Na mesa do poeta: jogos de escrita
Hoje, Regina Guimarães propõe-nos
fazermos um jogo de escrita,
em casa ou no quintal,
sozinhos ou acompanhados.
Trata-se de escrever a partir de uma matriz.
Neste caso, partindo de um poema de Mário Dionísio.
Enviem-nos os vossos resultados por email
(casadaachada@centromariodionisio.org)
ou publiquem-nos nos comentários desta notícia.
Enunciado:
Para ver os desafios anteriores, clicar aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Que luz não é este não ver a quem falamos
Que paz não é este dilema que nos sofoca…
Que azul não é este mar com esta doca…
Que sol não é este eclipse que nos ofusca…
Que luz não é esta vela já apagada…
Que amor nao é este apego que nos mói…
Que primavera não é este frio que nos dói…
Que ar não é este veneno que respiramos…
Que luz não é esta chama já extinta…
Que fel não é este brilho no coração…
Que humanidade não é ser inapaz de perdão…
Que liberdade não é estas algemas que nos prendem…
Que luz não é esta friesta iluminada…
Que vida não é quando tudo não vale nada!