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Arquivo para a categoria ‘Edições Centro Mário Dionísio’

 

À volta do 25 de Abril

19 de Maio de 2023

Que dias!


No sábado, 22 de Abril, às 15h30, inaugurámos uma nova exposição de pintura e desenho de Mário Dionísio: «Pintarei, pintarei, queiram ou não». Nas paredes da zona pública da Casa da Achada estão agora quadros e desenhos de Mário Dionísio dos anos 40 aos anos 90 do século XX. Uma pequena imagem de um longo percurso de pintura de um homem que por ela se apaixonou e dela fez uma actividade incessante de pesquisa de cores e formas, desde os primeiros quadros figurativos até à espantosa produção abstracta que começou com uma «visita inesperada» (assim se chama o seu primeiro quadro abstracto, de 1963, que também está exposto). Diana Dionísio apresentou a exposição, sublinhando a forma como ela é feita na Achada, a muitas mãos e com rigor, mas longe das lógicas expositivas institucionais (assentes na especialização, na hierarquização do trabalho, no marketing, etc.) e Inês Nogueira leu textos e poemas do poeta-pintor, muito a propósito.

Na mesma tarde de dia 22 foi lançado o 4.º volume de Passageiro Clandestino, o diário de Mário Dionísio até agora inédito. Fruto de um trabalho monumental de Eduarda Dionísio, a edição é acompanhada de livros de notas (neste volume são dois!) que permitem contextualizar e perceber melhor tudo o que ali se conta e se pensa (pessoas, lugares, acontecimentos). Este volume vai de 1974 a 1980, sendo um documento valioso para perceber o processo revolucionário português e aquilo que se lhe seguiu. Encheu-se a sala de gente para falar deste volume, com intervenções de umas 17 pessoas que tinham lido e que escolheram uma “entrada” do diário para a ler e comentar. Interessante encontro em que a variedade de temas (política, arte, educação, RTP – onde Mário Dionísio foi, por um tempo, director de programas, para além de questões mais íntimas e dilemas “existenciais” que também se podem encontrar neste riquíssimo diário). Foram duas horas de conversa, com intervenções variadas, por vezes discordantes e questões muito pertinentes de muitos, tivessem ou não lido já este volume IV.

No dia 23 de Abril houve no pátio interior da Casa uma animada oficina para miúdos e graúdos. Vieram 25 pessoas fazer faixas e cartazes com versos de canções. José Smith Vargas, que orientou a oficina, trouxe até um gira-discos e LPs para irmos escutando música e escolhendo os versos mais adequados às lutas que aí estão e aos combates por vir. Voaram tintas, lápis e marcadores por papéis, cartolinas e tecidos. E deixaram marcas que nos lembram que, como diz o Zeca Afonso na sua canção «Papuça», «a revolução é pra já». Assim se chamava a oficina, aliás. Muitos cartazes ficaram à espera de ser levados à manifestação do 25 de Abril. E foram mesmo.

No dia 24 estivemos das 16h até para lá da meia noite no Arraial do Carmo, no Largo do Carmo, ali na outra colina. Montámos banca e estivemos a apregoar livros e autocolantes, a mostrar e a vender t-shirts e textos e postais da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. E ainda vendemos alguns. O mais interessante, para além da música que se podia ouvir, foi falar com tanta gente que por ali passou, de todas as idades e feitios e medidas. E também se cantou, pois claro.

No dia 25 já não é surpresa a multidão de gente que vai ao fim da tarde ter à Casa da Achada para conviver, conversar, beber um copito, comer um salgado.

E que também pôde ouvir às 18h um texto de Regina Guimarães, lido por João Rodrigues e F. Pedro Oliveira. Pusemos uma vinte cadeiras, mas de repente estavam umas cinquenta pessoas. Toca a puxar mais cadeiras e mesmo assim estava gente em pé.

Depois, lá fora, com uma multidão que pôs o Largo da Achada cheio que nem um ovo, foi difícil arranjar espaço para as pessoas que fizeram a Kantata do Tecto Incerto mostrarem um excerto do espectáculo, a propósito do lançamento de um CD com a Kantata cantada na íntegra (que acompanha o libreto) ali mesmo no Largo da Achada (já passou quase um ano!).

Ainda vieram depois o coro e o grupo de teatro comunitário da Casa da Achada com leituras e canções. E ainda surgiu a inevitável «Grândola, vila morena» cantada por toda a gente que enchia («nunca vi aqui tanta gente assim», ouvia-se dizer), enchia mesmo o Largo e as escadas por aí abaixo, por ali a cima.

Houve quem fosse espreitar a exposição ou ler um bocadinho do «25 de Abril ao ar livre», a exposição sobre o 25 de Abril que estava em versão “pobre”, em papel, no Largo, mostrando um pouco de tudo o que mudou depois do 25 de Abril. Mudou tudo, mas está tudo por mudar.

 

IV FIM-DE-SEMANA DIFERENTE – 3 dias de vendas e não só – LIXO NA COZINHA; MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES; BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013?; 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO; O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS; CORO DA ACHADA; ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA

10 de Dezembro de 2012

FIM-DE-SEMANA DIFERENTE
3 dias de vendas e não só
Sexta-feira, 14 de Dezembro, das 15h às 20h

Sábado, 15 de Dezembro, das 11h às 20h
Domingo, 16 de Dezembro, das 11h às 20h

Acontece na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, entre 14 e 16 de Dezembro, o IV Fim-de-semana diferente: três dias de vendas (obras de arte, livros, discos, objectos) para angariação de fundos para a continuidade da Casa da Achada. E é diferente porque comprar e vender é, neste fim-de-semana, importante.

São três dias com muitas coisas diferentes a acontecer: lançamentos, conversas, visitas e oficinas.

