30 de Setembro a 1 de Outubro: Oficina de castelhano, cinema com ‘A ilha de Arturo’
OFICINA DE CASTELHANO
Domingo, 30 de Setembro, das 15h30 às 17h30
Em Setembro temos uma nova oficina. Em cinco domingos vamos aprender a falar, ler e escrever melhor castelhano com Ana Rita Laureano.
Perceber o porquê da expressão «no te entiendo» e desmontar ideias rápidas que temos da língua. Dar ferramentas para os participantes aprenderem a língua falando e fazendo. E descobrir e não repetir os vícios do «portunhol».
Nesta sessão, como sobremesa, vamos tratar de «Parceiros».
Para quem tiver algum conhecimento na língua. A partir dos 16 anos. Quem quiser pode trazer textos para serem trabalhados.
CICLO LITERATURA E CINEMA
Segunda-feira, 1 de Outubro, 21h30
Neste dia voltamos a projectar cinema dentro da Casa da Achada, após três meses de projecção na rua. Começa, também, um novo ciclo, «Literatura e cinema». Vamos projectar A ilha de Arturo (L’isola di Arturo, 1962, 90 min.) de Damiano Damiani, a partir do romance de Elsa Morante.
Quem apresenta é Vítor Silva Tavares.
O cinema é (ou já foi) mais popular que a literatura. O facto é que muito cinema se foi fazendo com a literatura, a partir dela. São muitos e muitos os livros (sobretudo romances de todos os tempos, daqueles tempos em que houve – ou há – romances) transformados em cinema. Uns terão sido desfeitos pelo cinema, outros refeitos. Há quem ache que o cinema pode levar à literatura (e pôr mais gente a ler) e quem ache que é o cinema que a mata.
Este ciclo é uma selecção de filmes feitos a partir de obras literárias, umas mais famosas do que outras, e de várias épocas. Os filmes estão ordenados por ordem cronológica dos livros donde partiram e não da realização dos filmes. Dos mais recentes para os mais antigos. Tentamos assim fazer pensar sobre estas duas linguagens e a sua relação.
Recordamos que Mário Dionísio, homem de literatura, se interessou muito pelo cinema. Escreveu sobre filmes. Daí termos feito um ciclo que se chamou «Filmes de que Mário Dionísio falou». Entendeu que a linguagem da literatura é uma e a do cinema é outra. E é isso que enriquece o mundo e nos enriquece. Só assim se pode continuar a ler romances e a ver filmes com gosto. Mesmo quando o «assunto» é o mesmo.