Passou-se um belo fim de semana na Casa da Achada: 19 e 20 de Junho
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SÁBADO À TARDE: O ITINERÁRIO DE CLÁUDIO TORRES
Veio de longe e foi para muito longe a conversa com Cláudio Torres, um dos fundadores da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio. Histórias sem fim que não couberam nas três horas de conversa e hão-de continuar um dia destes. Quem estava (infelizmente poucos) também contou e completou, perguntou. Não foi difícil perceber porque é que o Campo Arqueológico de Mértola (de que Cláudio Torres ainda falou pouco na Casa da Achada) é o que é.
E um pedido de desculpa: no último e-mail enviado dizíamos que a conversa era às 19h. Mas não era. Foi às 16h, como o cartaz e a outras informações anteriores indicavam. Talvez também por isso ter havido menos presenças do que esta espantosa sessão merecia.
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SÁBADO E DOMINGO: DUAS VISITAS COLECTIVAS À CASA DA ACHADA
No sábado de manhã, a visita inesperada de uma dúzia de pessoas que andavam a conhecer melhor Lisboa: pararam, entraram pela mão de quem já tinha entrado, olharam, ouviram, perguntaram. Descobriram.
No domingo à tarde, a visita de cerca de 20 pessoas vindas do Porto, frequentadoras da Universidade do Autodidacta e Terceira Idade, acompanhadas por Irene Ferreira. Foi a ultima etapa de uma visita que passou pelo Museu Irene Lisboa, pelo Museu do Neo-Realismo e pelo Parque dos Poetas. Também olharam, ouviram, perguntaram. Descobriram.
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DOMINGO À TARDE: MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO FINAL DA OFICINA DE FOTOGRAFIA «ACHAR A ACHADA» PARA GENTE NOVA (E MENOS NOVA)
Com orientação de Catarina Costa Alves e Vera Correia, terminou a oficina de Fotografia. O trabalho foi montar a exposição do trabalho realizado nas duas sessões anteriores. Assim se achou a Achada, assim mostrou a quem quis ver, o achamento da Achada.
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FORA DE PORTAS, SÁBADO À NOITE: O CORO DA ACHADA CANTOU EM COIMBRA
Vários elementos do Coro da Achada foram a Coimbra participar na festa da pintura do mural da história do Bairro da Relvinha, na Cooperativa Semear Relvinhas.
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AMANHÃ TAMBÉM É DIA
Quem vier amanhã (segunda 21 de Junho) ao fim da tarde à leitura colectiva de A Paleta e o Mundo – é João Paulo Esteves da Silva que continua a ler o o capítulo «Nos umbrais da solidão», sobre os inícios da pintura moderna – e quem vier à noite ver ou rever Jules et Jim de François Truffaut, apresentado por Saguenail. Poderá ainda ver algumas imagens pelas portas e jardim: caricaturas de Salazar feitas por Cláudio Torres em 1966 (e recentemente editadas num pequeno álbum), assim como os resultados da oficina de fotografia.