Podem vir para ver o que nem sempre se vê. Conviver como nem sempre se faz. Ouvir o que nem sempre se ouve. Falar com quem nem sempre se está. Comprar (barato) o que nem sempre se encontra. Petiscar o que houver.

Programa (ver abaixo programa detalhado):
Sexta-feira, 14 de Dezembro
18h: LIXO NA COZINHA
– Lançamento do livro O lixo da cozinha, resultado da oficina «Inventar fabricando ou as mãos sujas», orientada por Pierre Pratt, com textos de Filomena Marona Beja.

Sábado, 15 de Dezembro
15h: MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES
– Lançamento e debate das intervenções no 3º aniversário da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.
18h: BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013?
– Reunião anual dos Amigos da Casa da Achada, aberta ao público.

Domingo, 16 de Dezembro
11h: 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– Visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.
15h30: O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS
Oficina orientada por Irene van Es e Lena Bragança Gil.
18h: CORO DA ACHADA
– actuação com novas e menos novas canções.

Exposições:
28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX, contemporâneos de Mário Dionísio.
ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA
(últimos dias), exposição de fotografia documental organizada pelo MEF – Movimento de Expressão Fotográfica.

Programa detalhado:

Sexta-feira, 14 de Dezembro
18h: LIXO NA COZINHA – Lançamento do livro O lixo da cozinha, resultado da oficina «Inventar fabricando ou as mãos sujas», orientada por Pierre Pratt, com textos de Filomena Marona Beja.

E diz o Pierre, sobre o livro: As imagens e os textos deste livro foram criados num atelier dominical dirigido por Pierre Pratt na Casa da Achada durante os meses de Agosto e Outubro de 2012.
O encontro da tarde chamou-se «Sujar as mãos» e todos sujaram todas as mãos como devia ser para chegar a este resultado inspirado, bonito e nada sujo.
Pierre agradece a todos os participantes que passaram por lá sem medo, e especialmente a Filomena Marona Beja que aceitou logo sujar também as teclas do seu computador. Obrigado também ao Youri que também sujou as lentes da sua máquina com com muito talento.

para crianças e não só, 36pp. preço: 5€

Sábado, 15 de Dezembro
15h: MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES
– Lançamento da brochura e debate das intervenções no 3º aniversário da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.

Os textos aqui reunidos correspondem a 20 intervenções feitas no dia 29 de Setembro de 2012, numa sessão a que muita gente assistiu e que assinalou o 3º ano de abertura ao público da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Durou das três e meia às sete e meia da tarde. A ordem em que aparecem aqui é a mesma que aconteceu na sessão. Cada um dos convidados foi pedindo a palavra.
Estava prevista a publicação das intervenções. A tentativa de um «primeiro manifesto». A várias vozes.
Os textos são agora ponto de partida para um debate de questões que nos afligem e que se estenderá a todos os que quiserem entrar nele, tenham ou não intervindo na «maratona» de 29 de Setembro.

Participaram: Ariana Furtado, João Rodrigues, Miguel Serras Pereira, Pedro Rodrigues, Regina Guimarães, Luís Miguel Cintra, Miguel Castro Caldas, Luiz Rosas, António Loja Neves, Rui Canário, Maria Alzira Seixo, Pitum Keil do Amaral, Diana Dionísio, Pedro Soares, Youri Paiva, Saguenail, Rui-Mário Gonçalves, Natércia Coimbra, Maria João Brilhante, Vítor Silva Tavares.

para continuar a pensar e a falar pelos meses fora
preço: o que cada comprador entender que deve dar

Sábado, 15 de Dezembro
18h: BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013?
– Reunião anual dos Amigos da Casa da Achada, aberta ao público.

A reunião de Amigos está convocada – e é aberta a todos, mesmo aos que não se fizeram (ainda) Amigos da Casa da Achada mas que por cá apareçam.
É importante para a sobrevivência da Casa da Achada, falarem e proporem os que estão mais ligados a ela: sobre o que se fez (e não fez) e sobre o que se poderá continuar a fazer com os poucos meios que temos. E são também importantes, é claro, as ajudas.
Por isso, apelamos às vossas (boas) vontades, e saberes, e experiências, e desejos.
Gostaríamos muito que todos os Amigos da Casa da Achada pudessem aparecer no Fim-de-Semana Diferente, pelo menos para participar nesta reunião anual, com ideias, com críticas, com sugestões, com opiniões.

Ler aqui o texto completo da convocatória.

Domingo, 16 de Dezembro
11h: 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– Visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.

A exposição reconstitui as paredes da casa de Mário Dionísio e Maria Letícia, com obras de pintura, desenho e escultura, pertencentes ao espólio de Mário Dionísio, da autoria de vários artistas: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Augusto de Oliveira, António Cunhal, Avelino Cunhal, Betâmio de Almeida, Boris Taslitsky, Cândido Costa Pinto, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Cipriano Dourado, Germano Santo, João Bailote, Joaquim Arco, Jorge de Oliveira, José Huertas Lobo, José Joaquim Ramos, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Filipe, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Barreira, Raul Perez, Rogério de Freitas e Vieira da Silva.

 

 

 


Domingo, 16 de Dezembro
15h30: O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS
Oficina orientada por Irene van Es e Lena Bragança Gil.

Nesta última oficina deste ano vamos meter as mãos à obra e fazer prendas, brincar com os materiais que há à nossa volta: frascos, tintas, cartões, tecidos, botões, caixas de ovos, madeiras, e por aí fora…


 

 

 

 

 

 

 

Domingo, 16 de Dezembro
18h: CORO DA ACHADA
– actuação com novas e menos novas canções.

