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20 a 22 de Outubro: ‘Le feu qui dort’ e ‘Terceira idade’ de Mário Dionísio; oficina «Inventar fabricando»; leitura de ‘Lições do passado’; cinema com ‘Pagos a dobrar’

MÁRIO DIONÍSIO, ESCRITOR E OUTRAS COISAS MAIS
Sábado, 20 de Outubro, 16h

Por motivos alheios a sessão de «Mário Dionísio, escritor e outras coisas mais», programada para o sábado passado, foi adiada para este sábado, dia 20 de Outubro.

Nesta sessão António Carlos Cortez vem falar-nos sobre os dois últimos livros de poemas de Mário Dionísio: Le feu qui dort e Terceira idade.

Une pluie de taureaux est tombée sur la ville
Comme les autres peu à peu j’ai accepté mon sort
en creusant dans la chair 1’ennui de mon asile

Tout est tranquille enfin chez moi   Enfin tout dort
Les souvenirs et les désirs et les remords
tout doucement s’étiolent

Adieu les rêves et les colères qui s’envolent
sans amertume et sans regret

Mais sous la peau de tout mon corps
dans les replis les plus caches comment le taire
le feu qui dort est éveillé

Mário Dionísio, Le feu qui dort

 

Acaso interessa
a data do nascimento
ou a de agora?

A nossa idade é a do mundo
A dele a nossa

Ao longe lenta uma carroça
leva-nos mortos para o
fundo do tempo

E ele ali mesmo recomeça a
toda a hora

Mário Dionísio, Terceira idade

OFICINA «INVENTAR FABRICANDO»
Domingo, 21 de Outubro, das 15h30 às 17h30

Em Outubro continuamos a oficina «Inventar fabricando»que não se destina só aos que participaram nela em Agosto, mas também a novas mãos que se queiram juntar.

A partir de objectos de cozinha fizeram-se outros objectos, muitos, que serão antes personagens. Foram nascendo quase histórias. E ainda mais histórias nascerão em Outubro. E se delas fizéssemos livros?
Mais invenções, mais fabricos, mais aprendizagens. Pierre Pratt, desenhador, volta a convidar Filomena Marona Beja, escritora, que já se meteu ao barulho.

Para todos a partir dos 6 anos.

CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 22 de Outubro, 18h30

Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas ou que estão relacionadas com A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio.

Nesta sessão continuamos a leitura comentada, com projecção de imagens, de Lições do passado de Georg Schmidt, que foi director do Museu de Belas-Artes da Basileia, por Rui-Mário Gonçalves.

«O texto de Georg Schmidt liga este volume ao primeiro da nossa Histoire de la Peinture Moderne, de Baudelaire à Bonnard, de Maurice Raynal. Para o leitor que não tenha seguido os desenvolvimentos que apresentávamos nessa última obra, ele constitui uma introdução indispensável ao estudo que dedicaremos mais especificamente ao Fauvismo e ao Expressionismo, visto que toda a história da pintura do século XIX se encontra aí resumida numa síntese sugestiva, com as suas correntes principais, as suas tendências, as suas escolas e as personalidades excepcionais que o marcaram, desde Ingres a Bonnard, passando por Delacroix, Courbet, Manet, Monet, Cézanne, Gauguin, Van Gogh e Toulouse-Lautrec.
É só nessa perspectiva que surge o verdadeiro significado dos dois movimentos, o Fauvismo e o Expressionismo, sobre os quais nos debruçamos aqui.»
Texto introdutório de Histoire de la peinture moderne: Matisse, Munch, Rouault, fauvisme et expressionnisme, editado pela Skira em 1950.

CICLO LITERATURA E CINEMA
Segunda-feira, 22 de Outubro, 21h30

Nesta sessão projectamos Pagos a dobrar (1944, 107 min.) de Billy Wilder, a partir do romance de James M. Cain.
Quem apresenta é João Pedro Bénard.

O cinema é (ou já foi) mais popular que a literatura. O facto é que muito cinema se foi fazendo com a literatura, a partir dela. São muitos e muitos os livros transformados em cinema. Uns terão sido desfeitos pelo cinema, outros refeitos. Há quem ache que o cinema pode levar à literatura (e pôr mais gente a ler) e quem ache que é o cinema que a mata.
Este ciclo é uma selecção de filmes feitos a partir de obras literárias, umas mais famosas do que outras, e de várias épocas.  Tentamos assim fazer pensar sobre estas duas linguagens e a sua relação.
Mário Dionísio, que muito pensou e escreveu sobre a literatura e o cinema, entendeu que a linguagem da literatura é uma e a do cinema é outra. E é isso que enriquece o mundo e nos enriquece. Só assim se pode continuar a ler romances e a ver filmes com gosto. Mesmo quando o «assunto» é o mesmo.

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