Mário Dionísio escritor e Itinerários
Maria Alzira Seixo acaba de publicar, no 1º número da revista Letras Convida, editada pelo CLEPUL da Faculdade de Letras de Lisboa, num «dossiê escritor» sobre Mário Dionísio, um pequeno texto intitulado «Quinze anos depois – brevíssimo salto para Monólogo a duas vozes», segundo livro de contos de Mário Dionísio, editado em 1986 pela Dom Quixote e há vários anos esgotado.
Este pequeno texto segue-se à reedição de uma sua análise do conto «A lata de conserva», de O dia Cinzento e outros contos.
É de Monólogo a duas vozes que Maria Alzira Seixo vem falar, depois de a propósito dele ter escrito: «O que me interessa sublinhar é a capacidade matizada da linguagem ficcional de M. D., não como compromisso mas como revelação de contradições […]» E a frase não acaba aqui…
João Paiva, 90 anos, litógrafo de profissão, tem tido uma vida cheia, parte dela em contacto com artistas bem mais conhecidos do que ele. Um percurso pouco vulgar, que nos vai contar.
Jorge Silva Melo recolheu um depoimento seu sobre a Gravura – Cooperativa de Gravadores Portugueses, fundada em 1956, onde João Paiva trabalhou, ensinando a quem quis aprender.
Por isso, incluímos a projecção do documentário Gravura – esta mútua aprendizagem na sessão onde vamos ouvir João Paiva contar. E Jorge Silva Melo participará na conversa, evidentemente.
É um documentário que inclui muitos outros depoimentos: Charrua, Bartolomeu Cid, Guilherme Parente, Júlio Pomar, Manuel Torres, Nikias Skapinakis, Paula Rego… Foi com os mais velhos que João Paiva privou e trabalhou.