O Coro da Achada nasceu em Junho de 2009. Quando se pensava em convidar um coro para cantar na abertura da Casa da Achada, alguém provocou «Porque não fazemos nós um coro?». E fizemos mesmo. Começou a funcionar todas as quartas-feiras às 21h30.

Avançámos com a ideia de um coro que cantasse canções com textos do Mário Dionísio e outras: canções de luta de todo o mundo e de épocas diferentes (na língua original ou traduzidas), algumas canções populares portuguesas, canções pouco cantadas, canções que por alguma razão nos entusiasmam e nos libertam.

Exposições:
28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX, contemporâneos de Mário Dionísio.

ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA (últimos dias), exposição de fotografia documental organizada pelo MEF – Movimento de Expressão Fotográfica.

 

1 de Junho: Inauguração da exposição «Ver agora melhor o mais distante», textos de Regina Guimarães a partir da pintura de Mário Dionísio; 2 de Junho: Rui-Mário Gonçalves fala sobre a pintura de Mário Dionísio

28 de Maio de 2012

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO: «VER AGORA MELHOR O MAIS DISTANTE»
textos de Regina Guimarães a partir da pinturas de Mário Dionísio
Sexta-feira, 1 de Junho, 18h

A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio apresenta uma nova exposição que junta cerca de trinta obras plásticas de Mário Dionísio (pintura, alguns desenhos e uma tapeçaria) e os textos que Regina Guimarães escreveu a partir deles.
Alguns dos textos podem ser lidos aqui.

Na inauguração será lançado o livro-catálogo, Ver agora melhor o mais distante, que reproduz os mais de 100 textos de Regina Guimarães sobre quadros de Mário Dionísio, assim como os quadros que lhes deram origem. Esta publicação inclui um texto do crítico de artes plásticas Rui-Mário Gonçalves (que no dia seguinte nos vem falar sobre a pintura de Mário Dionísio), que se tem ocupado das relações entre pintura e literatura.

A inauguração conta com a presença de Regina Guimarães e serão lidos alguns dos textos da autora.

A exposição pode ser visitada até ao dia 24 de Setembro.

«Qual a fronteira entre a abstracção e a figuração? Eis uma verdadeira falsa questão. Quer entendamos por abstracção a operação pela qual conseguimos separar uma parte do todo, quer prefiramos ver nela o processo mental pelo qual as ideias se distanciam dos objectos, quer nos contentemos com o enlevo próprio do sujeito absorto, estado algo próximo da (amiúde proveitosa) distracção, toda a pintura contém forçosamente todos esses modos do pensamento. Seja ela muito discretamente racional ou muito descaradamente sensual – de resto, este tipo de oposições não resistem a um curto exercício de cepticismo… É isto que subtilmente nos diz (entre outras coisas) esta tela, em que um camponês – que não havia mas passa a haver – se mostra em armas – que não existiam e o pintor começou a inventar. A este camponês que não existe, Mário Dionísio oferece a tensão das cores e formas, pelo que, armado, ele logo tende a existir, sob um modo provocatório que não deixa de evocar aquilo que José Gomes Ferreira dizia da/à camponesa Dulcineia, companheira de Quixote. A saber: “Dulcineia, Dulcineia, deixe de ser ideia…”.»
Regina Guimarães, sobre a pintura «Camponês armado»

CONVERSA SOBRE A PINTURA DE MÁRIO DIONÍSIO
com Rui-Mário Gonçalves
Sábado, 2 de Junho, 16h

Nesta sessão de «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», Rui-Mário Gonçalves vem falar sobre a pintura na obra de Mário Dionísio.

«Muitas vezes, certamente, Dionísio se terá aproximado da tela convencido de que iria servir o realismo; e afinal servia o abstraccionismo. Até que, em 1963, lhe apareceu “A Visita Inesperada“, o seu primeiro quadro abstracto. É uma tela subdividida em numerosas áreas de formato semi-regular, todas sensivelmente com a mesma escala e dispostas ortogonalmente. Esta estrutura anima-se com os contrastes de cores e de valores luminosos, e com um ou outro elemento discordante, um círculo, uma diagonal, uma forma curva, surpreendendo os nossos olhos.»
Rui-Mário Gonçalves, «Presença de Mário Dionísio», catálogo da exposição de Mário Dionísio na galeria Nasoni (1989)

 

Inauguração de uma nova exposição: ‹‹Sonhar com as mãos – O desenho na obra de Mário Dionísio››. Mas antes há ainda outras actividades…

22 de Setembro de 2011

cartaz 2º aniversárioConvite

Assinalando 2º aniversário da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio, inaugura no próximo dia 29 de Setembro às 18h30 uma exposição de desenhos de Mário Dionísio, na sua quase totalidade desconhecidos, com curadoria de Paula Ribeiro Lobo, da Universidade Nova de Lisboa. A exposição «Sonhar com as mãos: o desenho na obra de Mário Dionísio» estará patente ao público até Abril de 2012.

Trata-se de um conjunto de 90 desenhos a carvão, grafite, tinta-da-china, lápis de cera, de diversas dimensões, realizados por Mário Dionísio entre os inícios dos anos 40 e os anos 60 do século passado, escolhidos entre cerca de 300 obras gráficas que fazem parte do seu espólio artístico, que se encontra reunido na Casa da Achada.

Todos os desenhos de Mário Dionísio foram previamente tratados por uma equipa de conservadoras da FCT/UNL, com apoio da Fundação do Montepio e também do AHU, onde o trabalho foi realizado.

No dia da inauguração acontece também o lançamento do catálogo da exposição, que para além da reprodução de mais de 30 desenhos de Mário Dionísio, inclui uma introdução por Paula Ribeiro Lobo, ‹‹A necessidade de ver claro››, e vários textos de Mário Dionísio sobre desenho e pintura. Será também lançada a terceira edição do boletim da Casa da Achada, a Ficha 3 (pode consultar aqui a e a edição do boletim). Por fim, o Coro da Achada cantará para toda a gente canções do seu reportório.

