Ligações rápidas

Horário de Funcionamento:
Segunda, Quinta e Sexta
15:00 / 20:00

Sábados e Domingos
11:00 / 18:00

 

 

Áreas Principais

»

«

 

 

25 de Abril na Casa da Achada – Inauguração da exposição «Deus no telhado e os novos anjos»

No final da tarde de 25 de Abril a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, em colaboração com a Lega di Cultura di Piadena, abriu as suas portas para mostrar uma nova exposição, «Deus no telhado e os novos anjos» de Giuseppe Morandi.

Neste dia chuvoso as pessoas iam chegando da manifestação do 25 de Abril, que terminava no Rossio, e de outros lados. Enquanto se esperava pela as hora anunciada para a inauguração, às 19h, as pessoas iam conversando e vendo a nova exposição de fotografia.

Pouco passava da hora marcada quando o Coro da Achada cantou duas canções para iniciar a festa: «Coro da Primavera» de José Afonso e «La lega», canção popular italiana. Com a sala da exposição cheia houve uma pequena conversa para receber os visitantesEduarda Dionísio explicou os motivos que levam a Casa da Achada a mostrar uma exposição diferente das anteriores e nesta data (no 25 de Abril, em Itália, comemora-se o fim da II Guerra Mundial e o fim do regime fascista); Giuseppe Morandi falou da emoção que sentiu quando viu a manifestação no Rossio; e ainda falaram Gianfranco Azzali e Paolo Barbaro.

O Coro da Achada voltou a cantar: «Mãos», «Pior que não cantar», «As papoilas», «Tiro-no-liro», «E o asfalto é tão largo», «Canto de esperança», «Encontrei um banqueiro…» e «A semana sangrenta». E, assim, abriram-se as portas do jardim e do terraço para toda a gente poder comer e beber, conversar o que apetecer, ou ver melhor a exposição. A festa ainda durou umas horas, com mais cantos, gaitadas e danças.

Foi também lançada a Ficha 4, o boletim da Casa da Achada, que nesta edição, entre outros, conta com um conjunto de textos sobre a exposição inaugurada, um texto sobre a festa da Lega di Cultura di Piadena de 2012, um texto de Filomena Marona Beja («Uma biblioteca ao virar da esquina»), e dá ainda uma mirada sobre a próxima edição da Casa da Achada – «Ver agora melhor o mais distante – A partir de pinturas e desenhos de Mário Dionísio» de Regina Guimarães. A Ficha 4 traz ainda um suplemento, «Mário Dionísio e o desenho como processo revelador» de Paula Ribeiro Lobo. Também está disponível o catálogo da exposição que inclui textos de Peter Kammerer, Paolo Barbaro e outras informações sobre a exposição, o autor e a Lega di Cultura di Piadena.

No dia seguinte, 26 de Abril, houve uma conversa sobre a exposição – «Olhares sobre os novos anjos» -, que juntou o autor, Giuseppe Morandi, Gianfranco Azzali da Lega di Cultura di Piadena, Paolo Barbaro, Peter Kammerer, Jorge Silva Melo e os fotógrafos André Beja, Camilla Watson, Catarina Botelho e Luís Rocha. Entre histórias das fotografias e dos fotografados, conversas sobre a fotografia social e o retrato de trabalhadores e imigrantes, ficámos a perceber o que move Giuseppe Morandi a fotografar aqueles que conhece bem. André Beja sobre a fotografia de Morandi escreveu um texto no seu blogue, metrografismos.

A exposição pode ser visitada até ao dia 28 de Maio.

Deixe um comentário

 

voltar às notícias

André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020