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Arquivo para a categoria ‘Amigos da Achada’

 

Sete e sete são catorze

6 de Outubro de 2023

14.º aniversário da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio

Foram quatro dias de aniversário, entre 29 de Setembro e 2 de Outubro.

Tinha de ser, era preciso dedicá-los a Eduarda Dionísio, fundadora da Casa e impulsionadora principal do Centro Mário Dionísio, este arquivo vivo que uma associação cultural sem fins lucrativos põe em relação com o mundo e a sociedade de hoje. Preservando para divulgar, divulgando para dar a conhecer, dando a conhecer para estimular curiosidades, reflexões, estudos, acções. Um projecto de memória viva que ela pôs em movimento.

Claro que não era ocasião para grande festa. A tristeza imensa da morte de Eduarda Dionísio, em Maio passado, passou por aqui. Mas passou também uma quantidade enorme de amigos e amigas, de gente curiosa, de pessoas que quiseram ver uma nova exposição dedicada à Eduarda ou que quiseram homenageá-la em palavras e acções, ou simplesmente com a sua presença. Alguns amigos vieram de longe, de França, de Itália, do Porto, do Algarve… Para fazer tudo isto e dar força à Casa da Achada. Muitos novos amigos se fizeram. Estiveram à venda edições do Centro, mas também se venderam muitos livros da Eduarda que aqui tínhamos (e alguns ainda temos).

Na sexta 29, às 18h30, passaram-se dois filmes: um discurso inspirador de Eduarda Dionísio na abertura da Casa da Achada, em 2009 (sim, já passaram 14 anos!), em que ela conta como só foi possível pôr esta casa de pé com o trabalho de muitas pessoas e com a criação de condições para o seu arranque («Vamos vendo. Uma coisa assim depende de tanta, tanta coisa»); e, depois, um filme muito recente de estudantes de cinema, com realização de Nuno Cintra, com uma visão deles do que é hoje a Casa da Achada. Um filme dedicado também a Eduarda Dionísio. Antes dos filmes, Pedro Rodrigues e Rubina Oliveira falaram do sentido desta Casa e da programação deste aniversário. No fim dos filmes, houve tempo para beber um copo de moscatel e comer uma fatia de bolo que a Susana Baeta fez, tudo ao som de Jacinto Lucas Pires, que trouxe uma canção especial para a Eduarda.

No sábado, depois de um almoço calmo com vários amigos vindos de fora, muita gente passou por cá à tarde para a inauguração da exposição Eduarda Dionísio – materiais do arquivo Mário Dionísio – Maria Letícia, uma exposição feita com documentos existentes no arquivo, incluindo fotografias, livros, pinturas, gravuras, artes gráficas, textos e cartas, jornais e revistas em que a Eduarda escreveu. Exposição feita com pouco tempo e grande empenho de um colectivo formado para a ocasião.

A exposição foi apresentada por Diana Dionísio, e depois falaram alguns dos participantes na elaboração e montagem da exposição, entre os quais Cristina Reis, amiga de sempre de Eduarda Dionísio, que teve um papel importante na sua concepção e realização. Depois foi a vez de Catherine Dumas e Adelino Gomes falarem de Eduarda Dionísio e do que viram nesta exposição. Coisas que sabiam, mas também coisas que desconheciam e descobriram aqui. Intervenções quentes, de gente que não escondeu a sua admiração pela amiga, a escritora, a professora, a pintora, a amadora das artes gráficas, a fazedora, a crítica, a actriz, a dramaturga, a dinamizadora de projectos de intervenção cultural invulgares. Eduarda!

Ao fim da tarde apresentou-se o primeiro número dos Cadernos Pequenos, uma série de livrinhos com intervenções feitas na Casa da Achada (ou noutros lugares, por iniciativa da Casa). Esteve presente Luís Bigotte Chorão (autor da sessão que deu origem ao 1.º Caderno, sobre o segundo volume de Passageiro clandestino) e outras pessoas curiosas pela vida e obra de Mário Dionísio, e por isso a conversa fluiu naturalmente no jardim interior, à volta de Mário e da sua filha Eduarda, sobretudo, mas também de Maria Letícia Clemente da Silva. Em Outubro sairá já o Cadernos Pequenos n.º 2.