Mas antes ainda há outras actividades…

cartaz md escritor set 11

Na sexta-feira, dia 23 de Setembro, às 18h, acontece uma sessão diferente de ‹‹Mário Dionísio, um escritor››. Tendo como base o primeiro livro de poesia de Mário Dionísio, Poemas (1941), João Caldas escolheu e musicou alguns dos poemas da obra. Serão cantados por Mariana Nunes e lidos por várias vozes.

Cartaz expo MD

No dia seguinte, sábado, pelas 16h, acontece a última visita guiada à exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra›› por Eduarda Dionísio. A exposição, que poderá ser visitada até domingo, apresenta várias obras de Mário Dionísio e de outros artistas seus amigos, e é constituída por 13 painéis biográficos, por vários documentos, fotografias, imagens e outros objectos.

OFICINA ARTE POSTAL

O domingo é dia de oficina. Neste mês já fizemos envelopes e postais para mandar pelo correio com José Smith Vargas e Diana Dionísio. Em cada uma das sessões houve recortes, colagens e desenhos. No dia 25 de Setembro, das 15h30 às 17h30, vamos ver o que nos preparou Marta Caldas, que orienta esta sessão.

CARTAZ 26  SET 11

Na segunda-feira, 26 de Setembro, pelas 18h30, termina o ciclo A Paleta e o Mundo II. Manuela Torres conclui a leitura da obra com o último capítulo da 1ª parte, ‹‹Olhar e ver››. A leitura terá a projecção das obras citadas no livro. No fim haverá tempo para uma conversa sobre a obra e o ciclo de leitura seguinte.

Nessa noite acontece também a última sessão de cinema ao ar livre do ciclo ‹‹Filmes das nossas vidas››. Projectamos o filme O homem sem passado (2002, 97 min.) de Aki Kaurismäki, proposto por Manuel Mozos, que apresenta o filme. Em Outubro o cinema regressa para dentro da Casa da Achada.



 

Agora já podem descarregar a ‘Ficha 2’ e o catálogo da exposição ‘Mário Dionísio – Vida e Obra’

18 de Maio de 2011

No passado 25 de Abril, quando se inaugurou a exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››, também foi lançado o nº 2 do boletim da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio: a Ficha 2.

No boletim podem consultar tudo o que se tem passado na Casa da Achada desde o lançamento da Ficha 1, no final de Setembro de 2010, para além de um texto inédito de Mário Dionísio,‹‹Conversa com o censor››, um texto sobre Maria Letícia e as suas respostas ao ‹‹Inquérito às Mulheres Portuguesas›› (O Diário, 1936), um artigo de Pedro Rodrigues sobre o Coro da Achada e a sua ida à festa da Lega di Cultura di Piadena, outro artigo de Miguel Castro Caldas sobre a oficina ‹‹Música com História(s)›› e uma saudação a Francisco Castro Rodrigues.

A Ficha 2 pode agora ser descarregada em PDF clicando aqui ou sobre a imagem. Para consultar em papel e com melhor qualidade a brochura está disponível (por uma moeda ou gratuitamente para os Amigos e Fundadores da Achada) na Casa da Achada.

Ficha 2_Page_01

Deixamos também para descarregar o catálogo da exposição recentemente inaugurada (clicar nas imagens):

MD-vida e obra - frente MD - vida e obra - verso

 

Como foi o 25 de Abril na Casa da Achada

29 de Abril de 2011

Foi no final de tarde de 25 de Abril que inaugurou a nova exposição da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio: ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››.

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Pouco faltava para as 19h e abriram-se as portas da zona pública da Casa da Achada. Já muita gente esperava na rua para poder ver a exposição, pessoas que vieram do desfile da Avenida da Liberdade, pessoas que souberam da inauguração pelos jornais ou pela nossa página, pessoas que vieram conhecer um pouco mais da vida e da obra de Mário Dionísio, conversar com outros e ouvir o Coro da Achada.

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Enquanto ainda chegava gente, o Coro da Achada começou a actuação no Largo da Achada – onde cantou várias canções com letras de poemas de Mário Dionísio: ‹‹Que tu es fort››, ‹‹Pior que não cantar››, ‹‹Limões››, para além de outras -, seguindo depois para o terreno em frente à Casa onde se cantou ‹‹La bande à Riquiqui›› e ‹‹A Semana Sangrenta›› (ambas da Comuna de Paris) e poemas de José Gomes Ferreira (‹‹Dulcineia››), Carlos de Oliveira (‹‹Canção da Jorna››) e Mário Dionísio (‹‹Canto de Esperança››, musicado por Fernando Lopes-Graça). Despediram-se com ‹‹Tiro-no-liro›› de José Mário Branco e ‹‹De não saber o que me espera›› de José Afonso.

