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26 a 29 de Janeiro: Obra literária de Mário Dionísio por Maria Alzira Seixo; Oficina de BD; Leitura de ‘A arte de pintar’; Cinema com ‘Tráfico’; Caso República; revista Golpe d’Asa

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A OBRA LITERÁRIA DE MÁRIO DIONÍSIO
por Maria Alzira Seixo
Sábado, 26 de Janeiro, 16h

É neste sábado que acontece a primeira sessão, inserida no ciclo «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», sobre a obra literária de Mário Dionísio por Maria Alzira Seixo.

Nesta sessão, «Autobiografia, crítica e ensaio», vamos falar sobre as Fichas, o estudo sobre Guilherme de Azevedo (1946), o caso Redol, os prefácios (anos 50 a 70), e a Autobiografia (1986).

Em seis sessões mensais, Maria Alzira Seixo, professora catedrática da Faculdade de Letras de Lisboa, apresenta a obra literária de Mário Dionísio. Nos outros meses trataremos a poesia, o conto, o conhecimento da arte, o romance; e por fim, em Junho, serão discutidas conclusões, dissenções e aberturas.

«Dizer, na relação de criar, foi, parece-nos, o essencial da actividade deste escritor, que sempre lidou com imagens, as da visão do mundo e as da sua expressão, as da configuração alienante e as de uma possível abertura de horizontes bloqueados. Daí que a sua preocupação cultural fosse sempre constante, e que o seu trabalho da palavra arriscasse sentidos que a procura do rigor e da nitidez não afastavam da perplexidade e da dúvida.»
Maria Alzira Seixo, no texto «Mário Dionísio, cultor de imagens», publicado em «Não há Morte nem Príncipio» – a propósito da vida e obra de Mário Dionísio (Biblioteca-Museu República e Resistência, 1996)

Cartaz Oficina BD JAN 13_cartaz paleta

OFICINA DE BANDA DESENHADA
Domingo, 27 de Janeiro, das 15h às 18h

Nos domingos de Janeiro acontece mais uma oficina, desta vez de Banda Desenhada, com José Smith Vargas.

Experimentar um meio de expressão simples, eficaz e com possibilidades infinitas, unindo texto e imagem, mesmo para quem pensa que não sabe desenhar.

Para todos a partir dos 12 anos. Última sessão desta oficina.

Segunda 28

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 28 de Janeiro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.

Nesta sessão continua a leitura comentada, com projecção de imagens e exercícios de desenho, de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido e anotado por Mário Dionísio, por José Smith Vargas.

CICLO DE CINEMA – DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM
Segunda-feira, 28 de Janeiro, 21h30

Nesta segunda-feira deste novo ciclo de cinema sobre o dinheiro, projectamos Tráfico (1998, 112 min.) de João Botelho, que vem apresentar o filme.

Parece que o centro do mundo é o dinheiro. A falta de dinheiro, o pouco dinheiro, o muito dinheiro, o demasiado dinheiro, o dinheiro guardado – a poupança até tem direito a dia mundial -, o dinheiro usado, o dinheiro roubado, o dinheiro emprestado, oferecido ou por oferecer, ou bem ou mal distribuído, e por aí fora.
Se todos tivéssemos dinheiro, não havia Banco Alimentar. Se todos tivéssemos dinheiro, não se morria à fome, nem havia misericórdias, nem ONGs de caridade, nem IPSSs, nem subsídios de desemprego e de reinserção (quando os há), etc., etc. Nem nasceriam zonas francas nem casinos. Nem quase seriam precisos tribunais que julgam assassinatos, roubos, heranças, partilhas, limites de propriedades… com o dinheiro ao centro.
O dinheiro é mesmo o centro do mundo. E, porque parece sê-lo cada vez mais, e sempre de outras maneiras, organizámos este ciclo de filmes, maior que os anteriores.

Ver aqui a restante programação do ciclo.

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PROJECÇÃO E DEBATE
CASO REPÚBLICA
Terça-feira, 29 de Janeiro, 21h30

Nesta noite projectamos o documentário Caso República (República: journal du peuple, 1998, 55 min.) de Ginette Lavigne. Após a projecção há debate com a presença da realizadora e dos jornalistas Adelino Gomes e Margarida Silva Dias.

Sinopse: Portugal 1975. Há um ano que a «revolução dos cravos» faz sonhar. Em nome do poder popular, fábricas, terras e casas são ocupadas. Em Maio de 1975, o jornal diário República é ocupado pela comissão de trabalhadores. Este acontecimento cristaliza de súbito tudo o que está em jogo na revolução portuguesa: a luta já não é entre a direita e a esquerda, mas entre a esquerda revolucionária e a esquerda parlamentar. Os media internacionais percebem claramente o que está em causa: durante dois meses, o «caso República» está nas primeiras páginas. Portugal 1998. Alguns actores desta história: administrativos, jornalistas, tipógrafos, recordam o sucedido.

«O lugar do espectador só pode ser o do mal-estar: o que lhe é dado a ver é precisamente o que historicamente foi riscado como presença, olhar, escuta, desejo, amor, revolta. Mas acontece que o povo ausente hoje, cuja ausência as nossas três personagens marcam, esse povo estava presente ontem – foi filmado, os arquivos mostram-no, a despedir os patrões, a ocupar as mansões, a tomar conta dos jornais… a fazer a revolução. O cinema rasga o tempo. A presença tornou-se ausência: a ausência, presença. Como diz um dos senhores, um jornalista socialista, o caso República é inimaginável hoje. Ele seria impossível, impensável. Pensemos nisso.»
Jean-Louis Comolli

golpedasa

APRESENTAÇÃO DA REVISTA
GOLPE D’ASA nº 2
Sábado, 26 de Janeiro, 18h30

A Casa da Achada recebe a apresentação do nº 2 da revista de poesia Golpe d’Asa, proposta pela sua direcção.

O poeta convidado do caderno central, José-Alberto Marques (autor do 1.º poema concreto português), fará uma performance com hino pessoal.

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020