No Domingo dia 1 de Outubro, de manhã, às 11h, houve uma oficina bem concorrida, com mais de uma dúzia de participantes. A proposta de Regina Guimarães era encontrar “palavras que têm palavras dentro” e inventar palavras novas. Foi bonito ver tanta animação e debate à volta das palavras. E ver palavras novas a emergir de um mar de inquietações.

Depois do almoço (quase todos os oficinantes ficaram para comer), o coro cantou, lá dentro, na Zona Pública. Meia hora de canções intercaladas com pequenos textos de Eduarda Dionísio. A festa continuou lá fora, no terreno em frente da Casa, com a apresentação do Retrato(s) duma amiga, um caderno dedicado a Eduarda Dionísio com participações de dezenas de pessoas que fizeram artes gráficas ou escreveram textos e enviaram (algumas de longe) para a Casa da Achada. E depois houve tempo para intervenções de quem quisesse. Muita gente foi ao microfone dizer de sua justiça, da “sua” Eduarda. Com pessoas a emocionarem-se, tinha de ser.

Na segunda-feira dia 2, depois da habitual leitura d’A Paleta e o Mundo (há 14 anos que prossegue), houve à noite um filme muito especial com a presença do realizador: António José Martins. Ele veio apresentar o filme que realizou para a RTP – «Grande Plano de Eduarda Dionísio», um belo filme com a Eduarda ao centro, falando de si própria, das suas ideias, interesses e fazeres, e de tudo o que até 1988 tinha feito. Uma espécie de entrevista (quase) sem perguntas, que uma sala cheia ouviu com espanto. Que espantosa, esta Eduarda!

PS:

A Diana Dionísio escreveu uns versos para agradecer tantos amigos e fazedores que tornaram este aniversário possível e lhe deram sentido. Aqui ficam:

PARABÉNS
parabéns por estes catorze a quem
por aqui tem andado, feito, passado, presente
tem sugerido, transformado, dado alento
e em especial, neste 14º aniversário:


a quem anunciou a cada um
que queríamos encontrar-nos não tarda
a quem pediu e deu contribuições
para um caderno para a Eduarda


a quem inventou um programa
com conversas e sessões
a quem telefonou e foi buscar
livros, pessoas ou limões


a quem imaginou e opinou
a quem arriscou e decidiu
a quem depois de escolher o papel
digitalizou, paginou e imprimiu


a quem escolheu documentos
para uma exposição especial
a quem caminhou desde as listas
até à arte final


a quem viu e reviu
fez passes-partouts e deu boleias
a quem pôs a mesa
ferrou as chaves e juntou ideias


a quem fez trabalho de sapa
à frente dum computador
a quem fez trabalho braçal
até escorrer suor


a quem escolheu a palavra certa
a quem mexeu muito bem a massa
a quem chegou atrasado
e substituiu quem queria ir p’ra casa


a quem transportou quadros
e re-arrumou armários
a quem por causa destes dias
baralhou os seus horários


a quem  montou bancas
fez folhas de caixa, pintou letreiros
a quem pensou em quantidades
com as qualidades sempre primeiro


a quem veio de longe
a quem veio do quintal
a quem não pôde vir
mas enviou um sinal


a quem segurou escadotes
e a quem a eles trepou
a quem arrancou camarões
a quem os buracos tapou


a quem procurou legendas
no mundo dos envelopes
a quem teve pachorra
até à fase dos retoques


a quem prendeu a anoneira com fio
para que os ramos não se partissem
e os seus frutos não chorassem
como numa fábula de Da Vinci


a quem fez camas e aspirou o chão
lavou cozinhas e casas-de-banho
a quem abriu abraços aos nossos
amigos fora do rebanho