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‹‹Dias impossíveis de contar. Não há tempo para isso. A multidão misturada com os soldados e marinheiros. Cravos (onde nasceram tantos cravos?) nas espingardas e nas mãos de toda a gente. Telefonemas, abraços, o “viva Portugal” por toda a parte. Um país diferente. Toda a gente fala com toda a gente, esfusiante, sem medo! A caça aos Pides. A libertação dos presos de Caxias, o regresso dos emigrados (Mário Soares, primeiro, Álvaro Cunhal depois, Piteira Santos virá depois, tantos mais).
Começam as reuniões por todo o lado. No Liceu Camões realizamos a primeira reunião de apoio ao Movimento. Vamos entregar à Junta de Salvação Nacional o nosso documento. Começamos a organizar-nos. Não paro mais. (30.4.74)››
Mário Dionísio, Passageiro Clandestino (inédito)

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Na Casa da Achada começava então a apresentação da exposição e de dois novos lançamentos: do livro-catálogo Mário Dionísio – Vida e Obra e do boletim Ficha 2. Eduarda Dionísio deu a primeira razão para ser nesse dia que se inaugurava esta exposição: o 25 de Abril cortou a meio, em duas metades ‹‹desiguais››, a vida de Mário Dionísio. E por isso vale a pena notar a ‹‹pobreza›› daquela zona entre 1974-1979: poucas fotografias (não havia tempo para isso), nem um livro (não havia vontade para isso). ‹‹Pobreza›› se compararmos com os seus 58 anos anteriores de luta contra o fascismo ou os 13/14 anos seguintes (painéis, vitrinas e tantos quadros nas paredes). A segunda razão por se ter escolhido esta data é a situação de hoje não ser muito diferente desta anotada por Mário Dionísio:

‹‹3.12.76
Comecei a evitar as palavras “democracia” e “democraticamente”. Acabarei talvez por riscá-las do meu vocabulário. Em todas as reuniões em que tenho participado, no liceu, verifico que o emprego dessas palavras é cada vez mais frequente por pessoas ineludivelmente reaccionárias, para as quais ainda há pouco tinham o diabo no corpo. Quando alguém se levanta e, em tom protestativo, clama “em qualquer assembleia democrática”, “isto assim não é democracia”, etc., digo para comigo: “já sei quem és”. Porque se trata de reivindicar na prática a adopção da alteração que pouco a pouco se tem dado no conceito de Democracia: regime em que a liberdade seja total para os que não querema liberdade e crescentes as restrições aos que sempre se bateram por ela. Democraticamente, devem deixar-se os seus lugares aos fascistas, por mais notórios que sejam, e permitir que se primam tão amplamente quanto o desejarem. Pelo contrário, deve-se manter a rédea curta a todos os que querem efectivamente transformar a sociedade, acabando com exploradores e explorados, o que seria evidentemente cortar a liberdade aos pobres dos exploradores, com tanto direito a existirem como aqueles que exploram…
É uma comédia sem dúvida, que se tinge de tragédia quando se verifica que a isto veio dar o 25 de Abril. Tenhamos, pelo menos, o cuidado de não participar nela, usando palavras que provocam, aumentam, generalizam despuridamente a confusão em curso, que só aproveita, como todas as confusões, aos pescadores de águas mais que turvas››
Mário Dionísio, Diário (inédito)

Esta exposição decorre dos estatutos da associação cultural Casa da Achada – Centro Mário Dionísio: divulgar a obra de Mário Dionísio. Também por isso foi concebida para ser itinerante. A sua concepção , execução e montagem não foi feita por técnicos, mas por pessoas que ‹‹prepararam e montaram esta exposição com os saberes e os prazeres que trouxeram das suas variadas artes e ciências, ofícios e militâncias, vidas e saberes. (E espero que tenham aprendido mais enquanto foram fazendo para poderem fazer outras coisas depois – aqui ou noutros lados.) – É para isto que serve a Casa da Achada››, disse Eduarda.

Mas talvez a maior razão para se ter inaugurado a exposição no 25 de Abril é por continuar a haver pessoas que gostam de estar umas com as outras nessa data.

No fim abriu-se o jardim ao público e começou o convívio com comes e bebes, continuaram os cantos, e muito se foi conversando e estando.

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Lembramos que no dia 30 de Abril, sábado, às 16h haverá uma visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.

Ver aqui as fotografias da actuação do coro e da inauguração.

 

Convite: Inauguração da exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››

23 de Abril de 2011

convite  25 Abril 1

Convidamos todos para a inauguração, na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, no dia 25 de Abril às 19h, da exposição ‹‹Mário Dionísio – Vida e Obra››. É uma exposição diferente das duas que existiram neste ano e meio de abertura, ‹‹50 anos de pintura e desenho›› 1 e 2, porque, para além de apresentar várias obras de Mário Dionísio e de outros artistas seus amigos, é constituída por 13 painéis biográficos e por vários documentos, fotografias, imagens e outros objectos.

Para assinalar esta inauguração há dois lançamentos: do livro e catálogo da exposição, Mário Dionísio – Vida e Obra, que reproduz os 13 painéis e que inclui estudos e opiniões críticas sobre a obra plurifacetada de Mário Dionísio; e da Ficha 2 – o nº 2 do boletim da Casa da Achada.

O Coro da Achada também canta várias canções do seu repertório.

 

No 25 de Abril inaugura uma nova exposição: Mário Dionísio – Vida e Obra

18 de Abril de 2011

25 Abril frente

No 25 de Abril pelas 19h inaugura a nova exposição da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio: Mário Dionísio – Vida e Obra. A exposição é constituída por 13 painéis biográficos, documentos do espólio do autor, livros, fotografias, pinturas e desenhos de Mário Dionísio e de outros autores.

Na inauguração será lançado do Catálogo da Exposição (colecção Mário Dionísio nº 4), que, além de reproduzir os painéis cronológicos da exposição, inclui uma bibliografia sumária do Autor e um conjunto de estudos e opiniões críticas sobre a obra plurifacetada de Mário Dionísio – o artista (poeta, romancista, pintor), o pedagogo e, em tudo, o intelectual interventivo, ética e politicamente. São autores dos textos: Isabel da Nóbrega, Jorge Silva Melo, João Madeira, Luís Trindade, António Pedro Pita, Rui Canário, Maria Alzira Seixo, Rocha de Sousa, Regina Guimarães, Cristina Almeida Ribeiro, Nuno Júdice, Saguenail, Manuel Gusmão e Eugénia Leal.

