taureaux est tombée sur la ville
Comme les autres peu à peu j’ai accepté mon sort
en creusant dans la chair 1’ennui de mon asile

Tout est tranquille enfin chez moi   Enfin tout dort
Les souvenirs et les désirs et les remords
tout doucement s’étiolent

Adieu les rêves et les colères qui s’envolent
sans amertume et sans regret

Mais sous la peau de tout mon corps
dans les replis les plus caches comment le taire
le feu qui dort est éveillé»

No domingo a Casa da Achada estará encerrada por irmos para uma festa organizada por dois sócios fundadores em Canas de Senhorim, onde também canta o Coro da Achada.

SEGUNDA 25 JUL 11

No dia 25 de Julho, segunda-feira, às 18h30, continua a leitura, comentada e com projecção das obras citadas, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. José Smith Vargas começa a leitura do capítulo «Não se pode copiar».

À noite, pelas 21h30, acontece a 4ª sessão do ciclo de cinema ao ar livre «Filmes das nossas vidas» – onde 13 pessoas convidadas escolheram 13 filmes. Nesta noite projectamos a escolha de Luz Moita, que apresenta o filme: Mikis Theodorakis – A cor da liberdade (2ª parte, 2010, 117 min.) de Yannis Katomeris. A 1ª parte será projectada no dia 29 de Julho, sexta-feira, às 18h30.

 

3 e 6 de Junho: ‘Autobiografia’ de Mário Dionísio vista por Rui Canário; leitura de ‘A Paleta e o Mundo’ e cinema com ‘Os camisardos’ de René Allio

2 de Junho de 2011

Na sexta-feira, 3 de Junho, acontece a 13ª sessão de ‹‹Mário Dionísio, um escritor››. Depois de já se ter falado sobre a sua poesia e a sua prosa, de se terem lido diversos poemas e contos, vamos conversar sobre a sua Autobiografia (O Jornal, 1987) com Rui Canário.

‹‹Contar a minha vida. Sempre que me falam nisso, imagino-me sentado num banco de cozinha, com um grosso camisolão, ombros caídos, a olhar por uma janela alta e estreita o que ela deixa ver da floresta. Alguém deixou um machado na peque­na clareira em frente da janela. Andarão a rachar lenha. Grandes aves esvoaçam lá por fora, não muito alto decerto. E, além disto, silêncio. O pro­fundo silêncio do que não volta mais.
Mas que floresta? Nunca vivi em nenhuma floresta. Nem sequer perto de. Talvez uma lógica interna — penso então — comande os próprios des­mandos do nosso pensamento. E esse indivíduo mais ou menos ruço, no meio da cozinha lajeada, olhando o que não existe, queira dizer apenas que tudo foi bastante diferente do que eu teria desejado. Ou será a suspeita (uma quase certeza) de que contar a nossa vida é impossível. Por isso, à ideia de lembrar o que vivi e como, correrei a meter-me na pele de um qualquer em que mal me reconheço. É o que se chama atropelamento e fuga.››

MD escritor 3 JUN 11

Na segunda-feira, 6 de Junho, às 18h30, começa a leitura de mais um capítulo da 1ª parte de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. Pedro Rodrigues lê e comenta, enquanto vão sendo projectadas imagens dos quadros referidos, o capítulo ‹‹Os caprichos têm data››. Mais tarde, às 21h30, continua o ciclo de cinema ‹‹Revoltas e Revoluções›› com a projecção de Os camisardos (1972, 100 min.) de René Allio sobre as revoltas camponesas em França entre 1702 e 1705.

SEGUNDA 6 JUN 11

No sábado há um debate à noite, pelas 21h30, organizado por O Beco/EXIT!, com o tema ‹‹A inocência perdida da produtividade›› a partir do texto de Claus Peter Ortlieb com o mesmo título.