a quem amassou, cortou ou transportou
bolos de amêndoa, bolinhas de alheira
a quem encomendou, gelou ou serviu
cerveja e vinho, gelo e groselha


a quem lavou a loiça
a quem fez os cartazes
a quem provou que de falar com outros
todos somos capazes


a quem girou chaves e manivelas
para abrir grades e guarda-sóis
a quem encheu o espaço com palavras
e o tempo com sustenidos bemóis


a quem registou Amigos
ou vendeu livros ao balcão
a quem arrastou as sombras
pra evitar uma insolação


a quem pôs ilhozes na lona
que p’ra pendurar precisou de anilhas
ou foi buscar molas para pendurar panos
é preciso criar os dias


a quem esteve na sexta
sala cheia de coração
a quem encheu no sábado
apesar da manif da habitação


a quem fez todo aquele domingo
com cantos, comidas e tempo para dizer  
a quem esteve na segunda-feira
porque quer mesmo saber


a quem fotografou e filmou
a quem deu uma mão não programada
a quem voltou a arrumar as cadeiras
e apanhou as beatas da Rua da Achada


a quem contou as entradas
e fez conta das saídas
a quem desentupiu o ralo
e cuidou das despedidas


a quem depois destes dias
que nos deram novas pistas
quer ver se faz sentido fazer
a Casa da Achada nesta terra de turistas

 

A campanha para a Kantata do Tecto Incerto aproxima-se do fim

18 de Janeiro de 2021

A campanha de financiamento colaborativo (crowdfunding) para a realização da Katanta do Tecto Incerto, lançada pela Casa da Achada – Centro Mário Dionísio no passado dia 4 de Dezembro já só poderá receber apoios até ao dia 2 de Fevereiro.

Pedimos a todos os que querem ver esta ideia de pé que façam um último esforço na divulgação da campanha e àqueles que deixaram para o fim que se apressem a contribuir.

Para contribuir e ver as recompensas que te esperam,
clica no botão abaixo e segue os passos:

Tal como em 2013 com a Kantata d’Algibeira, pretende-se juntar pessoas que habitualmente escrevem, encenam ou fazem música, com outras pouco habituadas às luzes da ribalta, seja em cima do palco seja na plateia. Vizinhos de perto e de longe, gente que sente na pele as garras da especulação imobiliária, que vem partilhar as suas inquietações e as suas propostas e construir colectivamente a Kantata do Tecto Incerto: um espectáculo que quer intervir com vozes e vontades na discussão sobre o direito à habitação e à cidade.

A campanha de crowdfunding tem a duração de 2 meses e desenvolve-se na plataforma PPL. Pretende atingir os 13 000 euros, quantia mínima necessária para que possa realmente acontecer. Sempre na corda bamba económica e sem ter conseguido apoios institucionais para esta Kantata, a CA-CMD conta agora apenas com a sua comunidade de amigos, felizmente tão alargada. Mãos capazes de apoiar.

A plataforma PPL permite que as contribuições sejam feitas por Multibanco, MBWay, cartão de crédito, transferência bancária ou Paypal.

Por favor, contribui e/ou divulga esta campanha!

 

Aos amigos e sócios da Casa da Achada

11 de Janeiro de 2019

A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio está a repensar os seus modos de funcionamento e de organização. Haverá uma redução da actividade porque estamos a preparar sessões futuras, ciclos, oficinas e novas edições. E no final de Janeiro há eleições para os novos corpos gerentes da Associação.

Mas continuem a visitar-nos no mesmo horário de abertura ao público. A biblioteca está a funcionar, o centro de documentação continua disponível para consulta e mantêm-se as sessões de leitura do ciclo «A Paleta e o Mundo VI», os encontros de Leitores Achados e o ciclo de cinema «Remakes». Além disso, realizar-se-ão algumas sessões pontuais e continuam os ensaios do Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada e do Coro da Achada.

