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Na mesa do poeta: jogos de escrita

Hoje, Regina Guimarães propõe-nos
fazermos um jogo de escrita,
em casa ou no quintal,
sozinhos ou acompanhados.
Trata-se de escrever a partir de uma matriz.
Neste caso, partindo de um poema de Mário Dionísio.

Enviem-nos os vossos resultados por email
(casadaachada@centromariodionisio.org)
ou publiquem-nos nos comentários desta notícia.

Primeiro enunciado e seus exemplos (clicar na imagem para ficar maior):

Segundo enunciado e seus exemplos (clicar na imagem para ficar maior):

Um comentário a “Na mesa do poeta: jogos de escrita”

  1. Diana diz:

    uma colher quase nova
    com o cabo quase preto
    numa mesa quase posta
    com uns figos quase secos

    cai e quase prova um pouco
    do sonho quase queimado
    quase presa se vê deste
    peru quente quase morto

    quase harmónica descida
    enche o espaço quase quadro
    de reflexos quase soltos
    queda livre quase a tempo

    a deixa quase bastante
    quase músculo guloso
    é o instante quase nada
    quase tinta do poema

    falar com a máscara na mão
    pela noite arregalada entre cansaços inquietos
    falar com a máscara na mão
    roubando o sonho aos pedacinhos recordáveis

    falar com a máscara na mão
    quando eram poucos os vírus e os actores
    falar com a máscara na mão
    quando eram poucas as bolhas e as bocas

    falar com a máscara na mão
    falar comer olhar fumar amar
    e amar e amar com a máscara na mão

    eis o sorriso cariado

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