Como foi o fim-de-semana na Casa da Achada
O passado sábado, 5 de Fevereiro, foi um dia cheio cá na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio.
Começou logo na hora de abertura, às 11h, com uma visita-guiada por Eduarda Dionísio à exposição «50 anos de pintura e desenho – 2» a um grupo de visitantes do Atrium – Grupo Cultural.
Às 15h houve um encontro dos participantes de vários grupos de leitura com escritores e pessoas «zangadas com a leitura» na sequência da Leitura Furiosa de 2010. Miguel Castro Caldas com as crianças da Escola nº 10 do Castelo, Filomena Marona Beja com as utentes Centro Social da Sé e Raul Malaquias Marques com as crianças da Escola nº 75 da Madalena. Houve trocas de ideias e impressões, leituras e histórias. No fim as crianças da Escola do Castelo cantaram três canções de poemas de Mário Dionísio. Seguiu-se um pequeno lanche.
Ao final da tarde, pelas 17h30, aconteceu a 2ª parte do debate «Para que serve o canto popular», proposto pela Lega di Cultura di Piadena aos participantes da sua festa anual. O Coro da Achada vai participar, como no ano passado, na festa que acontecerá no final de Março. Nesta sessão convidámos para se juntar a nós o músico Carlos Guerreiro.
No domingo começou a Oficina Músicas com História(s) com Manuel Videira. Começando com «Grândola, Vila Morena» de José Afonso, passando por Charlie Haden, canto gregoriano, canções de escravos hebreus, terminou discutindo-se «Que parva que eu sou» dos Deolinda. Muito se conversou sobre música e outras coisas que apareceram pelo caminho. No próximo domingo, às 15h30, continua a oficina aberta a toda a gente com mais de 14 anos.