Janeiro de 2019
A Direcção

 

ÂNGELO TEIXEIRA

5 de Fevereiro de 2018

Ângelo Teixeira deixou-nos no passado dia 29 de Janeiro. Grande amigo da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, Ângelo Teixeira foi também um incansável divulgador das actividades desta associação, para além de ter sido desde o início membro do coro da Achada. Apaixonado amador das artes gráficas, fazedor de cartazes, inventor de palavras, entusiasta da Casa da Achada e companheiro de sempre, Ângelo Teixeira faleceu no hospital das Caldas da Rainha com uma infecção pulmonar na sequência de problemas ligados à doença de Alzheimer. Ficam as saudades da sua energia, do seu sentido de humor, do seu trabalho, da sua amizade.

 

18 a 23 de Janeiro

17 de Janeiro de 2014

Microsoft Word - 18-24 Jan 14

 

IV FIM-DE-SEMANA DIFERENTE – 3 dias de vendas e não só – LIXO NA COZINHA; MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES; BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013?; 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO; O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS; CORO DA ACHADA; ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA

10 de Dezembro de 2012

FIM-DE-SEMANA DIFERENTE
3 dias de vendas e não só
Sexta-feira, 14 de Dezembro, das 15h às 20h

Sábado, 15 de Dezembro, das 11h às 20h
Domingo, 16 de Dezembro, das 11h às 20h

Acontece na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, entre 14 e 16 de Dezembro, o IV Fim-de-semana diferente: três dias de vendas (obras de arte, livros, discos, objectos) para angariação de fundos para a continuidade da Casa da Achada. E é diferente porque comprar e vender é, neste fim-de-semana, importante.

São três dias com muitas coisas diferentes a acontecer: lançamentos, conversas, visitas e oficinas.

Podem vir para ver o que nem sempre se vê. Conviver como nem sempre se faz. Ouvir o que nem sempre se ouve. Falar com quem nem sempre se está. Comprar (barato) o que nem sempre se encontra. Petiscar o que houver.

Programa (ver abaixo programa detalhado):
Sexta-feira, 14 de Dezembro
18h: LIXO NA COZINHA
– Lançamento do livro O lixo da cozinha, resultado da oficina «Inventar fabricando ou as mãos sujas», orientada por Pierre Pratt, com textos de Filomena Marona Beja.

Sábado, 15 de Dezembro
15h: MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES
– Lançamento e debate das intervenções no 3º aniversário da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.
18h: BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013?
– Reunião anual dos Amigos da Casa da Achada, aberta ao público.

Domingo, 16 de Dezembro
11h: 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– Visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.
15h30: O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS
Oficina orientada por Irene van Es e Lena Bragança Gil.
18h: CORO DA ACHADA
– actuação com novas e menos novas canções.

Exposições:
28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX, contemporâneos de Mário Dionísio.
ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA
(últimos dias), exposição de fotografia documental organizada pelo MEF – Movimento de Expressão Fotográfica.

Programa detalhado:

Sexta-feira, 14 de Dezembro
18h: LIXO NA COZINHA – Lançamento do livro O lixo da cozinha, resultado da oficina «Inventar fabricando ou as mãos sujas», orientada por Pierre Pratt, com textos de Filomena Marona Beja.

E diz o Pierre, sobre o livro: As imagens e os textos deste livro foram criados num atelier dominical dirigido por Pierre Pratt na Casa da Achada durante os meses de Agosto e Outubro de 2012.
O encontro da tarde chamou-se «Sujar as mãos» e todos sujaram todas as mãos como devia ser para chegar a este resultado inspirado, bonito e nada sujo.
Pierre agradece a todos os participantes que passaram por lá sem medo, e especialmente a Filomena Marona Beja que aceitou logo sujar também as teclas do seu computador. Obrigado também ao Youri que também sujou as lentes da sua máquina com com muito talento.

para crianças e não só, 36pp. preço: 5€

Sábado, 15 de Dezembro
15h: MÁSCARAS, PRISÕES, LIBERDADES E CIFRÕES
– Lançamento da brochura e debate das intervenções no 3º aniversário da Casa da Achada sobre a sociedade, a actividade cultural e a arte que temos, não temos, desejamos ou sofremos.

