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Como foi a IV Feira da Achada

Foi no sábado 14 de Julho, dia da tomada da bastilha, que se realizou a Feira da Achada. Entre as 10h e as 20h, a Rua da Achada encheu-se de objectos, livros, quadros, pregões, canções, malabarismo, comes, bebes e convívio. A Feira da Achada, que aconteceu pela quarta vez com muitas ajudas e vontades, tem como objectivo principal a angariação de fundos para a continuação da existência e da actividade da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, onde todas as actividades e sessões se querem de entrada livre. Este ano, a falta de apoios e as dificuldades financeiras da associação tornaram a feira mais importante ainda.

   

Às 10h, a feira, quase toda montada, ia já recebendo as primeiras pessoas. Bancas de objectos variados, artesanatos, livros, brinquedos, tecidos, roupas… Este ano, lembrando a árvore que foi cortada há semanas no largo da Achada, houve uma banca de venda de árvores, arbustos, cactos e outras plantas. E, feitos com frutos de árvores dos quintais de várias pessoas, os doces de limão e ameixa foram um sucesso. A banca das rifas, também uma novidade na Feira da Achada, começou a vender os primeiros papéis para desenrolar: «Olhá rifa! Meia dúzia, um euro!» – os prémios saíam, diferentes, bugigangas para todos os gostos, bebidas, brinquedos, malas, etc & etc.

Na rua que chega ao Largo da Achada, foram expostas 40 fotografias, resultantes da oficina de fotografia do mês passado, orientada por Youri Paiva: «Inquérito ao bairro». Depois das 11h, Eduarda Dionísio fez uma visita guiada à exposição «Ver agora melhor o mais distante – textos de Regina Guimarães a partir de desenhos e pinturas de Mário Dionísio». Várias pessoas interessadas juntaram-se às conversas e leituras de textos sobre as pinturas expostas de Mário Dionísio. Pouco depois, o bar abria com os seus primeiros comes e bebes para enganar a fome e a sede – que bem enganadas foram durante toda a tarde.

O megafone da banca das rifas foi animando as pessoas – ora informando das coisas mais variadas que iam saindo como prémios (uma caneca de congelar cerveja, um soutien cor-de-rosa, uma estatueta, um livro…), ora anunciando as diversas actividades programadas para a tarde feirante.

 

Às 15h, dentro da Casa da Achada, os alunos do 1º ano da Escola do Castelo e da professora Ariana, contaram-nos com vozes e gestos «A marcha almadanim» de Carlos de Oliveira. Por volta das 17h, Daniela Gama, Diana Dionísio e Susana Baeta apresentaram uma colagem de textos com apontamentos musicais: «Máquina reprodutora, borralheira, princesa e secretária tiram férias e roem a corda».

   

Na rua da Achada, entre o bar e as bancas, fomos ouvindo o acordeão de Rini Luyks, que ainda fez saltar uns pezinhos para a dança. E mais música com alguns elementos das dUAS sEMICOLCHEIAS iNVERTIDAS, que também montaram uma banca. A oficina de marcadores de livros, orientada por Marta Raposo, foi muito concorrida e miúdos e graúdos puderam aprender e jogar xadrez com Ricardo Alves. E como era dia da tomada da bastilha, Manuel Deniz Silva e Pedro Rodrigues ensinaram músicas da revolução francesa para cantar em conjunto.

Ao fim da tarde foi a vez do Coro da Achada cantar pelas ruas do bairro, até chegar à feira, na Rua da Achada. Ouviram-se composições para poemas e palavras de Mário Dionísio, José Gomes Ferreira, Carlos de Oliveira e outros, e também En el pozo Maria Luisa, que o coro cantou em solidariedade com a luta dos mineiros.

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020