 

13 a 16 de Maio: António Carlos Cortez fala sobre a poesia de Mário Dionísio; oficina de Gravura; leitura de A Paleta e o Mundo; cinema com ‘Os malucos de Maio’ de Louis Malle

11 de Maio de 2011

Na sexta-feira, 13 de Maio, às 18h, há mais uma sessão de ‹‹Mário Dionísio, um escritor››. Após duas sessões de leitura da poesia de Mário Dionísio – por José Manuel Mendes em Março e por Manuel Cintra em Abril -, em Maio é António Carlos Cortez que nos vem falar sobre a poesia de Mário Dionísio reunida em Poesia Incompleta (1ª edição 1966, 2ª edição 1982), acrescida de Le feu qui dort (1967) e Terceira Idade (1982).

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No domingo, 15 de Maio, das 15h30 às 17h30, acontece a 1ª sessão da oficina ‹‹Gravar Maio››, que continua nos restantes domingos do mês, dias 22 e 29 de Maio. Esta oficina de gravura e impressão é orientada por Carla Mota e é para todos com mais de 6 anos. No mês de Junho as oficinas serão de barro com Zé d’Almeida.

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Na segunda-feira, 16 de Maio, às 18h30, continua a leitura do 1º capítulo da 1ª parte de A Paleta e o Mundo, ‹‹Chamemos-lhe divórcio››, de Mário Dionísio. Quem lê, com projecção de imagens das obras citadas no livro, é Inês Dourado. Às 21h30 projectamos mais um filme do ciclo ‹‹Revoltas e Revoluções››: Os malucos de Maio (1999, 107 min.) de Louis Malle. Quem apresenta este filme sobre o Maio de 68 é Amarante Abramovici.

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27 a 30 de Abril: Manuel Cintra lê poemas de Mário Dionísio, com acompanhamento musical; visita guiada à exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››; o Coro da Achada canta no Liceu Camões; Catalunyapresenta projecta ‘El Mar’; e um colóquio organizado por O Beco

27 de Abril de 2011

Os próximos dias serão preenchidos na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

Na sexta-feira, 29 de Abril às 18h, inserido na rúbrica ‹‹Mário Dionísio, um escritor››, Manuel Cintra lê poemas de Mário Dionísio escolhidos por si. A leitura tem o acompanhamento musical de Bruno Brôa.

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No dia seguinte, 30 de Abril às 16h, haverá uma visita guiada por Eduarda Dionísio à exposição inaugurada no passado 25 de Abril, ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››. É a primeira visita guiada a esta exposição que para além de apresentar várias obras de Mário Dionísio e de outros artistas seus amigos, é constituída por 13 painéis biográficos e por vários documentos, fotografias, imagens, vídeos e outros objectos.

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O Coro da Achada, após ter cantado na inauguração da nova exposição, irá participar nas comemorações do 25 de Abril na Escola Secundária Camões, onde Mário Dionísio leccionou. Será na quinta-feira, 28 de Abril às 17h, e também conta com uma apresentação do coro de professores e alunos da escola.

Há também duas actividades organizadas por outras associações:
A associação Catalunyapresenta projecta hoje, 27 de Abril, às 18h30 o filme El Mar de Agustí Villaronga. A projecção será seguida de debate com a escritora maiorquina Antònia Vicens que vai falar sobre a obra de Blai Bonet e vai analisar o universo narrativo de El Mar.

No sábado à noite, pelas 21h30, há um colóquio, organizado por O Beco, a partir dos textos de Robert Kurtz numa entrevista à revista Shift e ‹‹A teoria de Marx, a crise e abolição do capitalismo››.

 

10 a 14 de Março: Júlio Verne e Simenon com Filomena Marona Beja, José Manuel Mendes lê Mário Dionísio, oficina montar uma cena com fantoches, leitura de A Paleta e o Mundo e cinema: O vagabundo de Montparnasse

8 de Março de 2011

De quinta-feira a segunda-feira há várias actividades na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

Começamos na quinta-feira, às 18h, com uma sessão de Livros das nossas vidas – uma série a partir dos livros que Mário Dionísio referiu num depoimento sobre «Os livros da minha vida». Esta sessão não é sobre um livro específico, mas sobre dois autores. Filomena Marona Beja vem falar-nos de Júlio Verne e Simenon, que foram para Mário Dionísio descobertas tardias.

