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5 a 7 de Maio: Mário Dionísio, professor; oficina de tradução; leitura de Abel Salazar; cinema com ‘Até breve, espero’ e ‘Um filme como os outros’

MÁRIO DIONÍSIO, PROFESSOR
Sábado, 5 de Maio, 16h

Nesta 4ª sessão sobre as várias facetas da obra de Mário Dionísio, acontece um encontro sobre o seu papel como professor, e quem nos vem falar disso é Rui Canário, também professor e investigador na área das ciências da educação. Rui Canário realizou uma palestra sobre Mário Dionísio e a Educação, «Criar e viver», na abertura da Casa da Achada, em 2009, que pode ser consultada aqui.

«As linhas gerais da reforma da educação portuguesa só podem ser as que conduzam à real democratização da sociedade portuguesa e a consolidem. Não há democratização possível sem que se dêem a todos os portugueses (sublinhar bem todos) condições iguais de acesso à cultura, visando, simultaneamente, o processo de descoberta e realização das tendências e aptidões de cada um e a sua integração num plano geral de desenvolvimento de todo o povo português. E nada disto é possível sem que as medidas de carácter pedagógico e didáctico, que urge tomar, se articulem com profundas alterações de carácter económico, social e político. Falar em reforma da educação é falar em reforma de todas as estruturas, ou, mais honestamente, em revolução.»
Mário Dionísio, «”Sinais & circunstâncias”: Depoimento de Mário Dionísio» (Junho de 1974), Entrevistas (1945-1991).

OFICINA DE TRADUÇÃO
Domingo, 6 de Maio, das 15h30 às 17h30

Em três sessões orientadas por três pessoas diferentes – Miguel Serras Pereira (6 de Maio), João Paulo Esteves da Silva (20 de Maio) e Regina Guimarães (27 de Maio) – vamos aprender e partilhar técnicas de tradução: como escrever, os sentidos das palavras, problemas e pormenores.

Para todos a partir dos 16 anos.

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 7 de Maio, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão começa a leitura do capítulo «Determinação de (R)» do livro O que é a arte? (1940) de Abel Salazar, com projecção de imagens, por Carla Mota e Helena Barradas.

«E, no entanto, o cuidado com aquilo a que, por grosseira mas forçosa aproximação, chamamos forma, a invenção apaixonada da forma, a honesta construção da forma, o entranhado amor da forma não é mais que a consciência aguda do problema da expressão. Não é um entrave para o pensamento, um inimigo do pensamento. Inventar formas – sinal glorioso do poder do homem – é, bem pelo contrário, tornar o mais precioso possível o que, só por elas, se revela ser o nosso pensamento. “Na escolha de uma forma”, escreveu Pius Servien, “alguma coisa é ainda investigação de fundo (…). É ainda como que uma des coberta no seio da descoberta, alguma coisa que se passa no plano do conteúdo positivo.”
Isto mesmo terá levado Abel Salazar a concluir que “criar e compor em arte são termos quase sinónimos”. Isto mesmo nos levará a compreender que os vícios (que os há) do chamado «formalismo» não estão no zelo desta invenção constantemente recomeçada de uma nova realidade que é o próprio corpo da arte. Que a doença está noutro lado.»
Mário Dionísio, «O sonho e as mãos – II», Entre palavras e cores – alguns dispersos (1937-1990)

CICLO DE CINEMA «POLÍTICA UMA VEZ POR SEMANA»
Segunda-feira, 7 de Maio, 21h30

Agora que parece que temos pouco que ver com política, embora ela nos determine a vida quotidianamente, apresentamos o ciclo de cinema «Política uma vez por semana». A política não é só a do poder, ou as vias mais ou menos legais para o alcançar, mas também levantamentos populares, lutas pequenas (ou grandes), revoltas e revoluções, de que a História e as nossas vidas se fazem. É impossível separar a Política da História. E a arte – o cinema incluído – tem política dentro.

Nesta sessão deste ciclo, a propósito de Maio de 68 – e o que lhe antecedeu -, projectamos Até breve, espero (1967, 44 min.) Chris Marker e Um filme como os outros (1968, 100 min.) de Jean-Luc Godard. Quem apresenta é António Rodrigues.

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020