19 a 21 de Janeiro: ‘Quarteto de Alexandria’ de Durrell por Francisco Louçã; Oficina de BD; leitura de ‘A arte de pintar’ de Klingsor; cinema com ‘Esplendor na relva’; Exposição «Mário Dionísio – Vida e Obra» na Amadora; apresentação ‘Em trânsito, em morte’
15 de Janeiro de 2013LIVROS DAS NOSSAS VIDAS
O quarteto de Alexandria de Durrell
Sabádo, 19 de Janeiro, 16h
Nesta sessão Francisco Louçã vem falar-nos de Quarteto de Alexandria de Lawrence Durrell.
31.ª sessão de uma série com periodicidade mensal, a partir de livros e autores referidos por Mário Dionísio num depoimento sobre «Os livros da minha vida».
OFICINA DE BANDA DESENHADA
Domingo, 20 de Janeiro, das 15h às 18h
Nos domingos de Janeiro acontece mais uma oficina, desta vez de Banda Desenhada, com José Smith Vargas.
Experimentar um meio de expressão simples, eficaz e com possibilidades infinitas, unindo texto e imagem, mesmo para quem pensa que não sabe desenhar.
Para todos a partir dos 12 anos. A oficina continua no domingo 27 de Janeiro.
CICLO A PALETA E O MUNDO III
Segunda-feira, 21 de Janeiro, 18h30
Na 3ª parte do ciclo «A Paleta e o Mundo» lemos obras que foram citadas em A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio, ou obras de autores seus contemporâneos.
Nesta sessão continua a leitura comentada, com projecção de imagens e exercícios de desenho, de A arte de pintar de Tristan Klingsor, traduzido e anotado por Mário Dionísio, por Eduarda Dionísio.
CICLO DE CINEMA – DINHEIRO PARA QUE TE QUEREM
Segunda-feira, 21 de Janeiro, 21h30
Nesta segunda-feira deste novo ciclo de cinema sobre o dinheiro, projectamos Esplendor na relva (1961, 124 min.) de Elia Kazan. Quem apresenta é João Pedro Bénard.
Ver aqui a restante programação do ciclo.
EXPOSIÇÃO «MÁRIO DIONÍSIO – VIDA E OBRA» NA AMADORA
na Biblioteca Piteira Santos (Reboleira, Amadora)
de 18 de Janeiro a 2 de Março de 2013
A exposição itinerante «Mário Dionísio – Vida e Obra» vai inaugurar na Amadora, na Biblioteca Municipal Fernando Piteira Santos.
A exposição, que esteve patente na Casa da Achada em 2011 – e que entretanto já passou por muitos sítios diferentes do país -, é composta por 13 painéis biográficos com textos, excertos de jornais, fotografias, reproduções de obras de arte, e outras informações sobre a vida e a obra de Mário Dionísio, nas suas mais diversas áreas.
Inauguração: 18 de Janeiro, 18h
A inauguração conta com intervenções de Eduarda Dionísio e do presidente da Câmara Municipal da Amadora, Joaquim Moreira Raposo. Também acontecem um conjunto de leituras de textos autobiográficos com projecção de imagens, «Mário Dionísio contado por Mário Dionísio», e canta o Coro da Achada.
No dia 2 de Março, a partir das 14h30, também acontece um ciclo de palestras sobre as várias facetas de Mário Dionísio (professor, escritor, pintor e cidadão), onde participam Rui Canário, Cristina Almeida Ribeiro, Regina Guimarães e Eduarda Dionísio.
APRESENTAÇÃO DO LIVRO
EM TRÂNSITO, EM MORTE DE IVO MARTINS
Sábado, 19 de Janeiro, 18h
A Casa da Achada recebe a apresentação do livro Em trânsito, em morte, de Ivo Martins, proposta pela editora 7Nós.
A 7 Nós acaba de publicar o título Em trânsito, em morte, de Ivo Martins, um autor que tem vindo a escrever regularmente sobre arte e jazz em diferentes publicações, mas que conhece com este livro a sua estreia editorial.
Uma luz branca, branca e densa, atravessa a todo o momento a leitura desta obra, não nos deixando escapar à ferida da lucidez.
Em trânsito, em morte é uma recolecção e justaposição de impressões, ideias, pequenas ficções, narrativas e digressões reunidas por contaminação num corpo discursivo de estatuto indefinido: nem “ensaio”, nem “romance”, nem “autobiografia”, nem “diário”. O tema deste livro é volátil e difuso – estamos perante uma escrita “sem assunto” e “sem tópico” que, profusa e expansiva, se ocupa de todos os grandes assuntos e grandes tópicos da hipercontemporaneidade (política, arte, sociedade) ao mesmo tempo que faz correr, em linhas paralelas, movimentos subterrâneos pelo interior de um espaço privado feito da solidão, dos impasses e micro-eventos da vida íntima e interior. O seu discurso surge-nos como a dissecação crítica, violenta e desassombrada, da realidade actual, elaborada a partir das fronteiras exíguas e claustrofóbicas de um apartamento suburbano, olhando para o exterior através das molduras das suas janelas e dos ecrãs de televisão. O sentimento específico do autor em relação ao real é, assim, perturbado e amplificado pela luz dos néons e da electricidade estática – símbolos de uma representação mediada (e, por conseguinte, não original) do mundo, que o distorce e submete a estratégias mitologizantes de alienação e a lógicas corruptas de comércio e mercado. A narrativa contida nesta obra desenha o mapa de uma viagem pela paisagem mental do contemporâneo, marcada pela devastação e, por vezes, por clarões pontuais e inesperados de beleza.
A publicação de Em trânsito, em morte apresenta aos leitores uma voz literária singular e introduz na frágil paisagem do pensamento crítico português, um inesperado exemplo de seiva crítica, exuberante e quase selvagem, impossível de ser catalogada ou enquadrada em qualquer corrente intelectual ou sistémica (académica, política ou literária).
«Começámos a aceitar servilmente este estado de coisas e, quando já não somos capazes de esboçar o mais pequeno gesto de recusa sobre a participação no lento processo de destruição em massa em que estamos envolvidos, encontramo-nos prontos a ser vítimas da exploração e de um esmagamento da individualidade, acompanhados da maior de todas as farsas. A democracia relativiza todas as formas de exploração que se assumem como a maior ignomínia do nosso tempo.»
DIÁLOGOS URBANOS: RISCO E RESILIÊNCIA
Diálogo 2 – Espaços e Urbanidades – Os Silos do Intendente
Terça-feira, 22 de Janeiro, das 14h às 19h30
O IN+ – Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento do Instituto Superior Técnico, inserido no projecto Laboratórios na RUA, organiza este encontro onde pretende apresentar e discutir os projectos dos estudantes de Arquitectura do IST.