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No dia 12 de Março, sábado, às 16h, há mais uma sessão de Mário Dionísio, um escritor. José Manuel Mendes, actor do Teatro da Cornucópia, lê poemas de Mário Dionísio, escolhidos por si, de entre os que foram publicados em Poemas (1941), As solicitações e emboscadas (1945), O riso dissonante (1950), Memória dum pintor desconhecido (1965), Le feu qui dort (1967), Terceira idade (1982).

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Na tarde de domingo, das 15h30 às 17h30, acontece a 2ª parte da Oficina «Montar uma cena com fantoches» orientada por Diana Dionísio, Lena Bragança Gil e Marta Caldas. Já se começou a pensar e a escrever uma peça na última sessão, e há ainda lugar para outros se juntarem. A oficina destina-se a maiores de 6 anos e continua todos os domingos do mês.

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A segunda-feira é o dia dedicado a dois ciclos que se ligam. Às 18h30 continua a leitura colectiva de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com visualização das obras citadas no livro. Eduarda Dionísio lê o capítulo «Ao serviço de». À noite, pelas 21h30, projectamos mais um filme inserido no Ciclo Cinema e Pintura, O vagabundo de Montparnasse (1958, 108 min.) de Jacques Becker. Quem apresenta é Vítor Silva Tavares.

SEG 14 MAR

Há ainda uma sessão organizada pela Associação Cultural Catalunyapresenta na sexta-feira, 11 de Março, às 18h30. Será o lançamento do nº 2 da revista Capicua – uma ponte entre as letras catalãs e portuguesas e participam a poeta, crítica literária e ensaísta Ana Marques Gastão, o crítico literário Ricardo Marques e o tradutor Àlex Tarradellas. Haverá ainda a projecção de um filme sobre Manuel de Pedrolo e algumas leituras de textos.

 

Programação de Março de 2011

28 de Fevereiro de 2011

Março 11

 

Sexta e sábado: A morte é para os outros com Eugénia Leal e uma sessão sobre Lopes-Graça

24 de Fevereiro de 2011

Na sexta-feira e no sábado vão acontecer duas sessões relacionadas com Mário Dionísio, uma sobre um livro e outra sobre um amigo.

No dia 25 de Fevereiro, às 18h, Eugénia Leal vem falar-nos – em mais uma sessão de Mário Dionísio, escritor – sobre A morte é para os outros, último livro de contos de Mário Dionísio publicado em 1988.

MD escritor Fev 11

No sábado, 26 de Fevereiro, às 16h, acontece a 2ª sessão de Amigos de Mário Dionísio. Vamos conversar e ouvir Fernando Lopes-Graça numa sessão organizada pelo musicólogo Manuel Deniz Silva.

Fernando-Lopes Graça

 

Mário Dionísio escritor e Itinerários

8 de Dezembro de 2010

MD Escritor Dez

Maria Alzira Seixo acaba de publicar, no 1º número da revista Letras Convida, editada pelo CLEPUL da Faculdade de Letras de Lisboa, num «dossiê escritor» sobre Mário Dionísio, um pequeno texto intitulado «Quinze anos depois – brevíssimo salto para Monólogo a duas vozes», segundo livro de contos de Mário Dionísio, editado em 1986 pela Dom Quixote e há vários anos esgotado.
Este pequeno texto segue-se à reedição de uma sua análise do conto «A lata de conserva», de O dia Cinzento e outros contos.

É de Monólogo a duas vozes que Maria Alzira Seixo vem falar, depois de a propósito dele ter escrito: «O que me interessa sublinhar é a capacidade matizada da linguagem ficcional de M. D., não como compromisso mas como revelação de contradições […]» E a frase não acaba aqui…

Itinerários 5

João Paiva, 90 anos, litógrafo de profissão, tem tido uma vida cheia, parte dela em contacto com artistas bem mais conhecidos do que ele. Um percurso pouco vulgar, que nos vai contar.