Os textos aqui reunidos correspondem a 20 intervenções feitas no dia 29 de Setembro de 2012, numa sessão a que muita gente assistiu e que assinalou o 3º ano de abertura ao público da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Durou das três e meia às sete e meia da tarde. A ordem em que aparecem aqui é a mesma que aconteceu na sessão. Cada um dos convidados foi pedindo a palavra.
Estava prevista a publicação das intervenções. A tentativa de um «primeiro manifesto». A várias vozes.
Os textos são agora ponto de partida para um debate de questões que nos afligem e que se estenderá a todos os que quiserem entrar nele, tenham ou não intervindo na «maratona» de 29 de Setembro.

Participaram: Ariana Furtado, João Rodrigues, Miguel Serras Pereira, Pedro Rodrigues, Regina Guimarães, Luís Miguel Cintra, Miguel Castro Caldas, Luiz Rosas, António Loja Neves, Rui Canário, Maria Alzira Seixo, Pitum Keil do Amaral, Diana Dionísio, Pedro Soares, Youri Paiva, Saguenail, Rui-Mário Gonçalves, Natércia Coimbra, Maria João Brilhante, Vítor Silva Tavares.

para continuar a pensar e a falar pelos meses fora
preço: o que cada comprador entender que deve dar

Sábado, 15 de Dezembro
18h: BALANÇO DE 2012. COMO FAZER EM 2013?
– Reunião anual dos Amigos da Casa da Achada, aberta ao público.

A reunião de Amigos está convocada – e é aberta a todos, mesmo aos que não se fizeram (ainda) Amigos da Casa da Achada mas que por cá apareçam.
É importante para a sobrevivência da Casa da Achada, falarem e proporem os que estão mais ligados a ela: sobre o que se fez (e não fez) e sobre o que se poderá continuar a fazer com os poucos meios que temos. E são também importantes, é claro, as ajudas.
Por isso, apelamos às vossas (boas) vontades, e saberes, e experiências, e desejos.
Gostaríamos muito que todos os Amigos da Casa da Achada pudessem aparecer no Fim-de-Semana Diferente, pelo menos para participar nesta reunião anual, com ideias, com críticas, com sugestões, com opiniões.

Ler aqui o texto completo da convocatória.

Domingo, 16 de Dezembro
11h: 28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– Visita guiada à exposição por Eduarda Dionísio.

A exposição reconstitui as paredes da casa de Mário Dionísio e Maria Letícia, com obras de pintura, desenho e escultura, pertencentes ao espólio de Mário Dionísio, da autoria de vários artistas: Abel Salazar, Álvaro Cunhal, António Augusto de Oliveira, António Cunhal, Avelino Cunhal, Betâmio de Almeida, Boris Taslitsky, Cândido Costa Pinto, Cândido Portinari, Carlos de Oliveira, Carlos Scliar, Cipriano Dourado, Germano Santo, João Bailote, Joaquim Arco, Jorge de Oliveira, José Huertas Lobo, José Joaquim Ramos, José Júlio, Júlio, Júlio Pomar, Júlio Resende, Manuel Filipe, Manuel Ribeiro de Pavia, Maria Barreira, Raul Perez, Rogério de Freitas e Vieira da Silva.

 

 

 


Domingo, 16 de Dezembro
15h30: O NATAL ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS
Oficina orientada por Irene van Es e Lena Bragança Gil.

Nesta última oficina deste ano vamos meter as mãos à obra e fazer prendas, brincar com os materiais que há à nossa volta: frascos, tintas, cartões, tecidos, botões, caixas de ovos, madeiras, e por aí fora…


 

 

 

 

 

 

 

Domingo, 16 de Dezembro
18h: CORO DA ACHADA
– actuação com novas e menos novas canções.