Será ainda distribuído o 2º número do Boletim da Casa da Achada, Ficha 2, que apresenta, além de textos, o historial da Casa da Achada desde a publicação da Ficha 1, em Setembro 2010.

O Coro da Achada cantará várias canções, algumas das quais com letras de Mário Dionísio (musicadas por Fernando Lopes-Graça ou por elementos do coro), para além de outras canções de luta e resistência de vários sítios do mundo.

 

19 a 22 de Fevereiro: Oficina Músicas com História(s), leitura de ‘A Paleta e o Mundo’, cinema com ‘L’hypothèse du tableau volé’, lançamento de ‘Érico Veríssimo – um romancista brasileiro’ de Mário Dionísio

17 de Fevereiro de 2011

No domingo voltamos às actividades organizadas pela Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Manuel Videira continua a Oficina Músicas com História(s), o assunto da próxima sessão é «Paixão e género» e vamos ver por que caminhos, músicas e conversas esse tema nos vai levar.

Oficina Músicas

Na segunda-feira, 21 de Fevereiro, às 18h30 começa a leitura de mais um capítulo de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. Vamos na 5ª parte da obra e é Paulo Andringa que lê «Recusa e intervenção» («A omnipotência do sonho»). Mais tarde, pelas 21h30, há mais uma sessão do ciclo Cinema e Pintura: projectamos L’hypothèse du tableau volé (1979, 66 min.) de Raoul Riz. Quem apresenta é João Pedro Bénard.

Cartaz 2ª 21 Fev

Na terça-feira a Casa da Achada abre às 18h30 para receber o lançamento de Érico Veríssimo – um romancista brasileiro, a dissertação de licenciatura de Mário Dionísio em 1939. Uma edição do CLEPUL e do Centro Mário Dionísio que será apresentada por Vania Chaves, João Marques Lopes e Eduarda Dionísio.

Lançamento Veríssimo

No dia 19 de Fevereiro, sábado, às 15h a UNIPOP e a revista imprópria organizam uma mesa-redonda que tem como tema «Dos motins às revoluções e vice-versa».

 

Fim-de-Semana Diferente, Sábado, 18 de Dezembro

17 de Dezembro de 2010

SAB 18

11h-20h: Venda de obras de arte, livros, discos e objectos. Coisas diferentes e pouco comuns.

16h: Visita Guiada à exposição 50 anos de pintura e desenho – 2 por Sílvia Chicó.

18h: O Coro da Achada canta uma dúzia de canções, algumas com letra de Mário Dionísio. Entre as canções pequenos textos do livro Entrevistas de Mário Dionísio.

 

Lembramos o fim de semana diferente na Casa da Achada

14 de Dezembro de 2010

É para a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio muito importante, para a sua existência, actividade e continuidade, a difusão das suas edições:
– Livros: Entre Palavras e Cores – alguns dispersos (1937-1990) de Mário Dionísio; Mário Dionísio Pintor de Rui-Mário Gonçalves; Um Cesto de Cerejas – conversas, memórias, uma vida sobre Francisco Castro Rodrigues organizada por Eduarda Dionísio; Entrevistas (1945-1991) feitas a e por Mário Dionísio;
– Serigrafias: a partir de 5 desenhos de Mário Dionísio, realizadas pela Cooperativa Gesto;
– Postais, pins, marcadores de livros, etc.

E também é importante a venda  das obras de arte oferecidas por vários artistas para os leilões organizados na Casa da Achada (ver catálogo do leilão de 2008 e de 2010).

Durante estes três dias, também estarão à venda livros, discos e objectos de vários preços e difíceis de encontrar no mercado, que mudam de dia para dia.

Haverá conversas e outras coisas para ver e ouvir, descobrir e até aprender:

SExta 17SAB 18DOM 19
(clicar nas imagens para aumentar)

Em breve enviaremos informações mais pormenorizadas sobre o que irá acontecendo neste Fim-de-Semana Diferente.

 

Ficha 1 – o boletim da Casa da Achada

15 de Outubro de 2010
Na semana do 1º aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio foi lançado o boletim Ficha 1, que dá conta das actividades realizadas ao longo do primeiro ano de existência do centro e que contém alguns textos inéditos de Mário Dionísio. Na última página consta uma informação sobre uma exposição de Mário Dionísio no Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira que ficou sem efeito já após o fabrico do boletim.
A partir de agora, Ficha 1 pode ser descarregado on-line, mas ainda existem alguns exemplares impressos na Casa da Achada disponíveis para quem os quiser levar.
Ficha 1 - Boletim da Casa da Achada - Centro Mário Dionísio

 

1º Aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio: 29 Set a 5 Out

25 de Setembro de 2010

cartaz aniversário

Programa Aniversário CA-CMD

(clicar para aumentar)

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1º Aniversário da Casa da Achada, mas antes há outras actividades

23 de Setembro de 2010

Antes da comemoração do Primeiro Aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, há ainda várias actividades.

Esta quinta-feira, dia 23, às 18:00h, acontece a 5ª sessão de Mário Dionísio, escritor. Manuel Gusmão vem falar-nos do livro Não há morte nem princípio. Na segunda-feira continua a leitura de A Paleta e o Mundo às 18:30h; e às 21:30h a última sessão de cinema ao ar livre: projectaremos O Sangue de Pedro Costa. No domingo continua a oficina de Fotografia Pinhole orientada por Luís Rocha e Tânia Araújo.