Jorge Silva Melo recolheu um depoimento seu sobre a Gravura – Cooperativa de Gravadores Portugueses, fundada em 1956, onde João Paiva trabalhou, ensinando a quem quis aprender.
Por isso, incluímos a projecção do documentário Gravura – esta mútua aprendizagem na sessão onde vamos ouvir João Paiva contar. E Jorge Silva Melo participará na conversa, evidentemente.
É um documentário que inclui muitos outros depoimentos: Charrua, Bartolomeu Cid, Guilherme Parente, Júlio Pomar, Manuel Torres, Nikias Skapinakis, Paula Rego… Foi com os mais velhos que João Paiva privou e trabalhou.

 

Mário Dionísio – escritor

16 de Novembro de 2010

MDE-NOV 10

 

Próximos dias na Casa da Achada

13 de Novembro de 2010

Com o fim, na passada segunda-feira, da exposição Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes vistos por Ursula Zangger, regressa a totalidade da exposição 50 anos de Pintura e de Desenho – 2 de Mário Dionísio e de artistas seus amigos. Pode ser vista até Abril de 2011 durante o horário de abertura da Casa da Achada: 2ª, 5ª e 6ª feira das 15h às 20h; sábados e domingos das 11h às 18h.

Expo 2

No dia 14 de Novembro, domingo, das 15h30 às 17h30, continua a Oficina de Fantoches orientada por Irene van Es. Depois de se terem feito as cabeças dos fantoches, agora é altura de as pintar. A ideia é fazer uma pequena cena retirada da peça Guignol (em português, Fantoches) de Jacques Prévert.

Oficina Fantoches

Na segunda-feira, dia 15, às 18h30, continua a leitura de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, com projecção das imagens referidas na obra. Pedro Marques lê o capítulo «Sorrir e gritar» sobre o Expressionismo. À noite, às 21h30, projectamos a única longa-metragem do actor Marlon Brando: Cinco anos depois (1961, 141min.). Quem apresenta é João Rodrigues.

CARTAZ SEGUNDA 15 NOV

A 18 de Novembro, quinta-feira, às 18h, acontece a 7ª sessão de Mário Dionísio, um escritor. Cristina Almeida Ribeiro fala do livro de contos O dia cinzento e outros contos, publicado em 1967, reescrita de O dia cinzento, publicado em 1944.

MDE-NOV 10

 

Programação: Novembro de 2010

1 de Novembro de 2010

NOV 10

 

Mário Dionísio escritor: Antonino Solmer lê «O Dia Cinzento e outros contos»

13 de Outubro de 2010

Antonino Solmer

Amanhã, Antonino Solmer lê livremente excertos de O Dia Cinzento e outros contos (1967), reescrita de O Dia Cinzento, publicado em 1944.

 

1º Aniversário da Casa da Achada, mas antes há outras actividades

23 de Setembro de 2010

Antes da comemoração do Primeiro Aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, há ainda várias actividades.

Esta quinta-feira, dia 23, às 18:00h, acontece a 5ª sessão de Mário Dionísio, escritor. Manuel Gusmão vem falar-nos do livro Não há morte nem princípio. Na segunda-feira continua a leitura de A Paleta e o Mundo às 18:30h; e às 21:30h a última sessão de cinema ao ar livre: projectaremos O Sangue de Pedro Costa. No domingo continua a oficina de Fotografia Pinhole orientada por Luís Rocha e Tânia Araújo.

MD ESCR. GUSMÃO cartaz cinema ao ar livre

De 29 de Setembro até ao dia 5 de Outubro, comemora-se o Primeiro Aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

cartaz aniversário

Na quarta-feira, 29 de Setembro, às 19h, inauguramos duas exposições: 50 anos de pintura e de desenho – 2, composta por quadros de Mário Dionísio e seus amigos, com visita guiada; e uma exposição de fotografias e cartazes de 1 ano de actividades da Casa da Achada. Serão também lançadas duas edições: Ficha 1, o primeiro número do boletim da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio; e 5 serigrafias de desenhos de Mário Dionísio. Haverá ainda uma projecção de depoimentos sobre Mário Dionísio organizada por Regina Guimarães. Será servida uma refeição ligeira no jardim.

