Vive quem vive
Morreu no dia 1 de Agosto Vítor Ribeiro (Maçariku), sócio fundador e membro da direcção da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Esta casa só existe por sua causa. Muito do que se aqui se tem feito a ele se deve. Todos aqueles que colaboram nesta casa e que dela têm usufruído muito lhe devem. Era uma pessoa com ideias e saberes que mais ninguém tinha e que produziram outras ideias e saberes. Tantos aprendemos tanto com ele. Por todo o lado. Em Lisboa, que dizia conhecer como a palma da sua mão, nos Olivais, em São Bento, no Passos Manuel, no PREC, no PSR, no Tropa Não, no SOS Racismo, nas manifs, no Palmeiras, na Feira da Ladra, nos respigos de lixos e velharias, na Abril em Maio, na Cinemateca, na Casa da Achada, nos bastidores dos teatros, dos cinemas e dos colectivos. Vive quem vive. Há, de facto, pessoas insubstituíveis.
Ha’. De facto. Sempre. Maçariku sempre!
Consternada.
Sem palavras.
Um grande abraço amigos.
Do Maçariku chegaram-me sempre coisas boas, o melhor “Bom dia!” a qualquer hora do dia ou da noite. Há, de facto, pessoas insubstituíveis.
Muita força e podem contar sempre comigo para qualquer ajuda que precisem. Um grande e sentido abraço.
Querido Maçariku.
Vai dando uma olhada aqui pelo pessoal amigo.
Muitas saudades, já. Um abraço do tamanho do mundo para a Eduarda e a Diana – tenciono ir dá-lo pessoalmente.
Muita pena.
Grande abraço
Sempre que dermos cara pela Justiça e um Mundo Melhor, sempre que partilharmos saberes e em conjunto disfurtarmos de actos culturais, Maçariku, cá estarás connosco. Sempre
Vive mesmo. Abraço
Um abraço forte à Eduarda e Diana! O Maçariku fica nas nossas vivências e experiências de vida!
O Maçariku tinha um sorriso caloroso, luminoso… assim ficará!
Um abraço à Eduarda e à Diana.
Que tristeza que grande falta vais fazer à Eduardo e à nos todos. Obrigada por Tua amizade. Solveig
Grande companheiro de turma no Passos Manuel RIP
Doí muito ver partir este homem bom e inspirador. Era uma pessoa tão terna, gostava muito dele. Um grande e forte abraço Eduarda. Não estou em Lisboa para to dar pessoalmente. Tristeza!
Carissime Diana ed Eduarda, sapevo che Macariku era ammalato ma che era anche forte e speravo che ce l’avrebbe fatta. Non è stato così. Macariku era un uomo buono, sempre disponibile, intelligente e sorridente. Persone come lui sono fondamentali in qualsiasi associazione e sentiremo la sua mancanza. Macariku era un compagno, un vero compagno. Vi abbraccio forte e mi unisco al dolore di tutte le persone che l’hanno conosciuto e gli hanno voluto bene.
Uma amiga comum telefonou-me a dar-me a notícia. Uns dias depois, tal como tinha sido a sua vontade. Viva quem viva a sua vontade. O meu contacto com ele vem desde os tempos dos Olivais, o Maçariku ainda não tinha a cabeleira nem a farta barba mas já era o mesmo. Ou ainda era o mesmo. Eu gostava dele. Muito. abraço á Eduarda e à Diana e a todos os que se Acharem nele.
Guardo um amigo que me soube acolher e gostar de Lisboa. Guardarei também os filmes que me deu a ver e ajudou a gostar.Guardo o seu sorriso. Abraço à Eduarda.
Fico triste, mas com grandes lembranças para partilhar. Um abraço muito forte a todos os amigos da Casa da Achada.
Olá boa tarde,
Em nome da equipa IMVF gostaríamos de manifestar as nossas sinceras condolências à família e colegas do Vítor. Apenas hoje tivemos conhecimento do seu falecimento o que nos deixou em grande consternação. Nos últimos anos, contámos com o profissionalismo do Vítor, assente na sua disponibilidade e amabilidade. Recordaremos não apenas as suas qualidades profissionais, mas sobretudo as humanas.
Guardo o seu sorriso, o seu riso, a sua ironia, o gosto pela vida.
A Casa da Achada é um dos espaços mais importantes de Lisboa, que veio marcar a vida de muitos de nós.
Abraços a toda a equipa e à Eduarda em especial.
Foi um amigo de há trinta anos… até Agosto, até sempre! Fica-nos a amizade desinteressada
Chegou ao prédio de 11 andares da Rua Cidade de Bolama ainda no longo rescaldo das cheias de 67 e do maio de 68. Recordo-me que lhe impusemos a designação de “Maçarico” ou Maçariku se quiserem, por ser um novato, por ter chegado depois dos outros, vindo da Madragoa. Seria? A sua presença depressa se impôs, entre tantas presenças que todas as noites insistiam em “ir à rua” num bairro novo e ainda nos arredores da cidade. Criaram-se desde então fortes laços de solidariedade, para além das inevitáveis rivalidades entre rapazes na busca da sua afirmação individual e na competição das “conquistas”. O 25 de Abril reforçou-os. Nesse bairro proletário, pequeno-burguês, de classe média, nesse bairro interclassicista, nesse prédio interclassista, o “Maçarico” já revelava ao seu único instinto de resistência e sobrevivência. Sempre até aos limites. Partiu com dignidade. Também por isso, um grande abraço em nome das longas horas de copos, de discussões, de cumplicidades, de desacordos. Eram outros tempos, não eram, amigo Maçarico?
Maçarico
Tu serias o primeiro a não querer estas coisas. Era bom não carpir para não ficares com dores de barriga. E cá estou a chatear também. Mas a malta tem saudades. Muitas mesmo.
Saudades.