16 a 18 de Fevereiro: Golpe em Espanha em 1981; Oficina «Aproveitar objectos e materiais»; leitura de ‘A arte de pintar’; cinema com ‘Bonnie e Clyde’
GOLPE EM ESPANHA
histórias da História
Sábado, 16 de Fevereiro, 16h
Nesta sessão vamos falar sobre o golpe em Espanha a 23 de Fevereiro de 1981 com Miguel Perez.
Neste ciclo, «histórias da História», conversaremos sobre efemérides da História, contemporâneas de Mário Dionísio, pensando sempre também no que se passa hoje. Porque há coisas de que se fala hoje – como a tão badalada «crise» – que não são coisas novas, algumas nunca deixaram de existir, outras ressurgiram em sítios e alturas diferentes. Já falámos sobre a ascenção de Hitler ao poder, sobre a Comuna de Paris, sobre as «aparições» de Fátima, sobre a Guerra Civil de Espanha e o franquismo nas populações de fronteira e sobre a Independência da Guiné.
APROVEITAR OBJECTOS E MATERIAIS
Oficina
Domingo, 17 de Fevereiro, das 15h30 às 17h30
Nos domingos de Fevereiro vamos, com Irene van Es, aproveitar objectos e materiais à volta de tecidos. «A vida é feita de pequenos nadas» e «quem tem duas mãos tem tudo. E ter uma é mais que nada».
Depois de nas sessões passadas termos construído móbils a partir de feltro e pequenos bonecos a partir de tecidos e outros materiais, nesta sessão novos bonecos vamos fabricar.
Para todos a partir dos 6 anos.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 18 de Fevereiro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continua a leitura comentada, com projecção de imagens e exercícios de desenho, de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido e anotado por Mário Dionísio, por José Smith Vargas.
CICLO DE CINEMA – DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM
Segunda-feira, 18 de Fevereiro, 21h30
Nesta segunda-feira deste ciclo de cinema sobre o dinheiro, projectamos Bonnie e Clyde (1967, 111 min.) de Arthur Penn. Quem apresenta é Pedro Rodrigues.
Parece que o centro do mundo é o dinheiro. A falta de dinheiro, o pouco dinheiro, o muito dinheiro, o demasiado dinheiro, o dinheiro guardado – a poupança até tem direito a dia mundial -, o dinheiro usado, o dinheiro roubado, o dinheiro emprestado, oferecido ou por oferecer, ou bem ou mal distribuído, e por aí fora.
Se todos tivéssemos dinheiro, não havia Banco Alimentar. Se todos tivéssemos dinheiro, não se morria à fome, nem havia misericórdias, nem ONGs de caridade, nem IPSSs, nem subsídios de desemprego e de reinserção (quando os há), etc., etc. Nem nasceriam zonas francas nem casinos. Nem quase seriam precisos tribunais que julgam assassinatos, roubos, heranças, partilhas, limites de propriedades… com o dinheiro ao centro.
O dinheiro é mesmo o centro do mundo. E, porque parece sê-lo cada vez mais, e sempre de outras maneiras, organizámos este ciclo de filmes, maior que os anteriores.