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Como foi o 3º aniversário da Casa da Achada

Para o 3º aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio preparámos um dia com muita coisa: uma maratona de intervenções sobre a sociedade, a cultura e a arte hoje; a inauguração de uma nova exposição e os cantos do Coro da Achada. (em actualização)

No início da tarde, pelas 15h30, começou a maratona de intervenções, a que chamámos «Máscaras, prisões, liberdades e cifrões». Para esta maratona, desafiámos duas dezenas de fundadores e colaboradores da Casa da Achada a fazerem cada um uma intervenção de cerca de dez minutos sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.

Falaram Ariana Furtado, António Loja Neves, Diana Dionísio, João Rodrigues, Luís Miguel Cintra, Luiz Rosas, Miguel Castro Caldas, Miguel Serras Pereira, Natércia Coimbra, Pedro Rodrigues, Pedro Soares, Pitum Keil do Amaral, Regina Guimarães, Rui Canário, Rui-Mário Gonçalves, Serge Abramovici (Saguenail), Vítor Silva Tavares, Youri Paiva. Maria Alzira Seixo e Maria João Brilhante, que não puderam estar presentes, enviaram as suas intervenções escritas, que foram lidas por Inês Nogueira.

Como as pessoas eram de diferentes idades, profissões, afazeres e percursos, as intervenções também foram bastante diversas, o que tornou a sessão rica e interessante. Durante as quatro horas que durou a maratona, muitos não descolaram das cadeiras e, com o avançar da hora, a Casa da Achada foi enchendo cada vez mais, vindas bastantes pessoas da manifestação marcada para esse dia. Falou-se de dinheiro e da falta dele –  um problema que atinge agora o Centro Mário Dionísio – mas sobretudo dos caminhos que se querem e não querem para a arte e a cultura, nesta sociedade. As intervenções serão em breve editadas numa brochura.

Às 19h30 inaugurou-se a exposição «28 artistas amigos de Mário Dionísio – reconstituição das paredes duma casa», com obras de pintura, desenho e escultura, pertencentes ao espólio de Mário Dionísio, da autoria de vários artistas: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Augusto de Oliveira, António Cunhal, Avelino Cunhal, Betâmio de Almeida, Boris Taslitsky, Cândido Costa Pinto, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Cipriano Dourado, Germano Santo, João Bailote, Joaquim Arco, Jorge de Oliveira, José Huertas Lobo, José Joaquim Ramos, José Júlio, Júlio, Júlio Resende, Manuel Filipe, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Barreira, Raul Perez, Rogério de Freitas e Vieira da Silva. Também se projectou Memória duma casa, que mostra estas mesmas obras expostas na casa de Mário Dionísio e Maria Letícia.

Antes do convívio com comes e bebes, o Coro da Achada cantou duas canções: «Mãos», um poema escrito por Regina Guimarães que foi dedicado a todo o trabalho a várias mãos feito na Casa da Achada nestes 3 anos; e «Papoilas», um poema de José Gomes Ferreira musicado por Fernando Lopes-Graça.

Abriram-se as portas do jardim para dar acesso às comidas e bebidas (quase todas oferecidas por amigos à Casa da Achada), onde toda a gente pôde conversar, discutir e cantar. Ao mesmo tempo, outras pessoas foram vendo a exposição com maior atenção. No terraço, foram também expostos os cartazes de todas as actividades realizadas na Casa da Achada neste último ano.

À noite, pelas 21h, o Coro da Achada voltou para cantar mais algumas canções do seu repertório. Canções a partir de poemas de Mário Dionísio, de Carlos de Oliveira e de outros. Cantou-se «En el pozo María Luisa» em solidariedade com as lutas dos mineiros no Estado Espanhol e na África do Sul.

E depois continuou o convívio até apetecer.

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020