MD ESCR. GUSMÃO cartaz cinema ao ar livre

De 29 de Setembro até ao dia 5 de Outubro, comemora-se o Primeiro Aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.

cartaz aniversário

Na quarta-feira, 29 de Setembro, às 19h, inauguramos duas exposições: 50 anos de pintura e de desenho – 2, composta por quadros de Mário Dionísio e seus amigos, com visita guiada; e uma exposição de fotografias e cartazes de 1 ano de actividades da Casa da Achada. Serão também lançadas duas edições: Ficha 1, o primeiro número do boletim da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio; e 5 serigrafias de desenhos de Mário Dionísio. Haverá ainda uma projecção de depoimentos sobre Mário Dionísio organizada por Regina Guimarães. Será servida uma refeição ligeira no jardim.

No dia seguinte, 30 de Setembro, às 18:00h, é lançado o livro Entrevistas de Mário Dionísio (1945-1991), conjunto de entrevistas feitas por e a Mário Dionísio. Será apresentado pelo grupo que organizou esta edição, coordenado por Cristina Almeida Ribeiro. Segue-se a projecção de excertos de entrevistas a Mário Dionísio.

Na sexta-feira, 1 de Outubro, às 18:00h, acontece a primeira sessão Amigos de Mário Dionísio, organizada por Diana Dionísio e Pedro Rodrigues sobre a actriz, declamadora e escritora Manuela Porto, com uma pequena exposição documental e leitura de textos.

O sábado, 2 de Outubro, será um dia preenchido. À tarde, pelas 17:00h, haverá uma sessão de leitura de textos de Mário Dionísio por vários fundadores da associação, actores e não-actores, com a coordenação de Luís Miguel Cintra: Mais verde, mais azul, mais branco, mais vermelho. Trata-se de um conjunto de textos, escolhidos e organizados por Eduarda Dionísio, lidos pela primeira vez em 1991, no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, por ocasião dos «50 anos da vida literária e artística de Mário Dionísio», ainda na sua presença, com encenação de Luís Miguel Cintra e espaço cénico de Cristina Reis. A leitura foi repetida em 1996, no Teatro Taborda, por ocasião da homenagem intitulada «Não há morte nem princípio», organizada pela Biblioteca Museu República e Resistência. Terá agora novos leitores.
Nessa noite haverá canções às 21:30h. O grupo de cantadeiras CRAMOL, fundado em 1979, cantará várias canções tradicionais de mulheres. O Coro da Achada, formado em Junho de 2009 nesta casa, cantará canções de luta de vários países, para além de canções com letras de Mário Dionísio.

No domingo, 3 de Outubro, para além da montagem da exposição da oficina de Fotografia Pinhole, haverá a 6ª sessão de edição independente, Pequeno é bom, organizada pela Chili Com Carne. Ao mesmo tempo haverá pintura de murais em frente à Casa da Achada. Tudo às 15:00h.

Oficina MEF

Na segunda-feira, dia 4 de Outubro, regressamos à programação habitual da Casa da Achada. Às 18:30h há a leitura, com projecção de imagens, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio sobre a pintura do século XX. Às 21:30h inicia um novo ciclo de cinema: Realizadores de uma só longa-metragem. Projectamos Atalante de Jean Vigo.

Cataz1 só filme

No último dia da semana de aniversário, dia 5 de Outubro, comemoramos o Centenário da República. Haverá uma exposição de obras de arte oferecidas à Casa da Achada a partir das 11h e às 18h estas serão leiloadas. Durante o dia, a partir das 15h, vai plantar-se uma árvore com a leitura de textos de José Gomes Ferreira. Às 16h irão ser lidos textos de Raul Brandão sobre a República.

Convite

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Associação Casa da Achada – Centro Mário Dionísio
Rua da Achada, 11, r/c
1100-004 – Lisboa
Telf. 218877090
E-mail: casadaachada@centromariodionisio.org
Site: http://www.centromariodionisio.org/

 

A Casa da Achada na Feira do Livro

6 de Maio de 2010

A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio esteve presente na Feira do Livro de Lisboa.

Pedro & Diana Feira de Livro 005

Feira de Livro 006 Coro da Achada

O encontro realizou-se ontem pelas 18:30h na Praça Amarela. Eduarda Dionísio apresentou a Associação Casa da Achada – Centro Mário Dionísio e falou das edições do centro e explicou como está estruturada a página da internet da associação. Inês Nogueira leu quatro textos de Regina Guimarães sobre a pintura de Mário Dionísio. Ainda várias pessoas leram poemas do escritor e pintor.

Houve ainda duas apresentações musicais: Pedro e Diana e o Coro da Achada cantaram músicas com letra de Mário Dionísio e outras.

 

Um cesto de cerejas em Sintra

6 de Fevereiro de 2010

A Associação Cultural Alagamares já deu notícia da sessão em torno de Um cesto de cerejas – conversas, memórias, uma vida, de Francisco Castro Rodrigues e Eduarda Dionísio, que organizou, com a nossa colaboração, no passado dia 2 de Fevereiro na Casa de Teatro de Sintra. Para além dos dois autores, falaram a escritora Filomena Marona Beja e o presidente da Alagamares. Na ocasião foi também assinado o acordo de cooperação entre as duas associações.

sessão Um cesto de cerejas Alagamares

 

Em Fevereiro na Casa da Achada

1 de Fevereiro de 2010

Fevereiro 2010

 

Um Cesto de Cerejas em Sintra – 2 de Fevereiro às 21h

29 de Janeiro de 2010

Um cesto de cerejas – conversas, memórias, uma vida, de Francisco Castro Rodrigues e com introdução, organização e notas de Eduarda Dionísio, será apresentado na Casa de Teatro de Sintra (Chão de Oliva) na próxima terça-feira dia 2 de Fevereiro, às 21h, numa sessão organizada pela Associação Alagamares em colaboração com o Centro Mário Dionísio.

