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Notícias da Kantata do Tecto Incerto

Caros amigos reunidos
em redor do fogo crepitante
da Kantata do Tecto Incerto,

tal como agendado em Fevereiro, o grupo de actividades da Casa da Achada e os membros da equipa de produção e criação da Kantata reuniram no dia 20 de Março para discutir a reelaboração do nosso cronograma (reelaboração motivada, como se sabe, pela Covid 19).

Tendo em conta

– as inúmeras incógnitas que persistem relativamente às condições de desconfinamento a médio prazo e à situação sanitária num futuro próximo (a título de exemplo: é altamente provável que nos próximos meses seja proibido juntar um coro para um ensaio ou num palco),
– o precário estado de saúde de alguns membros da equipa de produção-criação,
– o risco de ver bruscamente  interrompido o trabalho de criação com todas as consequências nefastas que isso teria ao nível do colectivo,

decidimos, não sem pesar, adiar por aproximadamente um ano o início dos trabalhos e comprimir o calendário de criação-encenação anteriormente esboçado.

Assim, ficou assente que a produção arrancará em Fevereiro de 2022 e que o cronograma remodelado apontará para uma estreia na segunda quinzena de Julho de 2022.

Entretanto, temos no nosso horizonte

– o acompanhamento atento das lutas em prol do direito à habitação e à cidade (que serão seguramente muitas tendo em conta a crise social que se vem avolumando)
– a realização de gravações de depoimentos, conversas, queixas e reivindicações, etc. (de som e/ou de som e imagem) acerca do tema da Kantata
– a inclusão nos programas da Achada na Rádio de intervenções de natureza vária em torno do HABITAR  enquanto gesto político primordial
– a prossecução duma oficina de Perguntas de Algibeira e o lançamento duma oficina de produção de Palavras de (Des)ordem cujos resultados serão posteriormente mobilizados (na fase da escrita do libreto da Kantata).

Iremos dando novas do andamento do projecto e do processo.

Para mantermos viva a chama do vosso empenhamento, aqui vos enviamos um excerto da Kantata de Algibeira:

Saudações poéticas e políticas

Ana Queijo / Catarina Carvalho / Diana Dionísio / F. Pedro Oliveira / Inês Nogueira / Lena Bragança Gil / João Caldas / Luiz Rosas / Regina Guimarães / Rubina Oliveira / Serena Cacchioli / Susana Baeta  / Pedro Rodrigues / Pedro Soares

é crise assina de cruz
é crise carrega o luto
é crise e fazer-lhe jus
é crise pois dói-nos muito
é crise valem as tretas
é crise não vale rir
é crise mudam as tetas
é crise toca a fugir
é crise somos piegas
é crise somos submissos
é crise vamos às cegas
é crise de encher chouriços
é crise falta o pastel
é crise o patrão engorda
é crise medo a granel
é crise quem nos acorda?

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020