O Coro da Achada nasceu em Junho de 2009. Quando se pensava em convidar um coro para cantar na abertura da Casa da Achada, alguém provocou «Porque não fazemos nós um coro?». E fizemos mesmo. Começou a funcionar todas as quartas-feiras às 21h30.

Avançámos com a ideia de um coro que cantasse canções com textos do Mário Dionísio e outras: canções de luta de todo o mundo e de épocas diferentes (na língua original ou traduzidas), algumas canções populares portuguesas, canções pouco cantadas, canções que por alguma razão nos entusiasmam e nos libertam.

Exposições:
28 ARTISTAS AMIGOS DE MÁRIO DIONÍSIO
– A exposição junta mais de quarenta obras plásticas de vários artistas do século XX, contemporâneos de Mário Dionísio.

ENCONTRO COM UMA CIDADE QUASE ESQUECIDA (últimos dias), exposição de fotografia documental organizada pelo MEF – Movimento de Expressão Fotográfica.

 

17 a 19 de Maio: As «aparições» de Fátima com Padre Mário de Oliveira; Luís Miguel Cintra lê ‘Lusíadas’; venda de obras de arte; «Mário Dionísio – O Pintor» em Alhos Vedros

16 de Maio de 2012

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA: AS APARIÇÕES DE FÁTIMA
com Padre Mário de Oliveira
Sexta-feira, 18 de Maio, 18h

Desta vez vamos fala com Padre Mário de Oliveira sobre as aparições de Fátima em 13 de Maio de 1917.

Mário de Oliveira, conhecido como Mário da Lixa, foi ordenado padre em 1962, foi professor de Religião e Moral. Preso pela PIDE/DGS em 1970 e em 1973. Afastado, por motivos políticos, do ensino e das paróquias. Jornalista no República, Página Um e Correio do Minho. Fundou a associação Padre Maximino, em São Pedro da Cova. Editou mais de 30 livros, entre os quais alguns dedicados a Fátima: Fátima nunca mais e Fátimamente.

Neste ciclo, «histórias da História», conversamos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje – como a tão badalada «crise» – que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder e sobre a Comuna de Paris.

LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
OS LUSÍADAS LIDO POR LUÍS MIGUEL CINTRA
Sábado, 19 de Maio, 16h

Luís Miguel Cintra vem ler extractos de Os Lusíadas de Luís de Camões.

24.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».

VENDA DE OBRAS DE ARTE
para angariação de fundos
Sábado, 19 de Maio, a partir das 11h

Para a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio continuar com as suas actividades, sempre de entrada e participação livre, é preciso a ajuda de todos os que possam e queiram – que os subsídios, pequenos, não chegam.

Por isso, organizamos uma venda de obras de arte que vários autores ofereceram à Casa da Achada para angariação de fundos – de preços e tipos muito diferentes. As obras de arte disponíveis podem ser consultadas nesta página.

CICLO DE CONFERÊNCIAS EM ALHOS VEDROS
«Mário Dionísio – O Pintor» com Rui-Mário Gonçalves
Quinta-feira, 17 de Maio, 21h30
Biblioteca Municipal José Afonso, Alhos Vedros

A Casa da Achada, em colaboração com o CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, organiza um ciclo de conferências sobre Mário Dionísio. Nesta conferência o crítico de arte Rui-Mário Gonçalves fala sobre a pintura na obra de Mário Dionísio.

 

Descontos para os Amigos da Achada: ‘Esta noite improvisa-se’ do teatroàparte

9 de Maio de 2011
Na próxima sexta-feira, 13 de Maio, às 21h30, estreia a peça Esta noite improvisa-se, de Luigi Pirandello, pelo teatroàparte no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras (Lisboa). O preço do bilhete para os Amigos da Achada que apresentem cartão, com as quotas em dia, é de 5€, sendo que o preço do bilhete normal é 6€. O espectáculo, que tem encenação de Sandra Faleiro, estará em cena até ao dia 28 de Maio.