No dia seguinte, 30 de Setembro, às 18:00h, é lançado o livro Entrevistas de Mário Dionísio (1945-1991), conjunto de entrevistas feitas por e a Mário Dionísio. Será apresentado pelo grupo que organizou esta edição, coordenado por Cristina Almeida Ribeiro. Segue-se a projecção de excertos de entrevistas a Mário Dionísio.

Na sexta-feira, 1 de Outubro, às 18:00h, acontece a primeira sessão Amigos de Mário Dionísio, organizada por Diana Dionísio e Pedro Rodrigues sobre a actriz, declamadora e escritora Manuela Porto, com uma pequena exposição documental e leitura de textos.

O sábado, 2 de Outubro, será um dia preenchido. À tarde, pelas 17:00h, haverá uma sessão de leitura de textos de Mário Dionísio por vários fundadores da associação, actores e não-actores, com a coordenação de Luís Miguel Cintra: Mais verde, mais azul, mais branco, mais vermelho. Trata-se de um conjunto de textos, escolhidos e organizados por Eduarda Dionísio, lidos pela primeira vez em 1991, no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, por ocasião dos «50 anos da vida literária e artística de Mário Dionísio», ainda na sua presença, com encenação de Luís Miguel Cintra e espaço cénico de Cristina Reis. A leitura foi repetida em 1996, no Teatro Taborda, por ocasião da homenagem intitulada «Não há morte nem princípio», organizada pela Biblioteca Museu República e Resistência. Terá agora novos leitores.
Nessa noite haverá canções às 21:30h. O grupo de cantadeiras CRAMOL, fundado em 1979, cantará várias canções tradicionais de mulheres. O Coro da Achada, formado em Junho de 2009 nesta casa, cantará canções de luta de vários países, para além de canções com letras de Mário Dionísio.

No domingo, 3 de Outubro, para além da montagem da exposição da oficina de Fotografia Pinhole, haverá a 6ª sessão de edição independente, Pequeno é bom, organizada pela Chili Com Carne. Ao mesmo tempo haverá pintura de murais em frente à Casa da Achada. Tudo às 15:00h.

Oficina MEF

Na segunda-feira, dia 4 de Outubro, regressamos à programação habitual da Casa da Achada. Às 18:30h há a leitura, com projecção de imagens, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio sobre a pintura do século XX. Às 21:30h inicia um novo ciclo de cinema: Realizadores de uma só longa-metragem. Projectamos Atalante de Jean Vigo.

Cataz1 só filme

No último dia da semana de aniversário, dia 5 de Outubro, comemoramos o Centenário da República. Haverá uma exposição de obras de arte oferecidas à Casa da Achada a partir das 11h e às 18h estas serão leiloadas. Durante o dia, a partir das 15h, vai plantar-se uma árvore com a leitura de textos de José Gomes Ferreira. Às 16h irão ser lidos textos de Raul Brandão sobre a República.

Convite

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Associação Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, 11, r/c
1100-004 – Lisboa
Telf. 218877090
E-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
Site: http://www.centromariodionisio.org/

 

Mário Dionísio, um escritor – com Manuel Gusmão

21 de Setembro de 2010

MD ESCR. GUSMÃO

É 5ª sessão sobre livros de Mário Dionísio – poemas e ficções.

Manuel Gusmão falará de Não há morte nem princípio — o único romance de Mário Dionísio, publicado em 1969 — que o Augusto Abelaira designou como «um dos mais importantes, dos mais inquietantes romances da moderna literatura portuguesa», acrescentando: «talvez por isso pouco citado».