Na sessão «Um cesto de cerejas – um livro, uma conversa» participarão a escritora Filomena Marona Beja, Eduarda Dionísio  e Francisco Castro Rodrigues.

capa FCR

 

À venda na Casa da Achada

24 de Novembro de 2009

Vendas na Achada

Vendas na Achada 1

 

Desenho de João Palla – lançamento de Um cesto de cerejas

20 de Novembro de 2009

Recebemos este desenho que João Palla fez durante a sessão de lançamento do livro Um cesto de cerejas – conversas, memórias, uma vida, de Francisco Castro Rodrigues e Eduarda Dionísio, na Casa da Achada, no dia 1 de Outubro, durante a Semana de Abertura (ver aqui fotos da sessão). Muito obrigada. E aqui fica.

desenho sessão lançamento FCR

 

19 de Novembro: Sessão sobre Um cesto de cerejas – conversas, memórias, uma vida de Francisco Castro Rodrigues

14 de Novembro de 2009

capa FCR

Na próxima quinta-feira dia 19 de Novembro, realiza-se no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira (perto da estação de comboios), uma sessão em torno do livro Um cesto de cerejas – conversas, memórias, uma vida, recentemente lançado na Semana de Abertura do Centro Mário Dionísio.

A sessão, organizada pela Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo, está marcada para as 21h30 e conta com a presença dos autores Francisco Castro Rodrigues e Eduarda Dionísio, e ainda de Vítor Silva Tavares (que apresentará a obra) e do arquitecto José Manuel Fernandes ( a confirmar).

 

O que tem acontecido, o que vai acontecer

30 de Outubro de 2009

A Casa da Achada tem agora um horário de abertura ao público e tem sido visitada por muita gente. Aqui podem ver a exposição de pintura (obras de Mário Dionísio e de outros), visitar a biblioteca pública ainda em catalogação, comprar alguns dos livros de Mário Dionísio e as edições do Centro Mário Dionísio, estar um pouco no quintal.

Para além disso, tem havido actividades.

O ciclo de cinema neo-realista italiano, que começou durante a Semana de Abertura, continua. No dia 19 de Outubro, 20 pessoas viram Arroz Amargo de Giuseppe de Santis (1949); no dia 26 de Outubro 30 pessoas viram Ladrões de Bicicletas de Vittorio de Sica (1948). Nas próximas segundas-feiras, sempre às 21h30, passarão ainda os filmes Roma Cidade Aberta, Paisà, Rocco e os seus irmãos, Milagre em Milão, A estrada, Mamma Roma e O grito.

No dia 24 de Outubro mais de cem pessoas estiveram presentes na primeira sessão do ciclo A Paleta e o Mundo. Esta primeira sessão foi pensada e orientada por Luís Miguel Cintra, que convidou José Manuel Mendes para ler o primeiro capítulo de A Paleta e o Mundo, “Chamemos-lhe divórcio”, e Margarida Alfacinha, João Nicolau, Marco Martins, Gonçalo M. Tavares, Miguel Castro Caldas, Bernardo Sassetti, Vasco Mendonça, Beatriz Batarda e Gonçalo Amorim para discutirem o problema do divórcio entre a arte e o público. A próxima sessão será no dia 28 de Novembro, pelas 15h, com Rui Mário Gonçalves, sobre arte e ciência. No dia 26 de Outubro começaram as sessões de leitura colectiva de A Paleta e o Mundo com João Rodrigues que leu o primeiro capítulo da segunda parte enquanto eram projectadas as imagens dos quadros referidos no texto. As sessões de leitura prosseguem todas as segundas-feiras às 18h30.

No dia 7 de Novembro começa o Clube de Leitura orientado por Filomena Marona Beja. O primeiro livro será a Autobiografia de Mário Dionísio.

1ª sessão Paleta e o Mundo 1ª sessão Paleta e o Mundo 2

1ª sessão do Ciclo A Paleta e o Mundo

 

As três primeiras edições do Centro Mário Dionísio

10 de Setembro de 2009

As três primeiras edições da Associação Casa da Achada – Centro Mário Dionísio estarão prontas no dia 29 de Setembro, dia da inauguração da Casa da Achada.

capa Antologia

MÁRIO DIONÍSIO

ENTRE PALAVRAS E CORES – alguns dispersos  (1937-1990)

54 textos de Mário Dionísio. 340 pp.

Selecção e organização: Clara Boléo, Cristina Almeida Ribeiro, Eugénia Leal, Jorge Silva Melo, Maria das Graças Moreira de Sá, Pedro Rodrigues, Regina Guimarães. Coordenação: Cristina Almeida Ribeiro.

Col. Mário Dionísio 1

Edição Casa da Achada – Centro Mário Dionísio / Livros Cotovia

Apoio: Direcção-Geral do Livro e das Biblotecas

PVP – 18 € Venda directa: 14 € Venda directa por correio: 16€

capa Álbum

RUI-MÁRIO GONÇALVES

MÁRIO DIONÍSIO PINTOR

Álbum. 64 pp.

Texto de Rui Mário Gonçalves ilustrado, 30 reproduções de quadros de Mário Dionísio de tamanho de página, cronologia ilustrada.

Col. Mário Dionísio 2

Edição Casa da Achada – Centro Mário Dionísio

PVP – 14 € Venda directa: 10 € Venda directa por correio: 11€

capa FCR

FRANCISCO CASTRO RODRIGUES

UM CESTO DE CEREJAS – conversas, memórias, uma vida

Organização, introdução e notas de Eduarda Dionísio

Volume cartonado. 200 imagens. 480 pp.

Edição Casa da Achada – Centro Mário Dionísio

Apoio: Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo

PVP – 22 € Venda directa: 18 € Venda directa por correio: 20€

Os 3 volumes:

Venda directa: 40 €

Venda directa por correio: 45€

Para pré-comprar estes livros, envie um e-mail para casadaachada@centromariodionisio.org.

André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020