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Lembramos, também, que podem ter descontos com o cartão de Amigo da Achada nas entradas de:
Castelo de São Jorge – desconto de 50% relativamente ao preço de ingresso normal.
Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva – 50% na entrada do museu.
Museu do Fado – desconto de 50% relativamente ao preço de ingresso normal.
Museu da Marioneta – bilhete de ingresso no valor de 2€.
Padrão dos Descobrimentos – desconto de 40% relativamente ao preço de ingresso normal.
Teatro o Bando – 5€ o bilhete.
Teatro Municipal Maria Matos – desconto de 20% relativamente ao preço de ingresso normal.
Teatro Municipal São Luiz – desconto de 20% relativamente ao preço de ingresso normal.
Teatro da Trindade – 20% de desconto no bilhete individual (excepto às quartas-feiras, em que o bilhete no TT tem o preço único de 5€); grupos acima de 10 pax – 30% de desconto; grupos iguais ou superiores a 50 pax – 50% de desconto.

 

Como foi a tarde de 15 de Janeiro

18 de Janeiro de 2011
No sábado passado, 15 de Janeiro, foi uma tarde preenchida na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.
A tarde começou com a chegada de várias pessoas para a reunião de Amigos da Casa da Achada. Falou-se aí da necessidade de os Amigos ajudarem mais na divulgação das actividades do Centro, de proporem formas de financiamento e de incentivarem a realização de trabalhos de investigação em torno da vida e da obra de Mário Dionísio ou de assuntos com ele relacionados, uma vez que o Centro de Documentação da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio é rico em documentos que podem servir para variadas investigações e trabalhos.

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Seguiu-se a projecção do filme A Terra Treme, onde aparece a participação do Coro da Achada na Greve Geral. Depois da sua projecção, gerou-se um amplo debate, que teve de ser interrompido pois já estava na hora da próxima conversa. Em cima da mesa estava a questão «Para que serve o canto popular» – o tema deste ano da festa da Lega di Cultura di Piadena, que se realiza em Março e em que participará o Coro da Achada. O debate foi animado e ficou a sensação de que muito ainda ficou por dizer. Provavelmente, portanto, continuaremos este debate nos próximos meses.

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15 de Janeiro, um dia diferente

13 de Janeiro de 2011

SAB 15 JAN 11

15 de Janeiro é um dia especial na Casa da Achada. Às 15h acontece a 1ª reunião dos Amigos da Achada. Depois, a partir das 17h, há duas actividades ligadas: primeiro a projecção do vídeo A Terra Treme sobre a participação do Coro da Achada na Greve Geral, depois dá-se o início do debate «Para que serve o canto popular?», tema da festa anual da Lega di Cultura di Piadena onde o Coro da Achada vai participar.

 

Descontos para os Amigos da Casa da Achada

22 de Abril de 2010

A Casa da Achada – Centro Mário Dionísio assinou mais um protocolo de descontos com uma entidade: a EGEAC. Portanto, até ao momento os Amigos da Casa da Achada com as quotas em dia poderão usufruir dos seguintes descontos:

Castelo de São Jorge – desconto de 50% relativamente ao preço de ingresso normal.

Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva – 50% na entrada do museu.

Museu do Fado – desconto de 50% relativamente ao preço de ingresso normal.

Museu da Marioneta – bilhete de ingresso no valor de 2€.

Padrão dos Descobrimentos – desconto de 40% relativamente ao preço de ingresso normal.

Teatro o Bando – 5€ o bilhete.

Teatro Municipal Maria Matos – desconto de 20% relativamente ao preço de ingresso normal.

Teatro Municipal São Luiz – desconto de 20% relativamente ao preço de ingresso normal.

Teatro da Trindade – 20% de desconto no bilhete individual (excepto às quartas-feiras, em que o bilhete no TT tem o preço único de 5€); grupos acima de 10 pax – 30% de desconto; grupos iguais ou superiores a 50 pax – 50% de desconto.

André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020