E sobre este livro José Cardoso Pires escreveu: «Aí está um romance do tempo suspenso. Um romance que se fecha com uma vírgula. Ao ler este romance de aparentes exibições formais (este monólogo a muitas vo­zes, acrescento ainda), a geometria austera da construção e o clima opaco lembram-me certos quadros lisboetas de Vieira da Silva […] Uma diversidade de planos que se opõem disfarçadamente mas que acabam por resultar num conjunto aparentemente estável, todo feito de cumplicidades agressivas.»

 

SEX a SEG | Mário Dionísio, escritor | A Paleta e o Mundo | Oficina Tecidos | Cinema ao Ar Livre

12 de Agosto de 2010

Durante quatro dias a Casa da Achada terá várias actividades para toda a gente.

Na sexta-feira, dia 13, a partir das 18h, haverá duas sessões em torno de duas obras de Mário Dionísio: Saguenail falará de Le feu qui dort, livro de poemas em francês; e Regina Guimarães falará do último livro de poesia do autor, Terceira Idade.

MD escritor 4

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No sábado, dia 14, a partir das 15h, acontece a apresentação com debate do 11º e último capítulo da introdução de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, «Olhar e Ver», um resumo do que foi sendo dito nos capítulos anteriores, com António Pedro Pita, autor entre muitas obras de Conflito e Unidade no Neo-Realismo Português, coordenador da colecção «A Paleta e o Mundo» da Editora Ariadne, um dos fundadores da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

CICLO PALETA APP-cartaz

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Já no domingo, 15 de Agosto, entre as 15:30h e as 17:30h, realiza-se a Oficina de Tecidos com Irene van Es. A partir de tecidos com quadros de Mário Dionísio quem quiser poderá vir aprender a fabricar pequenos objectos.

Oficina tecidos

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Na segunda-feira, dia 16 de Agosto, às 18:30h, continua a leitura da 2ª parte de A Paleta e o Mundo, sobre a história da arte. Quem lê este capítulo, «Para mais longe que os cavalos do Partenon», sobre Gauguin, é Filomena Marona Beja.
No mesmo dia, às 21:30h, projectamos ao ar livre o filme Os 400 Golpes, a primeira longa-metragem de François Truffaut (1959, 99min.). Quem apresenta é Saguenail.

SEG 16 AGOSTO

 

Mário Dionísio, escritor | 13 AGO, 18H | Le feu qui dort com Saguenail | Terceira Idade com Regina Guimarães

9 de Agosto de 2010

MD escritor 4

 

Programação de Agosto de 2010

26 de Julho de 2010

AGOSTO 10

 

Programação de Julho

28 de Junho de 2010

Calendário Julho

 

Próximas actividades na Casa da Achada (17 a 21 de Junho)

14 de Junho de 2010

17 Junho, quinta-feira, às 18:00h
Mário Dionísio, um escritor: poemas lidos por Manuel Cintra

MD Escritor 2

Poemas lidos por Manuel Cintra, com a participação de Pedro e Diana, das obras de Mário Dionísio: Poesia incompleta, Poemas, As solicitações e emboscadas, O riso dissonante, Memória dum pintor desconhecido, Le feu qui dort, Terceira idade.

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19 de Junho, sábado, às 19:00h
Itinerários – 2: uma conversa com Cláudio Torres
Exposição de desenhos: «Salazar 40 anos?»

Itinerários-2

Conversa com Cláudio Torres:
Tondela. Flausino Torres. Exílio. Bucareste. Uma máquina de escrever. História de Arte. Rádio Bucareste. Desenhos. Praga 68. Lisboa. 25 de Abril. Faculdade de Letras. Mértola. Guadiana. Arqueologia. Museus. Islamismo. Unesco. Prémios.
Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc. Etc.

Exposição de desenhos de Cláudio Torres: «Salazar 40 anos?»

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20 Junho, domingo, das 15:30h às 17:30h
Oficina de Fotografia: Achar a Achada
Exposição das fotografias da oficina

Cartaz oficina fotografia

Com orientação de Catarina Costa Alves e Vera Correia.

