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A Casa da Achada em Alhos Vedros

No passado 6 de Dezembro a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio viajou até Alhos Vedros, a convite do CACAV – Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros.

Depois de um convívio na Casa Amarela, sede do CACAV, seguimos para o Moinho de Maré, onde iria decorrer a sessão ‹‹Mário Dionísio – Dedicatória››. A sessão começou com a leitura a várias vozes de textos de Mário Dionísio, na sua maioria retirados da Autobiografia (1987), com projecção de fotografias, pinturas e documentos.

‹‹Caminhamos para onde? Para a destruição total, aqui e no Planeta inteiro? Ou, computadorizadamente, para um mundo inteiramente novo (novas linguagens, novos sentimentos) que não posso, e isso me desespera, prever sequer como será?

Desprezível, entretanto, me parece o sorriso fe­liz dos que, no meio da tempestade e das matas em chamas, fingem não dar por elas. Há os que igno­ram (a fome, a poluição, a droga, a sida, o trabalho de menores à vista de toda a gente, a subversão da democracia democraticamente feita por dentro em nome dela, a agressividade, a ameaça nuclear), há os que simulam ignorar. Em qualquer dos casos: desprezível. Nisto insisto. É preciso insistir. Um antiquíssimo espelho põe-se-me na frente: É preci­so? Essa é boa! É preciso? Ou serás mesmo incu­rável?

E, no entanto, tímidas esperanças se aproximam (sou incurável, sim, não deixarei de sê-lo!): certos aspectos do poder local, um alegre formigar de ac­tividades culturais de jovens que se alarga, de den­tro, por esse país fora e que era impossível antes, não esquecer: e que era impossível antes.››

Após a leitura, foi a vez do Coro da Achada cantar várias canções do seu reportório, entre as quais algumas com letra de Mário Dionísio.

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André Spencer e F. Pedro Oliveira para Casa da Achada - Centro Mário Dionísio | 2009-2020