Exposição «Achar a Achada»
Em conjunto, construir e inaugurar a exposição «Achar a Achada».

A partir dos 8 anos.

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21 Junho, segunda-feira, das 15:00h às 18:00h
Oficina de Vídeo

Oficina Saguenail

Com orientação de Saguenail.

Sessões: 3 horas por dia, de 21 de Junho a 2 de Julho. Sábado, dia 26, e domingo, dia 27, todo o dia. Inscrições: 218877090 ou casadaachada@centromariodionisio.org.

Dos 11 aos 14 anos. Máximo de participantes: 10.

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21 Junho, segunda-feira, às 18:30h
Leitura da 3ª parte de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio

Ciclo A Paleta e o Mundo

Leitura colectiva, com projecção de imagens, do capítulo «Nos umbrais da solidão» . Quem lê é João Paulo Esteves da Silva.

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21 Junho, segunda-feira, às 21:30h
Ciclo Filmes Proibidos antes do 25 de Abril: Jules e Jim

filmes25abril

Continuação do ciclo «Filmes proibidos antes do 25 de Abril» com a projecção de Jules e Jim de François Truffaut (1962, 105 min.). Legendado em português.

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Ver aqui a programação de Junho de 2010.

Todas as actividades são de entrada livre. Ao chegar pergunte o que são os Amigos da Achada.

Horário de abertura: 2ª, 5ª e 6ª das 15h às 20h; sábados e domingos das 11h às 18h.

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O Coro da Achada canta:

19 Junho, sábado, na Cooperativa Semear Relvinhas (Coimbra), às 21:30h
Festa da pintura do mural da história do Bairro da Relvinha

Relvinha

Programa:
10:00h – 19:00h: Pintura do Mural
21:00h – 21:30h: Rebimbómalho
21:30h – 22:00h: Coro da Achada
22:00h – 22:30h: GEFAC – Grupo Etnográfico e Folclore da Academia de Coimbra

Durante o dia vai-se pintar um mural com a história do bairro da Relvinha e à noite o Rebimbómalho, Coro da Achada e a Tocata do GEFAC juntam-se aos vários grupos que se solidarizaram com o bairro na luta por condições condignas de habitabilidade nesta iniciativa que visa lembrar a história deste bairro.

História breve do bairro da Relvinha: Em 1954, 28 famílias foram desalojadas na zona da Estação Velha. Entre 1954 e 1974 estas famílias foram realojadas num bairro de barracas de madeira construído de raíz que procurava resolver de forma provisória a situação relativa à habitação destes moradores. As barracas de madeira, pouco tempo depois de serem estreadas, começaram a ter problemas de insalubridade. A pobreza e a fome marcavam a vida destes moradores. No final da década de 60 os moradores levam a cabo algumas acções radicais e criam uma comissão de moradores onde começam a discutir os problemas que os moradores enfrentavam, chegando a reivindicar junto da Câmara Municipal melhores condições de habitabilidade. Após 25 de Abril de 1974, com a adesão ao projecto SAAL, iniciou-se a construção de casas novas em auto-construção e substituiram-se as barracas de madeira, marcando o início de um novo tempo. Um tempo que é lembrado pelos moradores como um tempo denso em que está presente a “espoir”, conceito desenvolvido por Luísa Tiago Oliveira (2004) ao considerar que a “espoir” descrita por Malraux acerca da guerra civil espanhola se tratava de uma esperança idêntica à que se viveu e sentiu em Portugal nos dois ou três anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974. Neste processo de auto-construção houve uma intensa participação dos moradores do bairro da Relvinha. Os moradores, na execução da Operação SAAL da Relvinha, contaram com a colaboração de vários grupos que se solidarizaram com a luta destes moradores pelo direito a uma habitação condigna. Entre os mesmos, contam-se um grupo de estudantes de medicina, grupos culturais, grupos de jovens voluntários estrangeiros, empresas, pessoas a título individual que deram um contributo imenso para a consecução dos objectivos dos moradores.

André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020